Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Valéria encarou todos. Laura quando viu a mãe, logo estendeu os bracinhos e a dra pegou a menina no colo antes que ela começasse um escândalo.

Valéria: Que susto né?

Poncho: Dra, como ta a minha filha?

Valeria: Por incrível que pareça, a bebê está bem.

Um suspiro de alívio foi ouvido da parte de todos. Maitê, Dulce e May se abraçaram. Poncho agradeceu a Deus mentalmente, ele precisava ver Anahi.

Tisha: E o sangramento, o que aconteceu?

Valéria: Então… - ela explicou tudo o que aconteceu. - A situação é essa, mas fora isso, a Any e a menina estão fora de perigo.

Poncho: Podemos vê-la?

Valéria: Ela ta sedada agora, mas se quiserem ir lá um por vez, tudo bem. Eu quero avaliar o quadro dela e conversar sério sobre o que aconteceu e vou ver se posso da alta. Agora vou voltar.

Tisha: Dra, obrigada por salvar a minha filha e a minha neta. - ela disse com muita gratidão.

Valéria: É minha profissão, meu dever. - sorriu. - Laura, vai com a tia May que eu tenho que voltar. - a menina agarrou o pescoço da mãe. - Olha o seu pai lá. - a pequena virou rapidamente pra ele e estendeu o braços.

Vitor: Bom dia gente. - todos responderam. - Ta tudo bem com elas? - disse pegando a filha no colo.

Valéria: Deu tudo certo. Dona Tisha, venha ver a sua filha. -  ela encarou o marido com Laura no colo. - E você Laura, procure seu pai pra te dar mama de noite. - ela foi com Tisha até Anahi.

Vitor: Essa mulher é doida. - se referindo a Valéria. - Ela morre de ciúmes da Laura comigo, diz que a menina gosta mais de mim do que dela, mulher é um caso sério. - negou a cabeça.

Maitê: Mas é o que parece ne? Aposto que ela aprendeu a falar papai primeiro.

Vitor: Exatamente. - riu.

De um a um, todos viram Anahi que dormia.

Tisha: Poncho, você não foi ainda, eu quero te pedir pra ficar aqui com ela, eu preciso ir pra casa porque da Julia.

Poncho: Esse era meu plano dona Tisha.

Tisha: Então você fica?

Poncho: Até ela receber alta

Dulce: E eu vou pro colégio tentar descobrir como a Anahi caiu da escada. - ela disse desconfiada. Anahi não podia simplesmente ter caído sozinha. Tinha algo por trás disso e ela ia descobrir.

Tisha: Mariana, você vai pra casa comigo, preciso de você hoje de tarde. Depois te levo no colégio. - ela não gostou muito da ideia, mas foi com a mãe. - Poncho, nos dê notícias. - ele assentiu e Tisha saiu com o marido e a filha.

Maitê: Vamos, gente. Precisamos descobrir o que ta por trás disso, algo que me diz que tem coisa errada também.

Dulce: Ah, mas se for o que eu to pensando. - cerrou os punhos. - Os dias dela tão contados. Tchau Poncho, qualquer coisa chama a gente.

Poncho: Uhum. - bagunçou o cabelo dela.

Maitê e Dulce saíram, junto com os meninos. Só ficou Poncho, Valéria, Vitor e Laura.

Valéria: Poncho, vem comigo. - encarou Vitor. - Você se quiser pode ir com ela, só posso sair daqui quando a Anahi acordar.

Vitor: Relaxa amor, eu espero. - ela assentiu e saiu com Alfonso.

Eles pegaram um elevador e foram em direção a área dos apartamentos. Valéria abriu o quarto 411 e lá estava Anahi.

Valéria: Quando ela acordar, você pede pra enfermeira me chamar. - Poncho assentiu e a dra saiu fechando a porta.

Ele suspirou e se aproximou da cama. Anahi estava pálida, no lugar do corte no alto da testa, estava um curativo. Passou a mão pelo rosto dela e logo em seguida pousou a mão na barriga da loira. Com poucos movimentos, a bebê se mexeu e Alfonso sorriu sentindo seu coração de encher de amor e felicidade ao ver sua filha mexendo novamente. Ela tava viva. Ele passou novamente a mão pelo rosto de Anahi e a viu piscar os olhos. Ele ficou observando, e os olhos azuis foram se abrindo lentamente. Anahi piscou algumas vezes, onde ela estava? Tentou levantar, mas além das dores que sentiu no corpo, Poncho a impediu.

Poncho: Ei, não pode levantar.

Anahi: Poncho? Porque eu to no hospital? - ela disse confusa.- murmurou.

Poncho: Você caiu da escada, mas já ta tudo bem.

Anahi rapidamente se lembrou da filha.

Anahi: E a minha filha? Ela morreu? - com medo.

Poncho: Está bem também. - ele acariciou os cabelos dela.

Anahi: Como eu cair da escada?

Poncho: Você não lembra? - Anahi negou.

Anahi: Só lembro que a gente tava jantando no restaurante. Foi lá?

Poncho: Foi no colégio, calma, não se esforce, eu vou chamar a dra. - ela assentiu e ele saiu.

Minutos depois, ele, Valéria e uma enfermeira entraram no quarto.

Valéria: Ei, graças a Deus você acordou! Põe mais soro, por favor. - ela disse pra enfermeira que obedeceu. - Como ta se sentindo?

Anahi: To com dores ainda no corpo e na cabeça.

Valéria: Olha, precisamos conversar. - ela disse seria.

Poncho: Dra, ela não lembra de nada da queda. - preocupado.

Valéria: Quando ela caiu, ela bateu a cabeça e sofreu um trauma, é normal perder parte da memoria dos momentos antes e durante a queda, talvez depois ela se lembre. - Poncho assentiu. - Então, sobre a sua gravidez, você teve um sangramento.

Anahi arregalou os olhos e Poncho segurou a mão dela na tentativa de tranquiliza-la.

Valéria: No momento da queda, você teve um leve DPP (Descolamento Precoce da Placenta), por isso o sangramento, mas, foi algo bem pequeno, que se eu não tivesse feito exames complexos, não teria descobrido. Mas mesmo assim, tem um risco. Quando ocorre o DPP, as grávidas correm o risco de sofrer um parto prematuro, antes das 37 semanas. Mas, como o seu foi bem pequeno, você não precisa se preocupar tanto, corre o risco sim, mas depende de você. - Anahi prestava atenção em tudo, morrendo de medo. - Se você repousar, evitar pegar peso, evitar estresses desnecessários, eu sei que é difícil, pois você estuda, mas você se esforça pelo menos pra ficar essa primeira semana bastante tempo deitada. Então, você tomando essas medidas, a chance de você ter um parto depois das 37 semana é de 90%. Eu poderia te dar alta hoje, mas como você teve esse problema com a memória, eu vou conversar com o neurologista e ele provavelmente vai pedir outra tomografia cerebral, então se correr tudo bem, amanha você tem alta.

Anahi: Obrigada Val por salvar a minha filha e me salvar, prometo que vou me cuidar.

Valéria: Imagina Any, é minha obrigação. - ela sorriu simpática. - Vou indo. - saiu do quarto junto com a enfermeira. Poncho e Anahi ficaram sozinhos.

Poncho: Sabe que eu morri de medo de perder vocês. - ele disse sincero.

Anahi: Obrigada por ficar comigo. - sussurou.

Poncho: Eu falei que ia cuidar de vocês. - ele sorriu. - A propósito, ela não tem nome. - apontou a barriga de Anahi.

Anahi: Eu pensei em alguns.

Poncho: Quais?

Anahi: Clara, Manuela, Beatriz, Analú.

Poncho: Manuela e Analú são lindos.

Anahi: Eu acho que seria melhor Analú

Poncho: Porque?

Anahi: Alfonso, Anahi e Analú. - ela disse um pouco envergonhada.

Poncho: As nossas inicias iguais? - ela assentiu e sorriu fazendo Poncho sorrir também. - Então tá. Vai ser Analú.

Anahi: E a gente pode chamar ela de Aninha. - Poncho assentiu. - A nossa Aninha. - ela disse toda apaixonada pela pequena.

Poncho: Acho que depois que você bateu a cabeça você virou outra Anahi, ta um doce de pessoa. - pincelou o nariz dela.

Anahi revirou os olhos e fechou a cara.

Anahi: E porque você não vai pro inferno? - com bico.

Poncho: É, voltou. - ele deu um beijo na testa dela e outro na barriga.

Nesse momento a enfermeira entrou com os remédios de Anahi.

Obs: Oi gatas! Deixa eu confessar uma coisa pra vocês. Em nenhum momento eu pensei em matar a Aninha, gente. Claro que não! Era só pra deixar vocês nervosas, kkkkkk sou má 😈. Ah, e se as senhoritas estão pensando que a Fuzz vai parar por aqui e vai pagar agora por todas as maldades que fez estão enganadas, a Fuzz vai aprontar muito e deixar vcs morrendo de raiva kkk E aí vocês estão achando que o Poncho ta mudando?! Anahi tem que perceber logooo, mas a mulher é difícil kkkk