Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

A noite, Anahi se arrumava no quarto com a ajuda de Maitê, já que Dulce tinha ido pra balada.

Maitê: Você ta linda, amiga! - virou ela pro espelho.

Anahi: Arrasou na make, May.

Anahi estava com uma maquiagem forte com destaque nos olhos e um vestido preto justo que marcava sua barriga.  

Anahi: Porque você não foi com a ruiva?

Maitê: Tava afim de aguentar as cachaças da Dulce não, você já sabe ne? - Anahi assentiu sorrindo.

Anahi: Sabe o que eu ouvir por aí?

Maitê: O que?

Anahi: Eu ouvi por aí que um tal de Cristopher ia pra uma balada, será que é a mesma? - sorriu cúmplice pra Maitê.

Maite: Aha, ta explicado.

Anahi: A Dulce é um caso sério, não admite que gosta do Ucker, acho graça dessa história.

Maite: Que moral você tem, Giovanna? Não é você que é doida pelo Poncho? - ela disse segurando o riso.

Anahi: Maitê eu não gosto dele, você sabe disso.

Maitê: Eu não sei de nada. - piscou pra ela.

Nesse momento bateram na porta.

Maitê: Seu príncipe chegou.

Anahi: Shiiiu garota. - disse baixo e foi abrir a porta. Era Alfonso mesmo.

Poncho: Até que você ta bonita hoje. - ele disse olhando-a de cima a baixo.

Anahi: To bonita sempre. - se achou.

Poncho: Vamos? - Anahi assentiu, foi até a cama e pegou a bolsa.

Anahi: Tchau May. - abraçou a amiga.

Maitê: Beija ele, Barbie, beija ele. - disse baixo no ouvido dela e a loira afastou o abraço.

Anahi: Já fui! - foi em direção a porta. - Olha May, o Cris ta sozinho no quarto, se eu fosse você passava lá.

Poncho: Também acho, May. Ele ta tão solitário.- piscou pra ela e fechou a porta.

Anahi: Ei, espera. - entrou de novo no quarto, pegou o colar que tinha ganhado mais cedo e o colocou no pescoço. Logo em seguida saiu de novo. - Esqueci esse colar. - apontou pro próprio pescoço.

Poncho: Lindo. - ele deu um sorrisinho. - Comprou?

Anahi: Ganhei.

Poncho: De quem?

Anahi: Não sei. - deu de ombros.

Poncho: Vamos? - Anahi assentiu e os dois foram em direção ao estacionamento.

De longe Fuzz os observava.

Fuzz: Podia ser eu, era pra ser eu, ela tem tudo que eu queria, ela tem pais presentes, tem o meu homem, e tem um filho dele. Se essa vadia não tivesse engravidado ele estaria comigo. Tudo culpa desse bebê. - ela disse com ódio enquanto os dois entravam no carro.

Poncho: Você sabe que o Peter vai com a Mari né? - ele disse dando a partida no carro.

Anahi: Ela não me disse nada, nem sabia que ela ia.

Poncho: Eles vão.

Anahi: Não boto muita fé nesse namoro dos dois.

Poncho: Ele ta gostando dela, Any. Eu conheço ele, nem todo mundo que gosta demonstra. Tem gente que prefere guardar.

Anahi olhou rapidamente pra ele, mas logo desviou o olhar pra janela e assentiu.

Anahi: Talvez guardando pra si mesmo, a dor seja menor…

Silêncio…

Poncho: E você acha que oprimir os sentimentos não dói? Talvez doa até mais.

Anahi não tirava os olhos da janela, e nada mais foi dito até chegarem no luxuoso restaurante.

Poncho: Chegamos. - ele disse quando estacionou.

Ele saiu do carro e abriu a porta pra ela.

Poncho: Só porque é seu aniversário hoje.

Anahi: Quem ver pensa que você é assim. - sorriu e saiu do carro.

Entraram no restaurante e a recepcionista veio logo em direção a eles.

Xx: Você é Anahi Portilla? - a loira assentiu. - Em nome da casa, nos te desejamos um feliz aniversário. - outra funcionária trouxe um buquê de rosas vermelhas e entregou a Anahi.

Anahi: Nossa! Obrigada. - sorriu pegando as flores.

Xx: Venham. - ela guiou os dois até uma mesa mais afastada onde todos já estavam. Os pais de Anahi, os pais de Alfonso, Mari e Peter e os avós maternos de Anahi.

Quando ela chegou, ouve todas aquelas felicitações e tudo mais, depois ela se sentou.

Margot: Minha netinha, parece que foi ontem que você corria pela minha casa e agora já ta aí esperando minha bisneta, esses jovens de hoje em dia. - ela disse negando com a cabeça. - E eu também estou na flor da idade pra ser bisa, ensina a ela a me chamar de vovó, ou titia. Titia Margot é mais apropriado. - disse a senhora de quase 72 anos.

Anahi: Imagina vovó, claro que a senhora está na flor da idade.

Henrique: Filha, antes de servirem o jantar, quero te dar seu presente. - ele entregou pra ela uma caixinha.

Quando Anahi abriu, era uma chave de carro.

Anahi: É uma chave?

Tisha: Sim filha, é seu.

Anahi viu que em baixo da chave tinha uma foto de um carro vermelho luxuoso.

Henrique: Todo seu, tá na nossa casa, mas amanhã mesmo mando pro colégio.

Anahi guardou novamente a chave na caixinha.

Anahi: Vocês são os melhores pais do mundo.

Henrique: Você merece meu amor. Olha em tá vindo. - apontou e Any olhou.

Era Vinícius. Não só Vinícius, ele vinha com uma mulher alta e bem loira e com duas crianças, um menino e uma menina.

Vinícius: Boa noite gente. - sorriu pra todos. - Any! - fez ela levantar e a abraçou. - Parabéns minha irmã.

Anahi afastou o abraço.

Anahi: Ta doente? Desde quando você me abraça?

Vinícius: Desde quando você é minha irmã. Seu presente eu esqueci no carro, depois eu pego. - Anahi sentou novamente sem entender nada, geralmente Vinícius nem dirigia a palavra a ela.

Vinícius: Eu quero apresentar pra vocês a Savannah. Minha namorada. Eu a conheci nos Estados Unidos.

Savannah: Olá. - ela disse com o sotaque carregado e todos responderam amigavelmente.

Vinícius: Esse aqui são os filhos dela. Ethan - apontou o garotinho de 6 anos. - E Ashley - apontou a garota de 4 anos que tava meio tímida.

A mudança de Vinicus tava explicada, ele tava apaixonado pela tal da Savannah. Todos sentaram na mesa.

Tisha: Oh querida se eu soubesse eu teria trazido a Julinha.

Ruth: E eu traria o Lipe, ele ia adorar seus filhos.

Savannah: Nao vai faltar oportunidades.

Poncho: Ei. - disse quase inaudível, só pra Anahi ouvir.

Anahi: Que?

Poncho: Você ta linda. - ele pousou a mão sobre a coxa de Anahi por baixo da mesa. A loira corou.

Mari: Peter, só eu que vejo corações saindo desses dois? - disse baixo.

Peter: Tenha certeza que não.

Mari: Gosto muito do Léo, mas o Poncho e a Any parece mágico, pena que eles são muito tapados e não percebem isso.

Peter: Orgulho.

Mari: Bem que poderíamos ajudar ne, amor?

Peter: Acho que não, boneca. Deixa eles se entenderem com o tempo. E eu acho que alguém que nem nasceu ainda, menor que você e eu, vai fazer isso pra gente. - piscou pra ela.

Mari: Será que a minha sobrinha consegue?

Peter: Acho que sim.

Anahi tirou a mão de Alfonso de sua coxa, e ele sorriu de lado. Nesse momento, o garçon avisou que serviria o jantar. Todos comeram num clima ótimo e descontraído. Quando terminaram, um dos funcionários se aproximou da mesa.

Xx: Nos disponibilizamos um palco, se alguem quiser cantar, pode ficar a vontade.

Tisha: Filha, canta pra gente, você canta tão lindo.

Anahi: Ah não mãe.

Ruth: Oh querida, cante.

Anahi suspirou.

Anahi: Só uma. - levantou.

Todos comemoraram. Ela sorriu e foi com o funcionário até o palco.