Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

E o tempo passou, ou melhor, voôu... Se passaram três meses, Anahi já estava com quase seis meses de gestação e a barriga tinha dado um pulo, já estava grande e pesada, o que fazia com que ela sentisse muitas dores na coluna. Os seios também aumentaram de tamanho, ficaram bem maiores do que o normal e as bochechas estavam mais vermelhinhas. Estava uma grávida linda. Mas ainda não tinha descoberto o sexo do bebê, sempre ele estava virado pro outro lado ou com as perninhas fechadas, Anahi não aguentava mais de curiosidade. Mas nem tudo eram flores, ela estava muito mal nas matérias do colégio, pois vivia com sono e não prestava atenção nas aulas, o rendimento estava cada vez mais baixo e ela já estava morrendo de medo de perder de ano. Também não usava mais uniforme, pois a barriga não deixava, apenas uma calça leggin preta e uma blusinha qualquer. Quanto a ela e Alfonso, estavam cada vez mais impossíveis com as brigas por besteira, Alfonso a provocava o tempo todo e Any não era diferente, vivam nessa presepada todos os dias, Anahi se aproximou mais de Leo, que agora vivia na sombra da loira o que fazia Alfonso morrer de raiva e assim, voltar a pegar Fuzz que estava feliz e radiante achando que finalmente ele estava apaixonado por ela. Durante esse tempo, Peter e Mari começaram a namorar e estavam muito apaixonados, principalmente ela. 

Era uma tarde de sexta feira e Anahi estava indo pra mais uma consulta com a Dr. Valéria. Estava anciosa, pois estava confiante que dessa vez iria ver o sexo do filho.

Anahi: Será que hoje você colabora bebê? - disse sentada na cama enquanto passava o gel anti-estria na barriga. - A mamãe não aguenta mais o seu pai te chamando de Júnior. E se for uma menina? 

Maite: Eu acho que é menina, Any. - ela disse saindo do closet com um vestidinho floral nas mãos que Anahi tinha pedido pra ela pegar. - Minha avó dizia, que quando demora pra abrir as pernas é porque é menina. - colocou o vestido na cama. 

Anahi: O Poncho vai ter um ataque se for menina. - riu. - Ele disse que a coitadinha vai ser freira! Vê se pode? 

Dulce: Se puxar a mamãe, com certeza a última coisa que ela será é freira. - piscou enquanto enchia a boca de pipoca.

Anahi: Só se for por influência sua. - mostrou a língua e levantou. Estava apenas de roupas íntimas. - Ah, e quando ele nascer, não quero que você veja esses filmes de terror perto dele, pode assustar. - completou. 

Dulce: Arg! Seu filho não vai ser fresco que nem você. - olhou a barriga dela. - Sua barriga tá tão bonita e cresceu tão rápido.

Anahi: O que tem de linda, tem de pesada. - ela disse pegando o vestido da cama e vestindo. - Eu acho tão cute quando visto esses vestidinhos e fica minha barriga marcada. - com os olhinhos brilhando. De repente, sentiu um movimento do neném. - Olha, você também gosta mamãe? - com voz de bebê. 

Dulce: Grávidas ficam tão idiotas. - revirando os olhos. - Por isso que nunca terei um pirralho. Prefiro os afilhados. 

Maite: Não seja boba, Maria. - repreendeu. - A Any já é idiota. - riu. 

Anahi: Eu nem vou responder vocês. - prendendo o cabelo em um rabo de cavalo alto. - Vou indo. - calçou as sapatilhas, pegou a bolsinha e saiu. 

Chegou no estacionamento do colégio e pegou a chave do carro de Dulce, que ela havia pegado emprestado. - Af, tomara que não tenha nenhuma blitz daqui até lá. - destravou a BMW vermelha e entrou. 

Quando estava quase dando a partida, ouviu uma batidinha no vidro e viu que era Léo. Ela sorriu e apertou o botão que fez o vidro abrir. 

Leonardo: Pra onde está indo? Nunca te veja dirigir. 

Anahi: Vou fazer uma ultrassom, quero saber se meu filhote tá bem. - ela de sorrindo. 

Leonardo: Olha, eu não tenho nada pra fazer, se você quiser, posso te acompanhar. 

Anahi pensou um pouco. Poncho ia morrer se soubsse que Leo tinha levado ela numa consulta. Mas ele havia sumido o dia inteiro, inclusive, nem tinha ido pra aula. 

Anahi: Pode sim. Entra ai. - apontou pro banco do carona. Ele rapidamente obedeceu. Anahi deu a partida no carro e foram conversando até lá. Não demorou pra que chegassem. A doutora os atendeu logo. 

Anahi: Val? - era assim que a chamava, pois já considerava uma amiga e tanto. 

Valéria: Oi. - sorriu ao vê-la. Pode entrar. - Anahi entrou acompanhada de Léo e a doutora ficou admirada. Ela sempre foi ou com as amigas ou com a mãe. 

Anahi e Léo sentou nas cadeiras em frente a ela. 

Valéria: Como tá esse neném? Tá bagunçando muito ai dentro? - Anahi sorriu e assentiu. 

Anahi: Ultimamente ele anda muito agitado, não para de chutar a mamãe. 

Valéria: Nossa que ótimo! É um bom sinal. Você ainda sente enjoôs, desejos? 

Anahi: Enjoôs não. Desejos sim. Muito estranhos por sinal. - fez careta. - Mas sinto muitas dores nas costas, nos seios, cansaço, sono. - suspirou. 

Valéria: É normal tudo isso. As dores nas costas é o neném que está crescendo, os seios é o leite se formando, e o cansaço e o sono é porque você precisa descansar por você e por ele. - sorriu. - Vamos ver como ele está? 

Anahi assentiu animada e foi com a doutora. Léo resolveu esperar na sala. Chegando lá, Anahi deitou na maca, levantou o vestido e Valéria espalhou o gel pela barriga dela. 

Valéria: Sua barriga deu um pulo desde a última vez que você esteve aqui. - ligou o monitor e pressionou o aparelho na barriga de Anahi. Logo o neném apareceu na tela. - Nossa, como tá crescendo. 

Anahi, como sempre estava emocionada olhando o filho. 

Valéria: Tá dormindo, meu Deus! Que preguiçoso que eu sou. - deslizando o aparelho. 

Anahi: E ai? Já da pra ver? - mordeu o lábio. 

Valéria: Vou ver aqui. - analisando. - Olha! - surpresa. - Anahi meu amor, acho que você vai ter uma mocinha. Bem preguiçosa por sinal. - piscou. 

Anahi arregalou os olhos. Uma menina? 

Anahi: É uma menininha? - já chorando. 

Valéria: É sim. Você vai ter uma princesa em casa, que nem eu. - desligou o aparelho e limpou a barriga de Anahi. 

Anahi: Ai meu Deus! - admirada. No fundo ela sempre preferiu uma menina. - Eu tô muito feliz. 

Valéria: Sempre ficamos. Se prepara pro ciúmes do papai. 

Anahi respirou fundo. 

Anahi: Acho que ela nunca vai saber o que é ter um pai e uma mãe junto, uma família de verdade. E a culpa é toda minha, pois eu não tenho sorte no amor, e o que a minha filha vai ter? Dois pais que só servem pra brigar. - suspirou e abaixou a cabeça. 

Valéria ficou morrendo de pena, mas o que Anahi falou, a fez lembrar de uma história, porém com um final feliz.