Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Poncho acordou com a sensação de que tinha dormido apenas meia hora, mas notou o quarto escuro e viu Anahi dormindo ao lado dele, ele pegou o celular pra ver a hora. 6:07 da manhã. Ele levantou devagar pra que Anahi não acordasse. Ele ainda tinha que ir pro colégio fazer suas higienes, já que o plano não era dormir na casa de Anahi. Ele observou ela dormindo agarrada com o urso que tinha a aparência velha (e era pois Anahi o ganhou quando ainda estava na barriga de Tisha, mas ela nunca desgrudou dele). Ele tirou o edredom do corpo dela e tocou o barrigão da loira. Analú chutou e Alfonso sorriu todo idiota.

Poncho: Ta dando bom dia pro papai, Aninha? - sussurou perto da barriga. - Bom dia, princesa. O papai já vai tá? Mas eu volto. Se comporta. - ele disse e cobriu Anahi novamente e beijou a testa da loira. Ele olhou pro criado mudo onde tinha uma agenda roxa, ele pegou e escreveu um bilhete pra quando ela acordasse e saiu do quarto. Ele desceu as escadas da mansão e viu a empregada passar com umas roupas de criança na mão. De Julia provavelmente.

Poncho: Bom dia, Dara. - sorriu.

Dara: Bom dia, Poncho. - parou. - Olha, a dona Tisha saiu bem cedo e pediu pra que quando você acordasse que tomasse café. Já ta tudo pronto, é só você pedir pra Celicia te servir, enquanto as outras não chegam. Ela ta lá com a Julinha, pode ir.

Poncho estava morrendo de fome e claro que não ia recusar a proposta. Foi pra sala de jantar e Cecília estava dando o café da manhã de Júlia que estava sentada em uma cadeira alta.

Cecília: Bom dia, Poncho. Pode sentar que já vou te servir. - ela disse sorridente.

Júlia: Você é marido da minha irmã? - a menina perguntou na lata.

Poncho: Não, Ju. A gente é amigo. - sentou na mesa.

Júlia: Mas e porque você é pai da Aninha? Mamãe disse que só marido que pode ter filhos.

Poncho: Nós somos diferentes, Ju.

Júlia: E porque você não pede ela em casamento? - Alfonso riu.

Poncho: Você é muito pequena, não vai entender, é coisa de adulto.

Júlia: Eu posso levar a aliança? Eu e o Felipe.

A babá da menina e Alfonso riram. Era muita pergunta.

Júlia: Eu também quero casar, mas eu sou criança. Só quando eu ficar do tamanho da minha irmã que pode. - completou. - Sabe o que eu não entendi, Poncho?

Poncho: O que, Ju?

Júlia: Você me disse que a minha irmã engoliu a semente e que a semente cresceu e virou a Aninha. Onde ela achou essa semente? - com a mão no queixo, curiosa.

Alfonso riu mais ainda. Júlia era muito curiosa, queria sabe de tudo. Ele tomou seu café em meio as perguntas da pequena e foi pro colégio. Tomou um banho rápido, fez suas higienes e vestiu o uniforme. Quando chegou na cantina, os amigos estavam em uma mesa.

Ucker: Faaaaala, Poncho. - deram um toque de mão. - Tava na casa da loirinha, né? - malicioso. - To ligado que você dormiu lá, e aí rolou o que?

Poncho: Nada. - deu uma pedala nele. - Só fala merda você.

Christian: Elas estão bem né? - Alfonso assentiu. - Parceiro, vai rolar um reggae louco hoje a noite.

Poncho: Hoje? - estranhou por ser dia de semana. Christian assentiu.

Ucker: Niver da Carolzinha. Vai né? Vai ser só para os íntimos.

Poncho coçou a cabeça. Se fosse em outros tempos, ele aceitaria prontamente, mas no momento ele tava em dúvida.

Poncho: Sei não, via*do. Vou ver aí.

Ucker: Iiii, ta apaixonadinho. - zoou.

Poncho: Vai se fude*r. - deu um murro de leve nele. - A gente tem prova hoje, e de tarde tem treino pesado. Quem faltar aqui eu vou riscar do time. O campeonato ta chegando suas desgraça.

Christian: Não vai porque não quer. Nunca negou fogo. Ta cortando agora é?

Poncho: To comendo sua mãe, Christian. Já falei que mais tarde dou a resposta. - deu uma pedala nele e foi pra sala.

**

Anahi acordou umas 10:30. Olhou pro outro lado da cama, estava vazio. Suspirou. Quando ia ligar o abajur, viu sua agenda aberta, ela o pegou e viu o recado que ele deixou.

“Any, não quis te acordar, mas preciso ir pro colégio. Eu tenho treino hoje a tarde, então não sei se vou poder vir. Mas qualquer coisa me liga. Qualquer coisa ein? Bom dia! Um beijo pra você e pra Aninha.”

Anahi não gostou muito da ideia de ele não poder ir visitava, mas fazer o que ne? Levantou e foi pró banheiro do quarto tomar um banho de banheira bem demorado. Queria relaxar pois Analú estava mexendo. Quando a banheira ficou pronta, ela ligou a hidromassagem, se despiu, prendeu os cabelos num coque alto e entrou. A água quentinha fez seu corpo ir pouco a pouco relaxando. Ela pegou um dos óleos e começou massagear a barriga.

Anahi: Extrañarte es mi necesidad, vivo en la desesperanza desde que tu ya no vuelves mas. Sobrevivo por pura ansiedad, con el nudo en la garganta y es que no te dejo de pensar. Poco a poco el corazón va perdiendo la fe, perdiendo la voz. - ela cantou. Era uma música de sua autoria, Anahi era dona de uma voz linda, sentia falta de cantar. Analú nem tava se mexendo mais, parecia escutar a pureza da música e ficou quietinha. E a loira continuou ali curtindo aquela sensação agradável, e claro, cantando.