Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Quando Anahi deu entrada no hospital, toda a equipe já esperava, Valéria já tinha chegado e preparado tudo pra ela ser imediatamente atendida. Poncho até que tentou, mas foi instruído pela enfermeira a aguardarem na sala de espera. Foi o que fizeram. Quando chegaram lá, uma das recepcionistas do hospital trouxe para Maite um carrinho de bebê onde Laura dormia.

Recepcionista: A doutora disse que provavelmente ela não acorde agora e que o que você precisar está aqui. - entregou pra ela uma sacola de bebê cor de rosa.

Maitê: Obrigada. - a moça saiu.

Maitê sentou e puxou o carrinho pro lado dela. Poncho, andava de um lado a outro, ele tinha certeza que toda aquela espera ia matá-lo.

Christian, Peter e Mari chegaram.

Mari: Cadê a minha irmã?

Maitê: Ela entrou tem pouco tempo, temos que esperar.

Ela sentou ao lado de Maitê e a abraçou.

Nesse momento Tisha e Henrique chegaram.

Tisha: Cadê a minha filhinha? - ela disse desesperada.  

Maitê: Acabou de entrar tia, precisamos esperar.

A recepcionista se aproximou.

Recepcionista: Vocês são os pais da menina que acabou de entrar?

Henrique: Sim.

Recepcionista: Venham comigo, vocês precisam assinar alguns papéis. - os dois foram.

Peter: Calma, meu parceiro. - tocando o ombro dele.

Poncho: To angustiado, vei. Ela pode ter perdido a minha filha, ela pode morrer. - ele disse sentindo o coração apertar ainda mais.

Christian: Deus está com elas.

Poncho suspirou e sentou em uma das cadeiras, apoiou os braços nas pernas e afundou a cabeça nas mãos. Aquilo só podia ser um pesadelo.

Christian: May, aqui suas roupas. - ele entregou uma sacola pra ela.

Maitê: Obrigada. - ela disse levantando. - Mari, olha a Laura pra mim enquanto eu mudo a roupa ta? - a garota assentiu e Maitê foi procurar um banheiro.

- -

Dulce e Ucker dormiam abraçados no apartamento do loiro. O celular de Christopher começou a tocar e ele acabou acordando.

Ucker: Alô? - atendeu de má vontade. Era Christian.

Christian: Seu viado, você ta aonde? A Anahi caiu da escada, estamos todos no hospital.

Ucker: Como é? - ele disse alto, devido ao susto. Dulce acordou e ficou observando a conversa. - Como aconteceu isso Christian? Ela ta bem? E a bebê?

Christian: Se ela tivesse bem ela a gente não estaria aqui. Mas não temos notícias das duas, a Any sangrou muito, mas já está lá dentro.

Ucker: Puta que pariu! Poncho, ta aí?

Dulce estava sem entender nada.

Christian: Claro, ele já chorou e tudo.

Ucker: Porra parceiro, to indo pra ir. - desligou.

Dulce: O que aconteceu? - preocupada.

Ucker: A Any, caiu da escada.

Dulce: O que? - ela disse levantando. - Ela ta bem? E a bebê?

Ucker: Eles não sabem, ainda nao tem notícias, mas ela sangrou.

Dulce: Aí meu Deus, minha amiga.

Ucker: Se veste, vamos pra lá.

Enquanto isso no hospital.

Todos aguardavam e nada de notícias. Poncho já estava a ponto de invadir lá. Estava desesperado. Quando o relógio marcou 4:34 da manhã, um médico apareceu.

Médico: Responsável pela Anahi Portilla?

Todos levantaram.

Poncho: Como ela tá? E a minha filha?

Médico: Eu sou neurologista. A Anahi no momento da queda, bateu a cabeça e sofreu um leve traumatismo, mas já está tudo sob controle em relação a isso. Ela acordou, e começou a dizer que sentia muita dor na cabeça, então nós demos um remédio pra ela dormir, para que não sentisse tanto, ela está sendo submetida a exames por conta da gestação nesse momento.

Tisha: E como ta o bebê?

O médico suspirou.

Médico: Como eu disse, a doutora Valéria está realizando os exames nela, e em breve ela vem conversar com vocês. - se retirou.

Poncho não sabia se ficava feliz ou triste. Feliz por saber que Anahi está bem, e ainda angustiado por não ter notícias de sua filhLaura.Poncho: Eu não to mais suportando essa espera. - ele disse voltando a andar de um lado a outro.

Henrique levou Tisha pra tomar uma água.

Maitê: Ninguém mais aguenta. - ela disse enquanto dava mamadeira pra Laura.

- -

Enquanto isso no EWS, Fuzz estava a flor da pele, não conseguia dormir. Liana levantou pra ir ao banheiro e viu a amiga sentada na cama.

Liana: O que foi, Fuzz?

Fuzz: A Anahi caiu da escada.

Liana: E você ta preocupada? Pensei que estivesse feliz.

Fuzz: Eu to feliz.

Liana: E porque ta aí sem dormir?

Fuzz: Foi eu que empurrei ela.

Liana: O que? - incrédula. - Você é louca? Ela ta grávida, como você pode fazer isso Fuzz?

Fuzz: Ue, fazendo. - ela disse óbvia.

Liana: E se ela perder a filha?

Fuzz: A intenção era essa, se você não percebeu.

Liana: Você é muito cruel, garota. A criança não tem culpa do Alfonso não te dar assistência.

Fuzz: Tem. Se ela não existisse, ele estaria comigo.

Liana: Alguém viu?

Fuzz: Não sei, é com isso que to preocupada. - coçou a cabeça. - Se alguém viu eu to fudida.

- -

No hospital, a angústia continuava. Já tinha se passado uma hora, desde que o neurologista havia conversado com eles.

Poncho: Que demora, meu Deus.

Dulce: Eu vou procurar saber. - quando ia se levantar, Maitê a impediu.

Maite: Aí vem a Valéria. - todos se levantaram.

O ambiente foi tomado pelo medo e pelo desespero antes mesmo de saber o que tinha acontecido com a filha de Anahi. Poncho pedia a Deus mentalmente que guardasse a vida de sua filha, pela primeira vez, ele sentiu o que era o amor de pai, o medo de perder uma pessoinha que nem tinha vindo ao mundo, mas naquele dia Poncho percebeu que sua pequena era tudo pra ele.