Fanfic: Obviously, I love you. | Tema: Anahi, Alfonso Herrera, AyA, Ponny

Any: Amor, vai se divertir com os meninos e para de me cuidar pela janela- olhava pela janela de seu quarto e via Poncho observá-la.

Poncho: Tá, eu vou, mas vocês se comportem também.

Any: Você não confia em mim?- perguntou com a voz manhosa.

Poncho: Confio em você mais do que em mim mesmo- ela riu.

Any: Aproveita a última noite sem uma aliança bem grossa nesse seu dedinho.

Poncho: Se cuida e cuida do nosso tesouro com essas dindas loucas.

Any: Eu amo você bebê, até amanhã.

Poncho: Não se atrasa, vou ficar no altar te esperando vida.

Se despediram e foram curtir suas despedidas. Any pediu as amigas algo mais intimista e foi assim, alugaram parte de um barzinho e lá curtiram a noite, conversaram e sonharam juntas, mais uma vez. Poncho e os amigos foram para uma boate, Poncho mais viu os amigos dançarem e beberem, mas mesmo não bebendo muito, se divertiu demais.

O grande dia chegou.

Poncho olhou para o espelho e foi como olhasse um visor com várias imagens e momentos com sua Any. Lembrou do dia em que a conhecera, o primeiro dia de aula da primeira série, ele com sua mochila do Super Homem entrava no novo prédio, era o dia de ser "mocinho", olhava cada detalhe, as paredes coloridas, as salas repletas de livros e fantoches quando olhou para a loirinha emburradinha toda de rosa com mochila da Barbie, chegou perto e perguntou porque aquela carinha, lembra até hoje da resposta. As amiguinhas de Any tinham mudado de escola ou de cidade, não tinha mais amigos naquela escola, Poncho falou que agora ela tinha um amigo e assim iniciou a amizade da loirinha que fez seu coração acelerar. Lembrou de quando morria de ciúmes quando ela apresentava algum namorado e morria um pouco mais quando ela inventava de dormir com ele e não parava um momento o deixando louco de vontade. 

Agora se via ali, impecável como sempre, como os anos que passaram o fizeram ficar. Os cabelos bem penteados para trás com gel, o terno bem alinhado e imponente, aqueles olhos verdes que costumavam ser cheios de mistérios agora tinham dois brilhos a mais. Nunca tinha imaginado, nem mesmo em seus sonhos mais esperançosos, casar-se com Any e ainda mais, constituir uma família ao lado dela. Sentia falta da sua mãe, mas sabia que onde ela estivesse, ela estava feliz por ele. Pegou a mala que separou para a lua de mel e desceu as escadas, seu pai estava a sua espera na sala. 

Armando: Acho que meu menino cresceu demais. 

Poncho: Sem chororô seu Armando.

Armando: Sou seu pai ainda e quero te falar algumas coisas. Any é sua metade desde o dia que você botou os olhos nela, ela é seu oposto, doce, compreensiva, carinhosa, bondosa, ela é alto astral e combina com seu mau humor, o jeito que ela leva a vida é diferente do seu, mas eu nunca tive dúvida que vocês casariam, assim como sua mãe, que a amava como uma filha e você sabe que ela é da família mesmo sem carregar nosso sobrenome. Hoje você dá o passo mais importante em sua vida, eu quero que você preserve esse sentimento por ela até seus últimos dias, que você cuide e proteja ela dos males desse mundo e sobretudo meu filho, ame sua família e pare um pouquinho de se estressar com o trabalho, o seu velho pai ainda pode tocar a empresa com apenas a sua ajuda.

Poncho: Não se preocupa pai, Any é minha vida e eu daria tudo pela felicidade daquela loirinha, sobre o trabalho depois conversamos mais. Obrigado por sempre ser presente e ter me proporcionado muita coisa, você e a mamãe são meus exemplos de amor até nas horas mais difíceis. 

Armando: Hora de casar campeão, vamos para a capela.

Poncho sorriu e abraçou o pai, junto com sua mala entraram no carro e seguiram rumo a capela.