Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Anahi tomou os remédios e acabou dormindo novamente. Poncho aproveitou pra ir em casa rápido e tomar um banho, logo ele voltou e a loira já estava acordada assistindo TV.

Poncho: Acordou rápido. - ele disse entrando no quarto e fechando a porta.

Anahi: Acabei de acordar. - bocejou. - Quero logo sair daqui. Quero ir logo pro colégio.

Poncho: Sinto lhe informar, mas essa semana você vai ficar em casa. - ele disse sentando na cama com ela.

Anahi: Mas, a prova de química é sexta. Não posso perder, se não eu vou direto pra recuperação.

Poncho: Seu pai vai falar com o diretor sobre isso, você faz depois.

Anahi: Ta né. - deu de ombros. - Escuta, não tem como tirar isso aqui não? Faz horas que to com isso. - se referindo ao soro do braço.

Poncho: Já ta acabando, daqui a pouco tira.

Anahi: A minha mãe vem que horas?

Poncho: Pra que?

Anahi: Dormir comigo, não quero dormir sozinha.

Poncho: A sua mãe não vem. Quem vai dormir com você sou eu.

Anahi: Você? - sorriu.

Poncho: É, algum problema? Que eu lembre quando a gente fez a Aninha, a gente dividiu a mesma cama e voce não reclamou. - ele disse prendendo o riso e Any ficou vermelha. - E agora você nem vai ficar perto de mim, eu vou dormir no sofá. - apontou o sofá no canto do quarto.

Anahi: A mamãe te pediu pra você dormir aqui? - ela disse mudando de assunto

Poncho: Não, eu que quis ficar. - ele se aproximou mais dela e tocou o rosto da loira. - Não vou deixar vocês sozinhas, nunca mais. - ele sussurrou, chegando mais perto ainda. Poncho estava sentindo umas sensações estranhas, coisa que ele nunca sentiu ao ficar tão próximo de uma mulher. Anahi também sentia como se borboletas voassem no seu estômago. O que estava acontecendo com eles? Poncho colou a testa na dela, e eles fecharam os olhos por instinto. Logo os lábios se tocaram e eles começaram um beijo calmo. Quando houve o contato entre as línguas, foi como se uma descarga elétrica percorresse o corpo dos dois. Anahi queria poder tocá-lo, mas não podia pois estava com os dois braços ocupados com os aparelhos. Alfonso também desejou não está no hospital. Ele deslizou as uma das mãos até a coxa dela e apertou. Anahi soltou um leve gemido nos lábios dele o que fez com que ele se afastasse, ele ia perder o controle, o que Anahi tinha que o deixava daquele jeito apenas com um beijo? A loira suspirou frustada, e nesse momento a enfermeira adentrou o quarto, não só ela, havia uma visita pra Anahi. Leonardo. Poncho revirou os olhos e saiu de perto de Anahi. Foi sentar no sofá.

Anahi: Léo! - sorriu ao vê-lo ali.

Leonardo: Graças a Deus você ta bem. - ele disse sentando na cama dela onde antes Poncho estava. Ele olhava os dois de cara fechada. - Vocês ne. - completou.

Anahi: Verdade.

Leonardo: Como ta essa menina linda? - tocando a barriga de Anahi. Analú se mexeu e Léo sorriu. - Mexeu.

Poncho estava indignado, como Aninha podia fazer isso com ele? Ela só podia mexer pra ele, ele era o pai dela.

Anahi: Ela gostou de você. Finalmente! - disse quando a enfermeira retirou o soro do seu braço. Pelo menos agora tinha uma mão livre.

Enfermeira: Qualquer coisa você me chama. - Anahi assentiu e ela saiu.

Leonardo: Você nem decidiu o nome dela né?

Anahi: Escolhi ontem. Analú. - ela disse tocando a barriga. - Não vejo a hora dela nascer.

Leonardo: Tomara que seja linda como a mãe. Vai ser. - ele disse colocando o cabelo dela atrás da orelha.

Anahi: Sabe Léo, você é tão legal comigo, e aparenta gostar tanto da Aninha.

Leonardo: Dela e de você.

Anahi: Enfim, eu andei pensando, você poderia ser o padrinho dela.

Poncho, que até então estava calado, se exaltou.

Poncho: Como é? - ele disse levantando. - Você só pode ta maluca.

Léo: Algum problema? - disse cínico. - Eu ia adora batizar essa princesa, registrar também, já que ela não tem esse exemplo de pai né.

Alfonso se controlou pra não voar no pescoço dele, apenas porque estava no hospital.

Poncho: Anahi ele não vai batizar a Aninha.

Anahi: E qual o problema? Ele vai batizar a minha filha sim.

Poncho: Mas só se eu tiver morto, eu não quero e ele não vai. - ele disse num tom mais alto.

Anahi: Você não toma as decisões sozinho. - alterou o tom de voz também.

Poncho: Nem você. - coçou a cabeça nervoso. - Eu não vou deixar, esse cara ta fazendo teatro Anahi, não seja idiota, sei bem que de ingenua você não tem nada.

Leonardo: Você cala a boca, se ela ta dizendo que eu vou, eu vou e pronto. E você nem tem que opinar em nada, você obrigou ela a abortar, lembra?

Poncho: Sua desgraça. - agarrou ele pela gola da camisa. - Não se meta na minha história com a Anahi e com a minha filha.

Anahi: Larga ele Poncho, larga ele. - agoniada.

Poncho já estava pronto pra socar a cara dele, tinha perdido totalmente a paciência quando as palavras da doutora Valéria veio em sua mente.

“ Evite estresses desnecessários “

Ele soltou Leonardo com força e saiu batendo a porta.

Anahi: Poncho! - chamou, mas ele não voltou.

Leonardo: Deixa ele pra lá, ele quer ibope.