Alfonso respirou fundo com raiva ao reconhecer a voz de Fuzz. Anahi levantou do colo dele ficando de costa pro moreno. Ele levantou ignorando os gritos da outra.
Poncho: Ei. - tocou o ombro dela. - Eu vou colocar ela pra fora daqui.
Anahi: Por isso quero ir com calma, Poncho. - disse se virando para ele. - Desse jeito, não vai dar mesmo.
Poncho: Mas...- se irritou ao escutar mais um grito.
- Ponchooooo, abre aqui!
Poncho: Desgraça! - chutou o ar e foi até a porta, vermelho de raiva. - O que você quer? - gritou ao abrir a porta fazendo a loira se assustar.
Fuzz: O que você tá fazendo com essa ai? - colocou a mão na cintura.
Poncho: Não te interessa. Sai daqui, estou ocupado.
Fuzz: Alfonso você tem um compromisso comigo, não pode me tratar desse jeito.
Poncho: Compromisso com você? - ele gargalhou. - Não tenho compromisso com puta. So queria te comer, pra isso que você serve, ou melhor, servia. Tchau viu. - tentou fechar a porta, mas Fuzz horrorizada, o impediu começando um choro escandaloso. Anahi observava a cena enjoada.
Fuzz: Alfonso eu te amo, você não pode me trocar por essa daí! - gritou apontando Anahi. - Eu sempre fiz tudo por você. - o agarrou pelo pescoço e ele a empurrou com força.
Poncho: Já disse que não quero mais nada, aceite, não me procure mais.
Fuzz: Você nao vai tirar ele de mim, sua nojenta. - disse indo pra cima de Anahi que a única reação obtida foi pôr as mãos na barriga.
Alfonso rapidamente tomou a frente da loira evitando que Fuzz a tocasse.
Poncho: Você ta louca? - gritou com o dedo na cara dela. - Você ia bater nela na minha cara? - disse possuído pelo ódio. - Eu vou te matar sua puta. - disse e vôou no pescoço de Fuzz o apertando em suas mãos.
Anahi se desesperou, Alfonso estava louco, foi pra cima dele, tentando fazer com que ele soltasse Fuzz.
Anahi: Para, Alfonso, larga ela. - tentando puxar, mas morrendo de medo de machucar sua filha.
Nesse momento, Ucker entrou no quarto e assim que viu a cena caiu pra cima do amigo para segurá-lo. Ucker conseguiu fazer ele soltar Fuzz que tossia com a mão no pescoço.
Ucker: Tá louco, cara? - o sacodindo pelos ombros. - Você surtou.
Poncho: Essa desgraça ia bater na Any na minha cara. - gritou. - Não toque nela, Maria Fernanda, nunca mais. - ameaçou e Fuzz tremia de ódio.
Ucker: Eu entendo, cara, mas calma. - pediu. - Any, segura ele. - pediu e foi até Fuzz. - Você ta bem? Vamos sair daqui. - pegou o braço dela.
Fuzz: Vocês vão me pagar. Vocês três. Principalmente esse ser do demônio que você carrega, Anahi, você vai me pagar caro. - ameaçou e se Ucker não fosse rápido, Alfonso teria metido o cace*te nela novamente.
Poncho: Filha da pu*ta! - esmurrando a porta, assim que a mesma foi fechada.
Anahi olhava a cena nervosa, nunca tinha visto um ataque de fúria daquele jeito por parte de Alfonso. Ele a encarou e seu coração derreteu ao ver o semblante assustado da loirinha. Ele foi até ela, abraçando-a.
Poncho: Desculpa Any. - pediu. - Mas eu só quis defender vocês, eu não ia permitir que ela te tocasse.
Anahi assentiu e ele afastou o abraço pegando o rosto dela delicadamente com as duas mãos.
Poncho: Eu vou cuidar de você, pra sempre.
Anahi: Você poderia ter matado ela. - suspirou.
Poncho: E eu mataria se ela encostasse o dedo em você ou machucasse minha filha. - ele disse sério. - Eu já falei que enquanto eu viver nesse mundo, a partir de hoje ninguém vai te fazer mal, ninguém.
Anahi estava sem palavras. Apenas o olhava com carinho.
Anahi: Obrigada. - sussurou quando ele colou a testa na sua. - Eu preciso ir, não to bem.
Poncho: Não ta bem como? Ta se sentindo mal? - perguntou cheio de preocupação. Anahi negou.
Anahi: Cansaço. Me leva pro meu quarto. - pediu. Ele assentiu e os dois saíram.