Fanfic: Um Brinde Para Nunca Crescermos ( Vondy - Adaptada ) | Tema: Rebelde

Dulce P.O.V`s

Paramos na frente de uma casa bonita de dois andares, não muito diferente das outras ( eu posso me perder facilmente por aqui ), exceto por uma árvore até bem grande.

Era uma tarde fria, a mochila nas minhas costas pesava e Anny sofria lá atrás com minhas malas. Entrei na casa e encontrei uma sala bonita com móveis clássica, decoração abstrata e uma bela menina sentada no sofá marrom, ela sorriu e disse "Oi, você e a Dul ?" Assenti com a cabeça, ainda procurando por minha voz. Ela saiu. Anny entrou com minha bagagem e o tempo pareceu voltar a passar novamente. A casa tinha dois andares mas não tantos quartos, eu fiquei com o sótão. Bem simples, uma cama de solteiro, uma janela de madeira com vidros quadrados, cortinas vermelho sangue, um criado mudo ao lado da cama e uma cômoda com um espelho grande que me parecia que podia cair a qualquer instante. O teto baixo da a impressão de ser menor do que realmente é. Tirei a placa com meu nome e coloquei atrás da porta por enquanto. Depois desses minutos que me pareceram uma eternidade, larguei minhas coisas encima da cama e desci. Andei um pouco até me lembrar onde é a cozinha e lá encontrei Zoraida, Maite (a menina bonita) e Angélique, uma pré-adolescente muito bonita como todos dessa família. Essa família tem que ter um defeito. Ao me ver Zoraida sorriu e me convidou a se juntar a elas e comer um lanche. Com fome, aceitei, Angélique não gostou muito de mim. Ok, mundo pode voltar a girar, já achei um defeito.

Maite acabou gostando de mim, afinal me esforcei ao máximo para manter a conversa fiada. Terminadas as formalidades, subi para o quarto e arrumei minhas coisas, isso acabou comigo. Resolvi tomar um banho e deixar para confeccionar depios minha placa de `Kemp Out` já que a porta não tem tranca ainda.

Vesti meu pijama de maluquinha quase caindo de sono e capotei na cama

___________________

Alguém bate na porta algumas horas depois, que sorte a minha de morar com pessoas tão e educadas. "Quem e?" Grunhi sem me mexer. " Hora do jantar" disse uma voz masculina desconhecida que me fez sentar, abrir os olhos e procurar pelo dono da voz. Vi seus olhos castanhos me espiando por uma fresta da porta e me permiti admira-lo mais um pouco desejando estar mais arrumada. "Não estou com fome, obrigada" respondi finalmente. Seus olhos queimam nos meus, apesar da distância que ele fez questão de diminuir quando abriu mais a porta. "OK" Disse ele quebrando o contato visual e o transe em que eu me encontrava. " Só não preocupe demais a mamãe" Disse antes de sair e me deixar sozinha com meus pensamentos atordoados.

◆ ◇ ◆ ◇ ◆

Continua ou Para ?