Fanfic: Onde Estás (aya) Finalizada | Tema: Anahí & Alfonso

Anahí ficou um tempo parada mordendo o lábio inferior. Sentiu uma dorzinha, era como se estivesse perdendo a virgindade outra vez, afinal eram dez anos sem sexo. Começou a se movimentar devagar enquanto observava Poncho que estava de olhos fechados. Aumentou o ritmo e já estava cansada dele ficar parado sem fazer nada, quando sentiu as mãos dele apertando suas coxas e subindo até sua b***da intensificando os movimentos. Poncho inverteu as posições ficando por cima e começou a estocá-la forte, do jeito que sabia que ela gostava e ficava louca. A cada estocada um gemido saía da boca de Anahí que mordeu seu lábio inferior para tentar abafá-los. Chegaram ao ápice juntos e Poncho ficou observando Anahí de olhos fechados. Ela ficava ainda mais linda quando g***va. Uma lágrima solitária escorreu pelos olhos dela e ele rapidamente a enxugou com seu polegar.

Anahí os abriu e o encarou nos olhos. Ele não mostrava arrependimento, nem amor. A verdade era que ele não demonstrava nada, estava com um olhar vazio.

─ Senti falta disso. – sussurrou ela.

Poncho balançou a cabeça e saiu de dentro dela indo direto para o chuveiro. Anahí sentiu uma dor no peito, um vazio. Se virou para o lado agarrada às cobertas e chorou em silêncio. No banheiro Poncho ouvia algumas fungadas de Anahí e se sentia mal com isso, mas quando se lembrava do passado seu peito se contraía. Quando terminou o banho voltou para o quarto e soube que Anahí ainda estava acordada.

Engoliu em seco ao perceber que ela ainda estava só com o sutiã, mas se deitou se virando para o lado oposto e tentou dormir, já que no dia seguinte pegariam um voo logo cedo.

***

Já estavam dentro do avião, eram dez da manhã, e até agora não trocaram uma só palavra.

─ Sobre ontem... – começou ela, mas foi interrompida por Poncho .

─ Não vai mais se repetir.

Um nó se formou na garganta de Anahí , mas não ia chorar na frente dele. Seu orgulho era maior.

─ Não nos prevenimos. – o olhou receosa.

─ Você não toma remédio? – perguntou ainda sem olhá-la.

─ Foram dez anos, Poncho , por qual motivo eu iria continuar tomando remédio? – disse como se fosse óbvio.

Poncho a olhou pela primeira vez.

─ E agora?

─ E agora que eu posso voltar a tomar, mas demora pra fazer efeito. Ao menos eu tinha que ter começado com ele no mínimo umas duas semanas antes. E bom, são setenta e duas horas pro esperma chegar, então temos que contar com a sorte. – sorriu sínica.

Poncho suspirou e assentiu vencido. Não poderia ter um filho, não com Anahí .

Anahí encostou a cabeça na janelinha e o avião decolou. Sempre quis ter um filho com ele, mas não agora. Um bebê agora poderia acabar com seus planos.