Quando Poncho apareceu na sala de espera, todos o olharam. A roupa que ele usava com vestígios de sangue, pois segurou Ana no colo. Quando o sorriso largo do moreno se abriu, todos se abraçaram, era bom sinal.
Poncho: Nasceu. - disse abrindo os braços para receber um abraço duplo do pai e da mãe.
Fernando: Parabéns, meu filho. - bateu nas costas dele orgulhoso.
Ruth: Nem tô acreditando que somos vovôs Fernando. - emocionada.
Tisha: Como está a minha filha?
Poncho: Correu tudo bem, dona Tisha. - sorriu abertamente. - A Any já está indo para o quarto e a Analú nem vai precisar ficar na incubadora, está bem, apesar de nascer antes do tempo. Mas vai ficar em observação no berçário.
Tisha suspirou aliviada e abraçou o marido.
Ucker: Parabéns, vi*ado. - abraçou o amigo. - Agora é papai. - deu uma pedala nele.
Christian: Parabéns parceiro. - o abraçou também. - Juízo hein.
Dulce: Quando podemos ver as duas? - perguntou anciosa. - Quero conhecer minha pirralha.
Poncho: Acho que daqui a pouco.
Maitê: Ela parece com quem? - curiosa.
Poncho: Seila Maitê. Bebê tem cara de joelho. - a morena revirou os olhos.
Peter que chegava com Mari da lanchonete viu a alegria de todos e se juntaram.
Mariana: Sou titia. - sorriu abraçando o namorado.
Poncho: E eu sou o papai mais feliz do mundo. Vou tirar essa roupa. - disse e sumiu por dentro dos corredores.
Quando Anahi foi levada para o quarto, não aguentou. O corpo cansado do esforço desabou e ela foi tomada pelo sono. Tisha e Henrique entraram no quarto e a encontraram dormindo profundamente.
Tisha: Nossa menina, Henrique. - suspirou acariciando os cabelos de Anahi.
Henrique: Parece que foi ontem que você estava aqui. - sorriu lembrando do dia em que Anahi nasceu.
Tisha: Ela era tão pequenina e hoje já é mãe. - deixou uma lágrima escapar. - Os filhos não deveriam crescer nunca.
Henrique: Daqui a pouco a Ju e a Mari vão estar aqui, e nós dois velhos com pé na sepultura.
Tisha: Aí Henrique. - balançou a cabeça negativamente. - Para homem, a Ju ainda é meu bebê.
Henrique: Sabe Tisha, casamos tão novos e há tantos anos atrás. - suspirou. - E sempre que te olho tenho a mesma sensação da primeira vez. Tenho orgulho em dizer que é a mulher da minha vida e que mesmo depois de tanto tempo eu ainda me apaixono por você a cada dia, embora não demonstre mais como antes. - sorriu terno abraçando a esposa que derrmava grossas lágrimas.
Tisha: Oh Henrique. Também amo você.
Henrique: Desejo as minhas filhas um casamento igual ao nosso. Cheio de amor. - selou a boca dela. - O que acha de irmos em casa ver a Ju? Ela deve estar assustada. E voltamos e a trazemos para conhecer a Ana. - Tisha assentiu e os dois saíram de mãos dadas. Antes deram um beijinho em Anahi que continuava dormindo.
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Valéria chegou a sala de espera e chamou os que estavam ali para ver Analú. A família de Poncho e Anahi foram para casa buscar os filhos menores. Os levou até uma janela de vidro onde tinha vários bercinhos, porém poucos estavam ocupados.
Valéria: É aquela. - apontou para um bercinho cor de rosa. - Eu acho que ela está dormindo. Que preguiçosa. - riu. - Nasceu com 42 cm, 3kg e 200g.
Maitê: A gente pode entrar para pegar ela no colo?
Valéria: Quando a Any acordar eu vou levar ela para o quarto para mamar aí vocês pegam ela ok? - Maitê assentiu.
Dulce: Mas é tão pequenininha. - toda boba.
Valéria: Foi um milagre a Anahi não ter nada no parto, eu sinceramente me surpreendi. E a Analú também, ela tem oito meses e não precisou de encubadora. Deus abençoou muito elas. - sorriu. - Vou indo, tenho que ver alguns pacientes. - saiu.
Ucker: Cara, se o Poncho fizer elas sofrerem eu juro que mato eles.
Christian: Eu também. - abraçou May de lado e ficaram ali reinando na pequena Ana.