Valéria: Quando sentir que tem que forçar você força. O máximo que conseguir. - instruiu. - É com você.
Anahi buscou a mão de Poncho na tentativa de ter calma. Sentiu uma contração e logo veio a vontade de fazer força.
Anahi: AAAAAAAH. - gritou segurando as grades da cama e a mão de Poncho.
Poncho: Vamos, Any. Você consegue. - confortou mas estava agoniado em vê-la daquele jeito.
Anahi: Ta doendo muito. - chorando. - Poncho me ajuda.
Poncho: Eu não posso te ajudar. Mas você consegue. Nossa filha vai nascer Any.
Anahi gritou mais uma vez fazendo força. A respiração ofegante e o rosto suado completamente vermelho.
Valéria: Vamos, Any. Ela tá quase coroando. - incentivou.
A enfermeira limpou o rosto de Anahi com uma toalha e logo em seguida tocou a barriga empurrando com cuidado o bebê para frente. Anahi mais uma vez reuniu mais força. As veias do pescoço alteradas. Jamais achou que pudesse um dia passar por aquela dor.
Anahi: Ta ardendo. - sentiu a vagi*na queimar.
Valéria: Estou vendo a cabeça do seu bebê. Já está aqui.
Anahi soltou a mão de Poncho e segurou as grades da cama. O moreno foi até onde a médica estava e viu que a cabeça do bebê já estava para fora. Anahi respirou fundo e exigiu forças de onde ela nem imaginava e fez força. O máximo que pôde. Foi um grito estridente e Poncho pôde ver o corpinho do bebê deslizando para fora de Anahi e logo em seguida um choro alto e fino ecoou no ambiente. Anahi deixou o corpo cansado e suado cair sobre a cama, mas com um sorriso nos lábios. Sua filha havia nascido. Valéria pegou a bebê nos braços colocando o sugador em suas narinas e logo em seguida cortou o cordão umbilical e a enrolou na manta de hospital.
Valéria: Cheguei papai. - se aproximou de Poncho. A pequena fazia um escândalo e Anahi tinha os olhos anciosos louca de vontade de conhecer sua filha. - Carrega eu papai. - disse com voz de bebê. Poncho exitou um pouco, mas pegou a pequena nos braços a levando até Anahi.
Poncho: Oi, mamãe. - Anahi chorava emocionada e não deixou de notar uma lágrima que escorria dos olhos de Poncho.
Anahi: Que princesa. - sorriu e Poncho pediu ajuda a enfermeira para que colocasse Ana no colo de Anahi. Quando a loira pegou a filha nos braços não soube explicar o que sentiu. Era um amor incondicional. Ela morreria se fosse possível por aquele pequeno ser escandaloso em seu colo. - Não chora minha vida. - passou a ponta dos dedos no rosto da pequena. - Ta parecendo o papai.
Poncho rapidamente limpou as lágrimas.
Poncho: Que mentira. - sorriu. A pequena parou de chorar e abriu a boquinha num bocejo. Poncho e Anahi se derreteram.
Valéria: Ela nasceu perfeita. Parabéns papais. - sorriu e sentou-se para retirar a placenta de Anahi. Poncho a encarou como se perguntasse se Anahi estava bem. - Seu parto foi um sucesso Anahi, conseguimos normalizar sua pressão e correu tudo bem.
Poncho sorriu agradecendo a Deus mentalmente.
Enfermeira: Oi minha gente. - se aproximou do casal. - Vou precisar levar essa menininha para banhar e ser examinada. Anahi fez um bico. - Logo estará no quarto para você amamentar. - pegou a pequena do colo da mãe.
Levou para a balança e a pediatra começou a examina-la.
Postei o primeiro capítulo de "De Volta Pra Você". Passem por lá. Bjs.