Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Anahi subiu no pequeno palco e falou algo no ouvido do homem que estava com o violão, ele assentiu e entregou o violão pra ela. O funcionário veio com uma cadeira e a loira sentou-se e ajustou o suporte do microfone para que ficasse da sua altura. Ela respirou fundo e começou a dar os primeiros acordes da música no violão.

Me hiere el ruído de los altomóviles

Perdí mi oxigeno y mi voluntad

Mientras avanza el dolor

Un km más

Yo me quedo y tu te vas.

Todos estavam encantados, Anahi tinha a voz linda, capaz até de emocionar.

En esta noche de estrellas inmoville

Tu corazón es alergico a mi

No lati ni por error

Un milimetro atrás

Respiro en un congelador

Y no saldré jamás

Poncho não desgrudava os olhos dela, estava encantado, ele sabia que aquela música só poderia ser dela. Nesse momento os olhos de Anahi encontraram os dele, e a música dizia tudo o que ela sentia.

Y no curaré tu soledad, cuando duerma la ciudad

No estaré para oir tus historias tontas

No, porque tienes medo de sentir

Porque eres alérgico a sonar

Y perdimos color

Porque eres alérgico al amor 

- -

Dulce já estava mais que bêbada na boate, ela se encostou no balcão e sentiu duas mãos segurarem firmemente sua cintura. Era Christopher.

Dulce: Me solta, inútil. - tentando empurrar ele.

Ucker: Hoje você é minha, ruiva. - dito isso, ele a beijou com vontade.

Dulce, claro, correspondeu.

Ucker: Vem comigo. - ele disse pegando a mão dela e a puxando pra fora da boate.

Os dois pegaram o carro e foram em direção ao apartamento que Ucker tinha ali perto.  

Dulce: Pra onde você mais me levar, Uckermman?

Ucker: Pra um lugar que você nã aso vai se arrepender de ir. - com cara de safado.

- -

Sabes no voy a cuidar tus passos

No te puedo defender de ti

Lágrimas desciam dos olhos de Anahi. Ela estava muito emocionada, tinha feito aquela música há pouco tempo, mas nunca tinha cantado em público.

Y no curaré tu soledad, cuando duerma la ciudad

No estaré para oir tus historias tontas

No, porque tienes medo de sentir

Porque eres alérgico a sonar

Y perdimos color

Porque eres alérgico al amor.

Quando ela terminou todos a aplaudiram de pé.

Anahi: Obrigada a todos! - ela disse no microfone, limpando as lágrimas. Devolveu o violão e voltou pra mesa onde todos ainda a aplaudiam ela.

Ruth: Querida, que música linda. Não conhecia.

Anahi: Foi eu que fiz, dona Ruth. - ela sorriu meio sem graça.

Fernando: Essa menina é mesmo muito cheia de talentos. Cuide dela viu filho.

Poncho: Se ela deixasse. - ele disse com a cara de santo. Anahi fingiu que não ouviu.

Eles ficaram mais um tempo no restaurante, e logo depois todos foram embora. Anahi voltou de carro com Alfonso.

Poncho: Aquela música é mesmo sua?

Anahi: Aham.

Poncho: Sabia que você cantava, mas não sabia que você tocava e muito menos compôr música. Quais são seus outros talentos? - ele disse olhando-a de relance.

Anahi: Não tenho mais nenhum. - ela deu sorrisinho. - Preciso desenvolver o de ser mãe no prazo de três meses.

Poncho: Esse você já tem.

Anahi: Ainda não to preparada. - ela disse encostando a cabeça na janela.

Poncho: Acho que você está… No dia que te pedi pra tirar ela, você não quis, isso é ser mãe.

Anahi ficou em silêncio.

Anahi: É, acho que vou aprender rápido. Minha mãe disse que toda mulher nasce preparada. Agora falta você aprender a ser o pai que a minha filha merece ne. - alfinetou.

Poncho: Eu estou me esforçando o máximo, Anahi. Mas você não me da espaço, só quero lembrar que foi eu que fiz e não o Leonardo.

Anahi: Ele pode não ter feito, mas a maioria das suas obrigações, são assumidas por ele.

Alfonso contou de 1 até 10 mentalmente, não queria brigar com ela.

Poncho: A respeito da sua música, fez pensando em alguém? - mudou de assunto.

Anahi: Não. - ela disse olhando as unhas.

Poncho: Pois parecia…

Anahi: Ela nem mexeu muito hoje. - mudou de assunto também.

Poncho: Doi?

Anahi: Não. É uma sensação incrível. As vezes quando ela chuta, que da uma dorzinha.

Poncho: Vai ser jogadora.

Anahi: Ela vai ser bailarina.

Poncho: Espere pra ver. - riu. - Quando é sua próxima consulta?

Anahi: Mês que vem.

Poncho: Posso ir com você?

Anahi: Se eu te achar. - deu de ombros.

Nesse momento eles passaram pela portaria do colégio.

Anahi: Até que fim! To morrendo de sono. - bocejou. - Tem vezes que ela mexe tanto que não me deixa dormir, mas graças a Deus, hoje ta quietinha.

Poncho estacionou e depois foi leva-la até o dormitório.

Poncho: Então, feliz aniversário! - ele a abraçou assim que chegaram na porta.

Anahi: Agora? - riu. - Mesmo assim obrigada.

Poncho: Vou indo tá? - ela assentiu. - Ei, filha. - ele pousou a mão na barriga dela e na mesa hora a bebê fez um movimento. Poncho ficou surpreso. - Olha, mexeu pro papai.

Anahi: Ta com moral. - riu. - Você acordou ela.

Poncho: Deixa a mamãe dormir viu amor? Ela ta cansada, amanhã você abusa ela o dia todo. - ele se agachou e beijou a barriga de Anahi, fazendo a bebê se mexer novamente.

Anahi: Ela ta te escutando.

Poncho: Serio?!

Anahi: Acho que sim.

Poncho: Bom, vou indo. - ele se aproximou e deu um beijo na bochecha de Anahi. - Se cuida. - saiu.

Anahi entrou no quarto e fechou a porta. Só May dormia. Ela colocou a bolsa na cama e quando já ia subir pro banho, bateram na porta. Só poderia ser Alfonso.

Anahi: Esqueceu alguma… - ela parou de falar ao ver Fuzz. - Que é? - saiu do quarto e fechou a porta.

Fuzz: Você estava com o meu homem ne?

Anahi: Do que você ta falando garota?

Fuzz: Você, Anahi, tem tudo que eu quero. Você é mais popular do colégio, a mais desejada, a mais bonita. Você tem tudo que quer, mas eu sei que você não presta, que você quer da o golpe da barriga no meu homem com essa bastardinha maldita. - antes que pudesse falar algo Anahi desceu a mão na cara de Fuzz.

Anahi: Dobre a sua língua pra falar da minha filha. - ela disse com raiva.

Fuzz: Você roubou meu homem, e ainda quer me bater? - ela disse com a mão no lugar do tapa. - Não era pra você ter feito isso vadia.

Ela partiu pra cima de Anahi, que só pensou em protejer a barriga, com isso, ela não teve onde segurar e Fuzz por pura maldade a empurrou. Anahi acabou se desequilibrando e rolando escada abaixo ainda abraçada a barriga. O barulho foi alto, Fuzz arregalou os olhos ao ver Anahi caída lá em baixo, a intenção era aquela, mas ela tinha pura consciência de que tinha feito uma loucura. Ela tratou de da o fora dali antes que alguém chegasse, torcendo pra que Anahi morresse. Anahi e a pirralha.