Quando o sinal da última aula bateu, Anahi foi ao encontro de Cláudia para ver Analú. Encontrou a babá no jardim com a pequena no carrinho.
Anahi: Oi, Cláudia. Minha filhota deu trabalho? - chegou sorrindo. Cláudia se assustou, mas suspirou aliviada ao ver que era Anahi.
Cláudia: Er... se comportou sim, Anahi. Um doce de bebê. - disse nervosa.
Anahi franziu a sobrancelha, notando o nervosismo em sua voz.
Anahi: Ta tudo bem, Cláudia? - disse pegando Analu do carrinho e a enchendo de beijos.
Cláudia: Tudo bem sim, minha filha. - sorriu forçadamente.
Anahi: Bom, você está dispensada. Analú vai ficar com o pai hoje a tarde. - sorriu colocando Analu de volta no carrinho.
Cláudia: Amanhã prometo que chego mais cedo.
Anahi: Não se preocupe. - sorriu pegando a bolsa da filha. - Vou indo. - acenou com a cabeça e saiu empurrando o carrinho.
Bateu na porta do dormitório masculino e logo Christian abriu.
Christian: Coisa fofa do titio. - sorriu ao ver Analú no carrinho.
Anahí: Com licença, vim deixar essa encomenda, quem quer? - brincou entrando no quarto.
Poncho saiu do banheiro com uma toalha enrolada em volta da cintura. Anahi subitamente sentiu um arrepio percorrer seu corpo, mas a voz do moreno a fez afastar seus pensamentos maliciosos.
Poncho: Veio ficar com o papai princesa? - a pequena ao ver o pai sorriu, mostrando sua gengiva. - Aí essa menina me ama. - sorriu todo idiota. Anahi revirou os olhos. - Pra onde você vai?
Anahi: Sair com a Dulce Maria. Mas não vou demorar. Antes de ir vou tirar leite e deixar na mamadeira com a Maitê, ela ta no quarto estudando, pega lá com ela ok? - Alfonso assentiu. - Então já vou. - tirou a bolsa de Analú dos ombros e deixou em cima da cama de Ucker. Em seguida se agachou na frente do carrinho. - Tchau boneca, mamãe já volta. - recolocou a chupeta na boca da pequena.
Poncho via a cena todo bobo.
Poncho: Se cuida ein? - disse quando ela levantou.
Anahi: Pode deixar. - sorriu recebendo um beijo carinhoso na testa. - Tchau. - soprou um beijinho, olhou mais uma vez para a filha e saiu.
**
As duas chegaram no shopping e Anahi foi direto para as lojas de grife que conhecia. Amor pela moda foi algo que não mudou na loira após a maternidade.
Dulce: Porque não manda fazer o seu vestido? - estranhou já que a loira sempre fez seus vestidos com o estilista dá família.
Anahi: Falta tempo, Dulce. - suspirou. - Tem a minha filha, estudos, festa. Não to com tempo sobrando pra ir ficar focada em vestido. Além do mais, os vestidos dessa lojas são exclusivos.
Anahí depois de muito tempo escolheu o tal vestido a dedo depois da vendedora garantir que era totalmente exclusivo.
Anahi: Maravilhoso. - disse na frente do espelho. Tirou o vestido e entregou a vendedora. - Guarda isso a sete chaves, um dia antes da minha formatura eu mandarei buscar. - encarou Dulce. - Agora você, Dulce. Escolhi um que você vai ficar diva.
Dulce: Ficaria diva se o vestido fosse preto. - revirou os olhos.
Anahi: Para de reclamar e vai. - empurrou ela para o provador. Assim que a ruiva se despiu, ficando apenas de roupas íntimas, Anahi a observou minusiosamente. - Dulce você ta gorda. Quer dizer, engordou um pouco.
Dulce: Cala a boca Anahi. - mostrou o dedo do meio. Anahi deu de ombros.
Quando enfim terminaram com os vestidos e com as roupas que Anahi quis comprar para a filha, elas foram para a praça de alimentação. Dulce comeu como uma draga, enquanto a loira fez questão de uma salada pois queria voltar ao seu corpo de antes da gravidez.
Enquanto isso, Ana fazia um escândalo no colo do pai que já não sabia o que fazer.
Poncho: Aninha do papai, porque você está chorando? - disse andando de um lado a outro do quarto com a pequena escandalosa em seus braços.
Ucker: Ela deve tá com medo dessa sua cara feia, idiota. - largou o Notebook e foi até o amigo. - Coisinha linda do titio. - se agachou para brincar com Ana, que parou de chorar e o encarou. - Viu só? É só ver uma face bonita que ela para, não é amorzinho? Vem com o titio vem. - estendeu os braços, mas a menina logo festa um biquinho de choro, voltando a berrar como antes. - Ue, o que foi? - disse decepcionado.
Poncho: To ficando nervoso, não sei o que ela tem.
Ucker: Já viu a fralda?
Poncho: Já, está limpa. - suspirou nervoso vendo a filha ficar vermelhinha.
Ucker: E ela já mamou?
Poncho: Não idiota, meus peitos não tem leite.
Ucker: A Any não deixou nenhuma mamadeira não?
Poncho arregalou os olhos. Tinha deixado sim e ele tinha esquecido completamente.
Poncho: Que péssimo pai eu sou. Anda, pega ali. - apontou a bolsa térmica. Ucker pegou uma mamadeira e entregou ao amigo. - Oh filhinha, perdoa o papai, perdoa viu? - disse sentando na cama. - Céus, eu nunca dei mamadeira a nenhum bebê, na verdade nunca peguei nenhum bebê. Ucker fica aqui olhando se eu vou fazer tudo certo.
Ucker: Mas eu também não sei. - deu de ombros. - Mas para ela mamar tem que deitar ela. Deita ela Poncho.
Poncho deitou a pequena em seu colo, apoiando a cabecinha em um braço. Aninha logo se virou fungando a barriga do pai.
Poncho: Filhinha papai não tem tetas, espera um pouco. - sorriu amarelo e Ucker lhe entregou a mamadeira cor de rosa já aberta. - Aqui filhinha. Toma. - colocou com cuidado na boca dá pequena que sugou o bico com força.
Ucker: Queria matar sua filha de fome é? - disse vendo a pequena mamar.
Poncho: Cala a boca filho da puta. Lhe desejo duas dessa. - apontou a filha com o queixo.
Ucker fez o sinal da cruz várias vezes.
Ucker: Praga de puta, Deus não escuta. Imagine 2 Dulces Marias na minha vida? Não meu caro, não agora.