Os dias foram passando rápido depois do acontecido no quarto de Poncho. Anahi por sua vez estava com quase 9 meses, faltando apenas uma semana para completar. Estava nervosa e muito anciosa, sem falar no peso da barriga que dificultava a loira de andar, por isso, depois da viagem que faria no fim de semana com os amigos para Cancun, a loira iria para casa esperar a hora do bebê nascer. Poncho estava cada dia mais carinhoso com ela, sempre presente e não forçando a barra, ele estava respeitando-a e indo com calma. Era uma terça feira e Anahi estava saindo para sua penúltima consulta antes do nascimento de Analú. Poncho iria com ela e já estava esperando no estacionamento.
Anahi: Onde estão os meus exames? - remexendo a gaveta. - Preciso levá-los hoje, não lembro onde coloquei.
Maitê: Você é lerda. - revirou os olhos. - Deve ser porque você pôs eles na MINHA gaveta. - enfatizou entregando um envelope branco para ela.
Anahi: Ah, nossa, eu ando tão desligada. - suspirou pegando da mão de Maitê.
Maitê: Any, você acha que é uma boa ideia ir a essa viagem? - considerou. - Sua barriga está enorme, ela pode nascer a qualquer momento.
Anahi: Não vai nascer. - disse convicta. - Eu vou na viagem.
Maitê: Anahi você teve DPP. - encarou a loira.
Anahi: Af, eu sei, mas eu vou. - disse teimosa.
Maitê: Você é uma mula mesmo. - reclamou. - Não falo mais nada, você não é mais criança.
Anahi: Tá bom, mamãe. - mostrou a língua e abraçou a morena. - Vou indo. Bye bye. - saiu e Maitê suspirou negando com a cabeça. Anahi era teimosa demais.
A loira chegou no estacionamento e viu Poncho encostado no carro.
Poncho: Finalmente. - disse assim que ela chegou. - Eu tô ansioso. - coçou a cabeça e abriu a porta do carona para ela.
Anahi: Eu também. - suspirou travando o cinto. - Preciso ver o rostinho dela logo, não vejo a hora.
Poncho: Queria muito que ela tivesse os seus olhos. - disse e Anahi sorriu. - É sério. São lindos. - deu a partida no carro.
Anahi: Os seus também são. - disse sincera. Achava o olhar de Alfonso um mistério indecifrável. Ele tinha um olhar jamais visto antes pela loira.
Poncho: Os meus são verdes, mas, sei la, o seu trás um aspecto angelical. Nao que você seja um anjo. - brincou e levou um tapinha do "anjo". - É sério, vou ficar muito satisfeito se ela parecer contigo.
Anahi: Se ela parecer comigo, vai ser o ser humano mais lindo ja existente. - se achou.
Poncho: Vai mesmo. O gene do papai salvou tudo. Quem é Herrera, não tem jeito meu bem, nasce bonito.
Anahi gargalhou.
Anahi: Nem se acha. - revirou os olhos.
Poncho: Keep Calm, segura esse recalque falsificada. - imitou e gesticulou feito gay.
Anahi: Eita meu Deus!! É uma mocinha o seu papai, Analu. - riu e Alfonso a encarou e depois voltou a prestar atenção no trânsito.
Poncho: Se a senhorita mamãe não tivesse nessas condições eu mostraria quem é a mocinha, mas não vai passar, em breve você me diz. - piscou e Anahi corou. - Não que você nao saiba. Mas pelo jeito, o papai é tão foda que você tá querendo replay. - piscou sedutor.
Anahi: Poncho, silêncio, menos querido. - encarou a janela totalmente sem graça.
Alfonso riu do embaraço da loirinha e resolveu mudar de assunto.
Poncho: Tenho uma surpresa pra você. - disse e ela se virou curiosa.
Anahi: Que surpresa? Me conta.
Poncho: Se eu te falar, vai deixar de ser surpresa burrinha. - apertou de leve a bochecha dela.
Anahi: Você é um grande chato. - revirou os olhos.
Poncho: Relaxa bebê, depois da consulta você vai saber. - piscou e ela sorriu curiosa.
Não demorou e chegaram a clínica onde seria realizado o exame.
Obs: Acho que Aninha está chegando... Só acho 😉