Chegaram no hospital e logo foram chamados para o consultório.
Anahi: Olá. - disse a loira entrando e sendo seguida por Alfonso.
Dra. Valéria sorriu satisfeita ao ver Poncho ali com Anahi. Pediu para que eles sentassem nas duas cadeiras a frente dela.
Valéria: Sua barriga está cada vez maior. - admirada. - E também muito bonita. - completou.
Anahi: E pesada. - reclamou. - Sinto muita dor nas costas. Tem dias que não aguento.
Valéria: Você ainda está no colégio? - Anahi assentiu. - Eu recomendo que você vá para casa ficar em repouso. Você teve DPP e se não ficar em repouso, você corre riscos de ter o parto prematuro.
Anahi engoliu o seco e assentiu.
Valéria: E ai? Está tendo enjôos? Fadiga?
Anahi: Muita fadiga. - suspirou. - E sonolência.
Valéria: Hmm, continue. - pediu enquanto digitava no laptop a ficha de Anahi.
Anahi: Eu ando muito irritada também, qualquer coisa me estressa.
Poncho olhava as duas sem entender nada.
Valéria: É normal também. Quando engravidei, eu fiquei insuportável, irritada e sentir enjôo do perfume do Vitor. - riu ao lembrar. - E todos que ele usava, eu enjoava, nossa foi muito difícil. Mas vale a pena.
Poncho: Nem vem enjoar do meu perfume. - disse em tom de brincadeira, mas um pouco assustado ao pensar na possibilidade.
Anahi: Bobo. - riu dando um tapinha de leve no braço dele.
Valéria: Bom, vamos? - levantou acompanhada dos dois. - Pode ir se trocar, Any.
Depois de vestir a camisola e deitada na cama, a Dra. espalhou o gel pela barriga de Anahi. Assim que passou o aparelho, a pequena Analú apareceu no monitor. Poncho olhou admirado, era a primeira vez que via a filha.
Valéria: Olhem papais, eu to dormindo. - fez voz de bebê. A pequena dormia encolhida. - Está toda formadinha. E ela já virou na posição do parto, está de cabeça ppara baixo esperando a hora. - pausou a imagem para que eles vissem. - Ela ja está externamente formada, apenas os pulmões que ainda não estão totalmente desenvolvidos. Mas dá para perceber que ela já tem características de recém nascido.
Anahi: Se por acaso ela nascer agora, precisará ficar na incubadora? - mordeu o lábio inferior e Poncho apertou a mão dela.
Valéria: Depende... Isso é decidido pelo pediatra, após exames e varia de cada bebê. - explicou. - Agora vamos escutar o coraçãozinho?
Anahi sorriu, amava escutar o coração do bebê. Não demorou para que a pequena sala fosse tomada pelo som das batidas, Alfonso deu um sorriso largo e emocionado, sim, estava emocionado. Aquela pequena é o melhor presente que Anahi poderia ter lhe dado. Beijou a mão da loira e ficou ali escutando sua filha, até a médica desligar e pedir para Anahi se trocar, antes limpou todo o gel da barriga.
Valéria: As únicas recomendações é que a senhorita fique em repouso e se alimente bem. Seu bebê está aparentemente saudável, cuide do seu bem estar para ter um parto seguro. - disse quando Anahi voltou do banheiro e sentou-se novamente a frente da médica.
Anahi: Eu tenho dúvidas sobre o parto, cesária, normal, a dor... - o que mais preocupava Anahi era a dor.
Valéria: Eu recomendo parto normal, vou optar pela cesariana caso haja um incidente. Quanto a dor, temos a raquidiana e a peridural, que é aplicada nas vértebras da coluna. - Anahi fez uma careta, odiava injeções. - Eu tive a Laura sem anestesia, é uma dor cortante, mas compensa. - sorriu.
A médica explicou mais algumas coisas e depois deu a consulta por encerrada.
Já no carro de Alfonso, Anahi perguntou sobre a tal surpresa.
Poncho: Curiosa. - sorriu. - Já estamos indo. Tenha calma.