Fanfic: Alérgicos - AyA | Tema: Ponny, AyA, Anahi e Alfonso, Rebelde, Los A

Os três chegaram na festa e logo as meninas vieram pra cima.

Carol: Que bom que você veio! - disse beijando a bochecha de Poncho que retribuiu. - Fique à vontade. - com cara de safada.

Alfonso nem respondeu nada, tava afim de beber. Foi até o bar e pediu uma dose de vodka, e depois dessa, várias outras vieram em seguida.

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Já passava da 1 da manhã. A festa estava animada, todos dançavam na boate que era comandada por um DJ. Alfonso estava bêbado dançando funk com uma morena. Christian estava mais ou menos. O único bom era Ucker, que não exagerou pois ia dirigir. Peter também não bebeu muito, pois estava no maior love com Mariana.

Christian: May linda. - chegou por trás da morena que dançava até o chão.

Maitê: Oi lindo!! - gritou pois a música tava alta.

Christian: Ué, ta me dando ibope é? - estranhou. May estava bêbada.

Maitê: Me beija, Christian. - o puxou pela camisa e os dois trocaram um beijão.

Dulce: Não acredito! - Dulce gargalhou do outro lado da pista. - Fotos, preciso de fotos, se não a cara de pau vai dizer que foi mentira. - pegou o celular e bateu várias fotos de May beijando Chris.

Ucker: Qual foi, ruiva? Não vai beber? - ofereceu um copo com uma bebida rosa.

Dulce: Quero não. - recusou. - Eu tô dirigindo, não to bebendo. - sem da importância pra ele.

Ucker: Até quando vai me ignorar ein? - a abraçou por trás, sussurrando no ouvido da ruiva que se arrepiou.

Dulce: Não to te ignorando. - ela disse baixo de olhos fechados quando sentiu beijos no seu pescoço. - Para, Chris.

Ucker: Só hoje, ruiva. - pediu. Estava louco por ela. Ele a virou, ficando cara a cara com Dulce.

Dulce: Da pra me soltar? - ela disse séria, mas Ucker a puxou pela cintura e tascou um beijo na ruiva que correspondeu. Foda-se tudo, ela queria ele mesmo.

Enquanto isso, Poncho dançava sensualmente no meio da pista com uma garrafa de whisky que ele virava na boca. Várias garotas dançando em cima dele. Estava muito bêbado.

Poncho: Mas quando o Poncho mandar, menina você desce, desce, oh desce. - ele cantou enquanto descia até o chão junto com as meninas.

Uma das garotas começou a passar a mão no abdômen definido de Poncho que estava sem camisa. Poncho a encarou bem no fundo dos olhos e mesmo com a visão turva, era o rosto de Anahi que ele viu.

Poncho: Anahi? - cambaleou segurando o rosto da menina.

Xx: An? - ela disse sem entender. - Meu nome é Fabiane.

Poncho: Fabiane? - ele continuava vendo o rosto de Anahi sorrindo pra ele.

Um nó se formou em sua garganta e ele começou a sentir um aperto no peito. Uma imensa vontade de chorar lhe invadiu. Ele virou mais um gole do whisky e nesse momento o DJ soltou uma música lenta. Thinking out loud ecoou na boate. Alfonso saiu da pista, deixando as meninas com cara de tacho, sentou no banco giratório do bar e apoiou a cabeça nas mãos.  

“When your legs don't work like they used to before And I can't sweep you off of your feet Will your mouth still remember the taste of my love Will your eyes still smile from your cheeks”

Ele só conseguia enxergar o rosto de Anahi e logo as lembranças invadiram sua mente.

Anahi: Que susto, garoto! - ela disse ao se virar e da de cara com Alfonso.

Anahi tinha 14 anos na época. A loira estava sentada em um local mais afastado do colégio. Não queria conversar com ninguém, mas pelo jeito Alfonso não iria colaborar.

Anahi: Sai daqui! Quero ficar sozinha.

Poncho: Não vou sair, tenho direito de ficar onde eu quiser. - implicou sentando ao lado dela.

Anahi revirou os olhos e se levantou pra sair. Alfonso rapidamente a impediu, lhe puxando pelo braço, assim, colando-se os corpos.

Anahi: Me solta! - ela pediu nervosa pela proximidade.

Poncho: Você é uma patricinha idiota. - ele disse a encarando no fundo dos olhos azuis.

Anahi: E você é um playboyzinho sem graça. Eu odeio olhar pra sua cara. Me solta se não vou gritar.

Poncho: Grita. - ele disse e quando Anahi fez menção de gritar, Poncho colou os lábios nos dela. Anahi se assustou e se debateu nos braços dele, mas passou a corresponder quando sentiu a língua de Alfonso invadir sua boca. Ela fechou os olhos e somente curtiu o momento.

Alfonso bebia na tentativa de arrancar aquela coisa que ele sentia no coração. Mas a lembrança do primeiro beijo com Anahi só fez piorar, ele virava a garrafa, mas nada diminuía, foi quando as lágrimas caíram de vez, ele chorava que nem criança.

“People fall in love in mysterious ways
Maybe just the touch of a hand
Well me, I fall in love with you every single day
I just wanna tell you I am”

Seus olhos vermelhos olharam pra pista de dança, onde Ucker e Dulce, May e Christian e Peter e Mari dançavam Thinking out loud assim como outros casais. Alfonso chorou mais ainda. Todos estavam feliz e ele ali sozinho, na bad. E tudo era culpa dele, por ser um completo idiota e infantil. Ele pegou o celular no bolso e discou com dificuldade o número de Anahi.

Poncho: Eu vou me declarar. - ele disse virando mais um gole.

Chamou 1, 2, 3, 7 vezes e Anahi não atendeu. Obviamente estava dormindo, mas na cabeça bêbada de Alfonso, aquilo era outro sinal.

Poncho: Ela deve ta com outro. - ele disse caindo em prantos novamente.

“So honey, now, take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart, I'm thinking out loud
And maybe we found love right where we are”

Poncho: Ela não vai me querer nunca, porque eu sou um imbecil, um idiota. Ela não me merece. - virou mais um gole. - Ela não vai ficar com ninguém que eu não vou deixar. Ela é minha. - abraçou a garrafa de whisky quase vazia chorando ainda mais. Ele resolveu ligar novamente pra Anahi e no segundo toque, uma voz sonolenta atendeu.

Anahi: Alô?