Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter

Arthur POV -

Três dias haviam se passado sem eu ter notícia de Sofia, eu estava começando a ver a hora que eu iria sair do quarto dela e correr em direção a Volterra. Eu havia passado os últimos dias na casa dos Cullens trancado no quarto de Sofia aos olhos de Carlisle e Esme, eles tinham medo que eu desse uma de doido e corresse atrás dela que era o que eu queria fazer imediatamente.

Eu estava em depressão de acordo com Carlisle, não comia, não bebia, não saia daquele quarto, passava os dias sentado em frente a grande janela de frente para a floresta lendo o mesmo livro “Uma doce aflição imperial”.

- Arthur querido! - Esme entrara no quarto mais eu pouco me importei, continuei fixamente olhando para a janela como um zumbi esperando que Sofia aparecesse.

- Arthur nós vamos para Volterra, arrume as malas. - Foi então que desviei o olhar.

- Como assim? Vou poder ver Sofia? - Eu levantei da cama e corri em sua direção.

- Sim! Não sei porque diabos Aro permitiu que você visse ela. - Ele disse desviando o olhar para Esme, ele assentiu com a cabeça e saiu do quarto.

- Arthur querido, antes de tudo queria conversar com você. - Esme disse sentando ao meu lado na cama, ela estava preocupada com algo. - Como você sabe, Aro apagou a mente dela e tentou apagar a sua mais seu amor por ela foi mais forte. Não sabemos como está Sofia neste momento, espero que esteja preparado para qualquer coisa que ouvir de Sofia, que pode ser um beijo ou até desprezo querido. - Ela sorriu eu estava sem palavras, ela deu um beijo em minha testa e saiu do quarto.

Meu coração disparou ao ouvir a palavra “Desprezo”. Será que ela poderia esquecer tudo o que eles passaram juntos? Sofia seria capaz de me desprezar? Não! Jamais.

Sentei-me em frente a cadeira novamente e pude sentir meu rosto arder e lagrimas (Muitas) descerem do meu rosto, se algum amigo meu me visse diria que sou gay porém os lobos sabiam como era não ter sua Alma Gêmea ao seu lado. Eu não aguentava mais ficar sem seu cheiro, seu beijo, sua face linda, seu corpo.

- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa - De um alto e desesperado grito eu fui ao chão. - Sofiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa - Gritei mais uma vez.

A raiva de todos me tomava freneticamente não aguentava mais, comecei a arranhar meus braços com força muita força até poder sentir a pele ser rasgada. Minha cabeça estava doendo e tudo rodando me levantei medindo esforços e peguei uma tesoura em cima da cômoda que Sofia usava para recortar fotos e colar no seu álbum a alguns dias, abri ela e sem pensar duas vezes rasguei o final do meu pulso até o começo do cotovelo e o sangue jorrava no chão e pude sentir minhas pernas bambas.

- Ai meu Deus, Carlisle. - Gritou Esme ao entrar no quarto. - Meu anjo. - Ela correu até meu corpo mole cheio de sangue jogado no chão, por um momento senti meus pulmões congelarem.

- Meninos venham aqui e me ajudem. - Gritou Carlisle ao presenciar aquela cena.

Minha visão estava embaçada Carlisle Jasper e Emmett me carregaram até a sala que parecia um consultório criada quando Bella estava gravida.

- Carlisle ele vai ficar bem? - Esme disse se segurando para não pular em mim.

- Sim só vai precisar de alguns pontos, sua depressão é tanta que ele começou uma fase de alto mutilação e isso não é bom para os lobos. - Esme abraçou forte Alice que acabara de chegar na sala e consolava a mãe.

Minha visão estava ficando borrada e meus olhos pesados...

(...)

Sofia POV -

Os três últimos dias desde quando eu acordei tinham sido calmos, eu passava amanhã toda na grande biblioteca estudando um pouco da fascinante vida dos Vampiros e de como eles vivem, passava a tarde no jardim treinando minhas dobras de água terra fogo e ar e já sabia usa-las perfeitamente e também aprimorando meu escudo, faltava mais ou menos uma semana para o meu casamento e essa parte era tão estranho por não conseguir sentir nada extremamente nada por Alec, mas deveria ser por causa do meu tempo desacordada e da minha memória que fora apagada com a pancada.

- Senhorita? - disse entrando pela porta principal da biblioteca minha empregada pessoal a qual Alec havia contratado. - Aro pediu para todos estarem na sala do trono agora. -

- Obrigado Brigite, e o almoço pode deixar para aprontar mais tarde umas 14:00 horas. - Eu disse suas ordens peguei minha capa a amarrei em meu pescoço e sai.

Chegando lá estavam todos os vampiros Volturis esperando o grande pronunciamento de Aro.

- Muito bem vejo que estão todos aqui! - Observou Aro ao entrar na sala. - Hoje eu quero fazer uma apresentação de uma nova Volturi, porém não uma Volturi qualquer. Lucia é seu nome, e o por que dela ser tão especial? Antes de ela ser uma vampira ela era uma bruxa, uma bruxa mesmo. Finalmente conseguimos meus caros, um bruxo de sangue puro que estudou e se formou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. - Aro fez um movimento pedindo para que a vampira bruxa entrasse, seus cabelos negros amarrados em um coque quase perfeito igual de Jane, sua pele pálida e sua feição de garota seria e segura de si.

Aro pediu para que ela demonstrasse, ela pegou um dos vampiros mais próximos o botou em sua frente apontou sua varinha e disse.

- Estupefaça - Uma luz branca saiu de sua varinha e o tal vampiro foi arremessado metros para longe o fazendo bater contra a parede que quebrou alguns pedaços dos tijolos já que a pancada foi tão forte.

Dessa vez ela procurou e apontou a varinha para Alec - Crucio - E por vez Alec começou a se contorcer de dor no chão, eu imaginava que sua dor estava sendo pior que a que Jane causava em todos, Jane por sinal olhava para Lucia enfurecida porém Marcus impediu que ela se manifestasse.

Eu não podia continuar vendo aquela vampira causar aquilo no meu noivo, eu nem sentia nada por ele mais poxa era meu noivo.

Ergui levemente as mãos e me concentrei no meu eu interior, bati com força no chão e pude sentir as vibrações da vampira (Bruxa) e movimentei meu pé para a direita fazendo com que uma pedra saísse do chão e atingisse a vampira que também foi ao chão.

- Chega! - Aro gritou e nenhuma de nós duas nos mechemos. - Alec tire sua noiva daqui e alguém ajude Lucia. - E assim Alec fez, correu até mim e me levou para o nosso quarto.

- Está querendo morrer? - Disse Alec ao entrarmos no meu quarto.

- Não! Só não iria deixar que ela te machucasse assim. - Ele ia falar algo mais percebeu que o que eu fiz por ele era de um jeito bom.

- Você não precisa ficar assim por mim. - Ele disse sorrindo acariciando meu rosto com as palmas das mãos.

Eu segurei sua mão e a tirei do meu rosto, eu estava muito desconfortável com aquilo.

- Alec pode me deixar sozinha? Estou cansada e preciso tomar um banho. - Ele me olhou com um sorriso um tanto que malicioso.

- Pode tomar banho eu não me importo. - O que? Não! Ele estava louco.

- É sério meu amor. - Eu disse isso mesmo? Ai eu não queria ter dito. - Preciso dormir.

- Ok, depois volto e acordo você para almoçar. - Ele deu um beijo na minha testa e saiu.

(...)

Sonho ON:

- Durma meu amor. Amanhã é um novo dia. - Disse Isabella fechando a porta.

Eu não conseguia dormir pois o lobo Arthur não saia da minha mente, o jeito que ele tocava meu rosto para enxugar as lagrimas, o jeito que ele conseguia me fazer sorrir nos piores momentos.

Era único...

Nossos lábios se encontraram e tudo ficou tão perfeito o mundo parou, me perdi em sua boca. Sentia alguém chegar, era alguém desconhecido não conseguia perceber o seu andar. Me afastei dele.

- O que foi? Você não gostou? Me desculpe. - Ele disse virando o rosto tristemente.

- Não! Eu amei, nunca me senti tão feliz. - Realmente nunca me sentira tão feliz em todo mundo.

- Porque parou? - Perguntou ele com um pequeno sorriso.

- Alguém vem vindo. - Seu sorriso desapareceu.

De um pulo ele se transformou em lobo, começou a rosnar virando para todos os lados.

Sonho OFF

Acordei atordoada meu peito doía minha respiração estava ofegante. Quem era aquele lobo? O jeito que ele me tocava, aquele beijo, aquele olhar, parecia tão real, era como se eu precisasse de novo daquilo, mas eles são meus inimigos.

Arthur POV -

O Avião estava para pousar logo logo eu estaria em Volterra aos olhares do amor da minha vida, poder beija-la, abraça-la, toca-la, sentir seu cheiro, sua pele, seu corpo.

- Chegamos a Volterra, por favor saiam de vagar pelo portão de saída central, aproveitem a viagem e obrigado por voar com agente. - Ouvi a aeromoça falar vindo daqueles alto falantes, meu coração foi ao delírio, eu estava a metros do meu amor.