Mais tarde, Anahi estava no quarto com Ana em seu colo. Poncho havia saído para comer e a pequena havia acordado. Conversava com a bebê que a olhava curiosa. A porta se abriu e por ela passou Maitê, Ucker, Chris e Dul.
Maitê: Que coisa mais linda da tia May. - falou baixo para não assustar Ana e se aproximou de Anahi para ver a menina.
Anahi: Olha filha, vieram te ver meu amor. - sorriu.
Dulce: Ai Any ela é linda. - pegou a mãozinha minúscula. - E eu nem gosto de crianças. - suspirou. - Da ela pra mim?
Anahi gargalhou. Dulce era uma figura.
Christian: Coisinha linda do tio Chris. - acenou fazendo barulinhos com a boca.
Ucker: Olha, você e Poncho estão de parabéns. - disse colocando três sacolas de papel em cima de uma mesinha. Com certeza era presentes para Ana, ja que as três tinham o nome de loja de bebê. - Falando nele, cadê esse viad*o?
Anahi: Saiu para comer. - pausa. - E não fala essas coisas perto da Ana, seu bobo. - revirou os olhos.
Poncho: Viado é seu pai, Uckermman. - entrou no quarto, dando uma pedala no amigo.
Anahi: Poncho! - repreendeu e todos riram.
Maitê: Da ela pra mim. - pediu estendendo os braços.
Dulce: Ah não, Maitê. Eu quero pegar. - reclamou.
Maitê: Pedi primeiro, Dulce Maria. Depois você pega. - rosnou.
Dulce: Da ela pra mim, Any. - ignorou o comentário de Maitê.
Anahi: Chega vocês duas. - revirou os olhos. - Chris, pega ela. - o loiro sorriu, pois babava na menina fazia tempo. Anahi passou Ana para o colo dele. Maite e Dulce se entreolharam e depois encararam Anahi.
Maitê: Traidora. - disse e Dul concordou.
Christian: Quem é a princesa do tio, Chris? Quem é? - cheirou a cabecinha da menina. - Ela tem um cheirinho de neném não é?
Poncho: Não. Imagina. - ironizou. - Para de ficar babando na minha filha, Christian. - disparou enciumado pois mais cedo a menina nao quis conversa com ele. Para Christian Ana olhava fixamente.
Anahi: Que isso, Poncho? - apertou os olhos. Ele deu de ombros com a cara fechada.
Dulce: Agora sou eu. - estendeu os braços e Christian passou a menina para ela. - Oi meu bebezinho, eu sou a tia Dul. Eu não gosto de crianças, mas de você eu gosto ok? - disse e todos riram. - Vou te dar muito doce escondido da sua mãe. - Anahi arregalou os olhos. - E a gente vai aprontar muuuito.
Anahi: Fica aí pensando que você vai estragar a minha filha. - resmungou.
Ficaram ali por mais meia hora, Aninha passava de um braço a outro e já estava ficando irritada com muita gente pegando ela. Começou a choramingar.
Poncho: Aí tá vendo, vocês estão assustando a minha filha. - disse assim que Anahi pegou Ana do colo de Ucker. A pequena chorava.
Ucker: Você é feio pra por*ra e ela não se assusta. - deu uma pedala nele.
Poncho: Feio meu... - ia completar, mas lembrou de Analú e desistiu, embora a menina não estivesse nem aí. - Sou lindo e maravilhoso, não é Any?
Anahi: É sim. - disse irônica e Poncho a encarou sério.
Maitê: Any, eu acho que ela quer mamar. - ela disse ao ver Ana fungando o seio da mãe.
Anahi: Ah, é mesmo. - suspirou. - Já passaram as 3 horas desde a última vez.
Dulce: Acho que nunca terei filhos. - observou Anahi arrumando a filha no colo que ainda chorava. - Que choro irritante. - fez careta. - Mas é uma coisinha linda da tia Dul. - mandou beijinhos. A verdade é que ela também já amava aquele serzinho.
Anahi: Dulce deixe de falar besteiras e pegue uma fraldinha da Ana pra mim? Está ali. - apontou para a bolsa de bebê cor de rosa. - Está logo em cima.
Dulce pegou uma com estampa de ursinhas amarelas e entregou para Any. A loira tirou o seio rapidamente aproveitando que os meninos conversavam entretidos e ofereceu a filha que o abochanhou com pressa, está mesmo com fome. Depois cobriu o seio e o rostinho de Ana com a fralda.
Maitê: Tadinha, tava com fome mesmo. - sorriu. - Any, já vamos. - Anahi fez uma cara triste. - Seus país estão aí fora e vão entrar. Vamos meninos. - chamou. Todos se despediram e saíram.
Poncho: Minha pequena esfomeada. - sentou ao lado de Anahi vendo a pequena mamar e tentar arrancar a fralda. - Deixa aí princesa. Os peitos da sua mãe são meus. - arrumou novamente a fraldinha no lugar.
Anahi: Poncho! - arregalou os olhos. - Meus peitos não são seus. - disparou corada.
Poncho: São meus sim. Você é minha. - sussurou no ouvido dela. A voz rouca fez Anahi se arrepiar.
Anahi: Sai idiota. - respirou fundo, sentindo um beijo molhado em seu pescoço.
Nesse momento a porta se abriu e Poncho se afastou dela, mas continou sentado ao lado. Entraram os pais de Anahi e os de Alfonso. Ambos com os filhos menores.
Júlia: Anyyy. - pulou do colo do pai.
Anahi: Shiiu, pirralha. - colocou o dedo indicador nos lábios. - Não pode gritar.
Felipe: Ela é bebê. Tem que falar baixo. - ajudou a amiga todo bonitinho.
Tisha: Como está se sentindo filhinha? - perguntou beijando a cabeça dela e a mãozinha de Ana que não dava a mínima para ninguém, apenas mamava.
Anahi: To bem, mãe.
Ruth: Que coisinha mais fofa, vovó. - adimirou apesar de não poder ver o rosto da bebê. - É sua cara filho?
Poncho: Mãe, ela ainda tem cara de joelho, não esqueça. - revirou os olhos.
Júlia: O que é cara de joelho? - com a mãozinha no queixo.
Henrique: É quando não parece com ninguém ainda filha. - explicou.
Fernando: Trouxe uns presentes. - deixou uma sacola e uns ursos coloridos.
Anahi: Obrigada seu Fernando, não precisava. - sorriu simpática.
Júlia: Posso pegar ela no colo?
Anahi: Não Ju. Ela é pequena. - a menina fez um bico.
Felipe: De onde ela saiu, Any?
Poncho riu disfarçadamente.
Anahi: Sabe que eu não sei. - sorriu maliciosa. - O seu irmão sabe. - o pequeno encarou Poncho esperando uma resposta.
Poncho: Saiu da... - foi interrompido.
Ruth: A cegonha trouxe meu filho.
Júlia: Mas cegonha não existe. - colocou a mão na cintura. - Ta pensando que a gente é besta é tia? - todos riram daquele pequeno ser espevitado.
Poncho: Toma dona Ruth. - piscou cúmplice para Anahi.
As famílias ficaram ali curtindo a pequena Ana, até a enfermeira vir buscá-la para os exames.