Mais tarde, ainda chovia e trovejava. Anahi já havia tomado banho e estava no sofá deitada já vestida com não só o moletom, mas também as meias de Poncho. Não notou quando ele se aproximou vestindo somente uma calça de moletom, já que estava frio. Observou a loira que assistia vidrada a novela, também não deixou de reparar a calcinha vermelha amostra, já que ela estava apenas com a roupa dele. Anahi notou a presença e virou para ele, não deixou de sentir um desconforto no meio das pernas ao vê-lo sem camisa, malditos hormônios.
Anahi: Vem aqui. - o chamou com a mão. Ele foi, sentando ao lado dos pés dela.
Poncho: Não quer deixar a Aninha vir morar comigo? - Anahi arregalou os olhos e negou em seguida. Poncho riu. - É brincadeira. - tranquilizou. - Mas não quer vir morar comigo?
Anahi: An? Morar com você?
Poncho: Sim. Tipo, eu não quero ficar longe dela, e nem de você. E no campus lá do EWS, eu não acho que vai ser bom para ela crescer. - Anahi concordou.
Anahi: Eu já havia pensado isso. - suspirou. - Eu programei deixar ela com a minha mãe, ou talvez com a Tânia, minha antiga babá e continuar morando no campus. Mas pense, não dá para voltar todos os dias para casa, e eu sei que não tenho coragem de deixá-la. Então a única solução seria ficar no campus com ela. - considerou. - Ou na pior das hipóteses, parar de estudar, voltar para a casa dos meus pais e esperar ela crescer um pouco para retomar tudo. - suspirou triste, ela não queria largar os estudos, mas pela filha, faria o sacrifício.
Poncho: Nem pensar. - ele a encarou. - Any, esse apartamento fica perto do colégio, e do campus. São menos de 15 minutos e você pode ir com seu carro e voltar todo dia. Pode levar a Aninha e deixá-la na creche do campus, ou pode deixá-la com uma babá de confiança. Por favor, deixe de teimosia, vai ser melhor para vocês, vem morar comigo?
Anahi suspirou pensando. Era realmente verdade o que ele tinha falado. Mas morar com ele seria boa ideia? Mas pensando no bem estar de Analú, a loira não teve escolhas.
Anahi: Tudo bem. - sorriu e Alfonso também sorriu totalmente satisfeito.
Poncho: Pretendo me no começo do ano que vem, tudo bem pra você? - ela assentiu. Sentiu seu celular vibrar. Era uma mensagem de Dulce.
"Como tá o sexo? Nada de fazer amor ein? É pra foder selvagem, você é vadia, não me envergonhe. Orgulho da mamãe."
Anahi revirou os olhos e a xingou, a ruiva riu e enviou um vídeo porno. Anahi desistiu da amiga, Dulce era Dulce, não havia jeito.
Poncho: Que foi?
Anahi: Dulce sendo Dulce. - riu. - Só fala besteira. - bocejou e voltou a assistir.
***
Dulce gargalhava com Maitê no quarto.
Dulce: Cara, a Any é muito engraçada, ela tá doida para transar com o Poncho e fica nesse doce. - revirou os olhos.
Maitê: Você só pensa em sexo, Dul.
Dulce: E você não né? - questionou com ironia. - Sei que você anda dando pro Christian no prédio interditado, sua safada.
Maitê corou na mesa hora.
Maitê: Como você sabe? - Dulce fez uma cara safada.
Dulce: Bom, eu estava transando com o Ucker no andar de cima do prédio, e aí quando a gente estava saindo, vimos você e o Christian entrando se beijando como dois animais. Daí fomos ver, ora.
Maite: Você me viu tendo intimidades? - horrorizada.
Dulce: Não, a gente saiu. Você nem faz sexo selvagem. Muito sem graça. - comentou olhando as unhas. Maitê estava roxa de vergonha.
Escutaram batidas na porta, Dulce levantou para abrir, dando de cara com o Leonardo.
Leonardo: Olá, Dul. - sorriu simpático. - A Any está?
Dulce: Não. Ta com o Poncho na casa dele. - disse simples.
Leonardo: Como assim ela está com esse cara? - questionou irritado.
Dulce: Meu Deus, ele é pai da filha dela, é normal estarem juntos. - disse óbvia. - Agora se me der licença... - bateu a porta na cara dele, sem esperar resposta.
Maitê: Quem era? - perguntou ainda envergonhada.
Dulce: Leonardo. Queria saber da Any. - disse deitando novamente na cama.