Fanfic: Diga Sim (VyC) | Tema: Pareja Tekila, Victoria Ruffo, César évora

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*Manhã seguinte* (Apartamento de Victoria) DF

Victoria: (despertava lentamente, e tinha a impressão de que sua cabeça iria explodir).

X: (Entrando no quarto dela com uma bandeja de café da manhã, e colocou sobre a cama) – Bom dia madrasta!

Victoria passou as mãos por seus cabelos revoltos e olhou para Gaby.

Gabriela: (começou a rir, e abriu as cortinas do quarto). – Já esta na hora de despertar!

Victoria: - Ah não Gaby! (tapou o rosto com um travesseiro).

Gabriela: - Deixa de ser dramática, acaso faz ideia de que horas são?

Victoria: - Não me importa... Ai minha cabeça esta estourando.

Gabriela: (riu) – Também encheu a cara, o que queria? Esqueceu que ressaca existe?

Victoria: - Que? (fez cara de confusa, ainda estava despertando).

Gabriela: (entregou a xícara de café a ela). – Como se sente?

Victoria: (segurou a xícara). – Não sei, tive um sonho estranho.

Gabriela: (franziu o rosto) – Sonho? Qual?

Victoria: - Sonhei que o César estava aqui. (tomou o café)

Gabriela: (nesse momento deu um gargalhada que até os vizinhos puderam ouvir) – hahahahaa, sonho? (tornava a rir) Você acha mesmo que foi sonho? Hahahahaha...

Victoria: (Vicky esbugalhou os olhos de espanto e quase se engasgou) – Ai meu DEUS!

Gabriela: (só faltava cair de tanto rir) – Não faz essa cara, quero saber de tudooo?

Victoria: (deixou o café de lado, e colocou as mãos na cabeça) – Tudo o quê Gaby?

Gabriela: - Da festa e do pós ‘’festa’’, da Hola! (piscou os olhos).

Victoria: (começou a recordar a noite anterior), - Ah que vergonha! Céus, não é possível! (cobriu o rosto sem crer).

Gabriela: - Ah e por falar nisso mandei o chofer buscar o seu carro no Clube.

Victoria: - Meu carro?!

Gabriela: (a imitou) – Meu Carro?! Mas é claro, o César disse que você não tinha condições de dirigir, resumo da história ele te trouxe no carro dele e o seu ficou por lá.

Victoria: - Então eu não sonhei, (levantou-se da cama e começou a andar de um lado pro outro). Ah Victoria Eugeniaaa! (ela na cabeça)

Gabriela: - Calma ai, você não se lembra?

Victoria: (lembrando-se do que havia acontecido) – Por um momento achei que tivesse sido um sonho.

Gabriela: - Então agora já viu que não foi.

Victoria: - Ah que vergonha!

Gabriela: - Relaxa, já acostumei com você assim. (gargalhou)

Victoria: - Gabrielaaa! (disse brava).

Gabriela: - Desculpas, eu só estava brincando.

Victoria: - Eu não acredito que fiquei bêbada.

Gabriela: - UI, você tinha que ver. Coitado do cubano...

Victoria: - Era só isso que me faltava para piorar as coisas.

Gabriela: - Acho que você vai ter que pedir desculpas a ele.

Victoria: - Ele deve estar furioso comigo, e já estava tudo de mal a pior.

Gabriela: - Tranquila Vicky, agora você tem que curar essa ressaca e ir gravar!

Victoria: - Minha cabeça esta girando.

Gabriela: - Bom, tome um banho e se arrume que eu te levo até a Televisa.

Victoria: - E as crianças?

Gabriela: - Os deixei na escola bem cedo, e o Omar me disse que iria busca-los.

Victoria: - Obrigado Gaby.

Gabriela: (entregou o celular a ela) – Por falar em nisso ele já ligou umas mil vezes.

Victoria: (pegou o celular) – Eu ligo depois (revirou os olhos).

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 *TELEVISA – SAN ANGÉL*  (Horas depois).

 ‘’Victoria saiu de seu camarim para tomar um café quando avistou César falando ao celular próximo a entrada do refeitório, e decidiu esperar que ele terminasse a chamada para se aproximar dele’’.

(Victoria caminhou ate onde ele estava e olhou para ele um tanto apenada)

Victoria: – César... (disse quase num sussurro).

César: (devolveu o olhar) – Sim?

Victoria: - Está ocupado, poderíamos conversar?

César: (olhou para o relógio) – Não exatamente, ainda tenho alguns minutos livres antes de gravar.

Victoria: - Que bom... (deu um leve sorriso)

César: - Se quiser podemos tomar um café no refeitório.

Victoria: - Na verdade eu...  Bem, eu preferia que conversássemos em algum lugar que não houvesse muita gente, poderia vir até o meu camarim?

César: - Tudo bem...

Victoria: - E então, vamos?

César: - Vamos.

(Ambos caminharam até o camarim de Vicky num completo silêncio).

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       CAMARIM DE VICTORIA*

César: (cruzou os braços e olhou para ela). – E então?

Victoria: (abaixou o olhar e movimentou as mãos) – A verdade é que não sei bem como começar, é que preciso dizer tantas coisas...

César: - Se é a respeito de ontem... (ela o interrompeu)

Victoria: - Me deixa falar, César.

César: - Esta bem...

Victoria: - Eu sinto muito... (suspirou, e olhou para ele) Sei que agi como uma adolescente, que fui uma tonta, e que passei dos limites.

César: (olhava atentamente para ela)

Victoria: - Sei também que só piorei as coisas, mas juro que não foi a minha intenção.

César: - Você podia ter se prejudicado, estava cercada pela imprensa.

Victoria: - Eu sei, e estou morrendo de vergonha, também aceito que se não fosse você pra me ajudar, (respirou fundo) o meu nome estaria em tudo quanto é revista e jornais de hoje.

César: - Não se preocupa, já passou, e graças a Deus tudo se resolveu.

Victoria: - Obrigado, de verdade não sei como agradecer tudo que fez por mim...

César: - Não precisa agradecer, eu faria isso por qualquer amiga.

Victoria: (as palavras de César soaram como uma facada ‘’AMIGA’’). – É isso que sou para você? Uma amiga qualquer...

César: (olhou para ela durante um tempo sem saber o que dizer).

Victoria: - É isso César?

César: - Amigos? Na verdade nem sei se ainda somos, acho que nos tornamos quase dois estranhos.

Victoria: (seus olhos começavam a encher de lágrimas).

César: (notando que a conversa não ia bem) – Bom se era apenas isso que queria acho melhor eu voltar pro set.

Victoria: (virou-se para ele) – César espera... (se aproximou)

César: - Fala.

Victoria: (se lançou nos braços dele como uma menina e o abraçou).

(Por um momento César não soube o que fazer, mas o chamado do amor venceu, ele a abraçou com tanta força que Victoria se submergiu em seus braços).

Victoria: (com a cabeça abaixada, ainda no abraço) – Eu só fui à festa porque sabia que você estaria lá, queria te ver, conversar com você... (uma lágrima rolou pelo seu rosto).

César: (colocou as mãos no rosto dela).  – Victoria, não chore, por favor...

Victoria: - Me deixa explicar, (olhava para ele) fiquei tão nervosa quando vi que entrou e nem se aproximou de mim, comecei a beber e como não costumo beber muito perdi a noção de tudo... E só piorei tudo, deixei você mais chateado do que já estava.

César: - Vicky... Eu (ela o interrompeu).

Victoria: (seus olhos manavam lágrimas) – Eu só fui até lá porque queria te dizer que...   Eu nunca amei alguém como eu te amei, e que a minha vida esta um completo caos sem você, e que o tempo não vai desfazer o que eu sinto por você nunca!!

César: - Eu não escolhi me afastar Vicky, apenas fiz o que você me pediu e...

Victoria: - César esqueça aquilo tudo que eu falei. A verdade é que hoje, (sua voz quase travou) eu te amo ainda mais que antes, e que só preciso de uma chance para fazer tudo diferente.

César: (estava surpreso por ouvir tudo aquilo de uma só vez, estava atônito).

Victoria: (olhava para os olhos dele tentando decifrar algo) – César me diz alguma coisa. Acaso você não quer mais?

César: (tentava assimilar tudo) – estou surpreso, não pensei que fosse isso que queria.

Victoria: - Eu não queria, eu quero! Acaso você já não quer?

César: - Vicky eu, (gaguejou)...

Victoria: - César, (olhou fixamente para ele) eu nunca quis que nos afastássemos; tudo o que eu disse foi um momento de raiva, de nervosismo.

César: (seu coração estava acelerado) – Tem ideia de todas as coisas que esta me dizendo? Tem certeza disso?

Victoria: - Eu sei o que eu sinto aqui (pegou a mão dele e colocou sobre seu coração), bem aqui dentro César! Sei que por mais que eu tente ele nunca vai deixar de bater por você...                              

César: (a olhava sem saber o que dizer).

Victoria: - Já não me ama mais não é isso? (havia desespero em seu olhar).

César: - Nem que eu perdesse a minha memória eu deixaria de te amar.

Victoria: - Então me deixa fazer diferente dessa vez, vamos tentar de novo.

César: - Tenho medo que voltemos a sofrer, o nosso amor é tão forte que chega a ser doloroso Victoria.  Já nos machucamos tantas vezes, que eu não quero que os anos passem e não saiamos do mesmo lugar.  Sempre às escondidas, como se nos amar fosse um crime, como se fosse errado... Eu não quero isso pra nos dois!

Victoria: - Talvez até seja um erro, mas foi erro que me fez mais feliz do que qualquer acerto.

César: - Se passaram tantos anos, e o único que queria esse tempo era fazer com que as coisas tomassem rumos diferentes, mas você nunca deixou, e quando dizia que seria diferente não foi.       Será que o nosso amor faz bem a nos dois?

Victoria: - O que não me faz bem e não ter o seu amor, mas agora eu vejo que o que me resta é correr atrás do tempo perdido, vamos recuperar esse tempo César?

César: - É o que eu mais quero, queria tanto acreditar em você, crer que tudo vai mudar... Mas dessa vez preciso de muito mais que palavras Vicky.  (olhava bem nos olhos dela).

Victoria: (se aproximou ficando bem perto dele). – Eu vou te provar, você vai ver César! Dessa vez tudo vai dar certo, eu vou te demonstrar não só com palavras. Ainda me ama?

César: (abraçou Victoria) – Eu te amo, e vou te amar pra sempre...

(César a tomou em seus braços, e os dois se beijaram desesperadamente. Era como se naquele beijo resgatassem todos os meses que estiveram separados, ambos sentiram que nem o tempo mudaria o que sentiam dentro de si).

(Nesse momento tocaram na porta do camarim).

Victoria: (se separando de César) – Quem é? (perguntou sem abrir a porta)

Assistente: - Senhora Victoria em 5 minutos trarão a troca de figurino.

Victoria: - Ah sim, tudo bem. Obrigado! (sorriu para César).

 César: (se separou dela) – Acho que tenho que ir. (deu um beijo na testa dela e abriu a porta)

 Victoria: - César?

César: (ele olhou para ela)

Victoria: – Isso foi um sim?

César: (abriu um sorriso) – Foi mais que isso.

+APARTAMENTO DE VICTORIA- DF+ (23h30min)

(Ao entrar no apartamento se deparou com Omar, Anuar e Vickyta dormidos. E aos velos juntos, acabou deixando escapar uma lágrima, e começou a se perguntar como faria para tomar a decisão certa)...

 Victoria: - O que eu faço meu Deus?! Ajude-me a tomar a escolha correta...

 (Victoria caminhou ate a varanda e se sentou em uma cadeira e abaixou a cabeça, quando de repente alguém passou as mãos em seus cabelos).

Anuar: - Mamãe que bom que chegou!

Victoria: (olhou para ele e o abraçou).

Anuar: - Você esta chorando mãe?

Victoria: (tentando disfarçar) – Não meu amor, a mamãe só esta um pouco gripada.

Anuar: - Você já tomou um remédio? (disse se preocupando)

Victoria: - Já, não se preocupe! Eu vou ficar bem (deu um sorriso para ele).

Anuar: - Eu te amo mãe!!

Victoria: (seus olhos se encheram de lágrimas novamente) – Promete que vai me amar sempre, mesmo que a mamãe não tome as melhores decisões?

Anuar: - Prometo mamãe! (olhou para ela com os olhinhos ternos).

Victoria: (o abraçou bem forte) – Você é o melhor filho do mundo, o meu melhor presente!

(Nesse momento Omar despertou e viu a linda cena entre Anuar e Victoria, e pensou para si mesmo que tinha a família que sempre quis).

Omar: - Será que só o Anuar ganha abraço?

(Victoria e Anuar olharam para ele e sorriram e o abraçaram)...

Anuar: - Vou para o meu quarto dormir, boa noite mãe (deu um beijo em Vicky), boa noite pai.

Victoria: - Dorme com Deus meu amor!

Omar: - Descansa filho...

(Anuar subiu as escadas e foi para o quarto).

Omar: - Vou levar a Vickyta para o quarto, pelo visto ela não vai acordar mais hoje.

Victoria: - Tudo bem.

(Omar saiu da sala levanto Vickyta no colo até o andar de cima, deixando Victoria a sós).

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Victoria voltou para varanda, e com o olhar distante tentava conciliar os pensamentos que ocupavam sua mente...

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+ Algumas horas depois+

(02h00min AM)

(Omar acordou e viu que Victoria não havia subido para dormir, então resolveu ver o que havia acontecido).

Victoria estava sentada em frente à lareira da sala, fumando e olhando algumas fotos antigas de família, quando Omar se aproximou.

Omar: - Ainda sem sono?

Victoria: - É.

Omar: - Não vi você no quarto e fiquei preocupado.

Victoria: - Eu estou bem, obrigado por se preocupar.

Omar: (se sentou ao lado dela) – Tem certeza que esta bem?

Victoria: (abaixou o olhar) – Sim...

Omar: - Não é o que o seus olhos dizem, eu sei que você não esta feliz.

Victoria: (olhou para ele)

Omar: - Sei que quer me dizer algo, o que houve Victoria?

Victoria: - Eu não estou feliz Omar, eu não sou feliz...

Omar: (respirou fundo)

Victoria: (disse com um fio de voz) – Eu quero o divorcio.