Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter

Era o dia do meu casamento, Aro me disse que eu deveria casar hoje pois eles teriam de ir daqui a alguns dias então Lucia aprontou meu vestido com magia e aqui estou eu em frente ao espelho esperando a hora de entrar na igreja.

Somos vampiros, estou condenada a ir pro inferno mesmo mas Aro disse que teria que ser um casamento humano era como um rito de passagem para mim.

- Querida? - Aro entrou na sala e ficou com um sorriso que era contagiante.

- Sim Aro. - Eu nem me mexia direito enquanto as costureiras me alfinetavam.

- Queria, crianças imortais estão devastando uma aldeia de índio na Amazônia e não podemos deixar que continuem, o clã que está fazendo isso é grande, não queria deixar você aqui mais todos vamos menos Alec claro e Lucia para cuidar de você. - Ele beijou minha mão e saiu.

Que pena que meu mestre não vai me ver, e quem vai é aquela Idiota da Lucia. Marcos vai me levar até o altar.

(...)

- Está na hora irmã - Marcos estava entrando pela porta ele estava radiante, seu paletó preto deslumbrante, seu cabelo muito bem arrumado.

- Vamos! - Era a hora.

Narrador POV -

Todos os vampiros conhecidos de Alec estavam ali e alguns conhecidos dos Killers também estavam, porém a presença mais importante era Arthur pendurado na janela do último andar da igreja, ele queria ver tudo de perto. As portas se abriram e lá estava Sofia de um longo e lindo vestido branco muito rodado cheio de pedras brilhantes na saia e no peitoral estilo tomara que caia.

Sofia começou a sentir umas pontadas na cabeça. Sua visão caiu se aprofundando em um branco onde ela não enxergava mais nada a não ser uma imagem em sua cabeça igual como se fosse uma visão de Alice.

“Eu estava feliz, não havia coisa melhor no mundo do que aquele momento. Estávamos sentados na grama eu e Arthur, seus olhos marejavam por estar ao meu lado e os meus já derramavam lagrimas, nunca mais sairia de perto daqueles olhos daquele sorriso”.

Sua visão voltou e ela estava parada diante de toda a igreja.

- Sofia? Tudo bem? - Seus olhos marejavam mais mesmo assim ela assentiu e tudo continuou.

Agora estavam de frente para o padre se preparando para casar, e Arthur assistia tudo.

- Estamos aqui para celebrar... - Assim que as palavras soaram da boca do padre sua visão escureceu novamente.

Flashback ON -

Quando cheguei ao bosque avistei uma garota linda, de longos cabelos que chegavam até a cintura em um castanho escuro, descendo onduladamente repousando uma parte entre seus ombros. Ela mexia nos cabelos fazendo caricias. Pude perceber que ela estava chorando. Era uma vampira. Não havia como negar.

Me aproximei dela com cuidado, sabia que ela iria sentir meu cheiro mais estava tão distraída que nem percebeu eu me aproximando.

- Está tudo bem? - Minha voz estava meio tremula, eu estava meio que um tanto nervoso.

Ela se virou pra mim com um olhar de tristeza, sim ela era uma vampira. E Sim ela estava em prantos.

- Estou bem. - A voz dela me hipnotizou.

Flashback OFF -

- Tudo bem meu amor. - Perguntou Alec ao perceber que Sofia olhava para o nada.

- Sofia Killer aceita Alec Volturi como seu legitimo esposo, promete ama-lo e respeitá-lo na saúde na doença na alegria e na tristeza até que a morte os separe? - O padre perguntou.

Sofia não estava pronta para casar e o que eram aquelas visões.

- Imperio - Lucia apontou sua varinha para Sofia pelo medo de que a situação desandasse.

- Sim. - Ela não sabia o que estava dizendo, estava sobre efeitos de bruxaria.

Era só isso que Arthur precisava ver, estava na hora, ele não precisava mais viver, morrer por alguém que ama até que valeria a pena.

- Alec Volturi aceita Sofia Killer como sua legitima esposa, promete ama-la e respeitá-la na saúde na doença na alegria e na tristeza até que a morte os separe? - O padre perguntou.

- Aceito. - Então o padre deu sinal e eles trocaram alianças, quando Alec botou a Aliança no dedo de Sofia mais uma vez seus olhos escureceram.

Flashback ON -

- Pode vir aqui? - Se eu podia? Claro.

Meu coração acelerou tão rápido que estava achando que eu ia ter um infarto. Subi na grade da varanda e sem nem perceber pulei.

Ele estava radiante fui andando devagar até ele. Os Killers disseram que os lobos eram perigosos que eu não devia confiar neles, mais Arthur me passava segurança eu sentia que podia estar perto dele.

- Que tal agente dar uma volta na floresta? - Ele estava meio envergonhado, até mais que o Marcos.

(...)

- Como você pode sentir isso por mim? Eu sou um monstro, ninguém queria estar com um monstro como eu, nem meus pais me amam devem nem ligar que eu sumi a uns três ou quatro dias. - Eu a amava, não aguentava vê-la triste.

Ela se virou e juntou as mãos, me levantei sentei na frente dela e acariciei o seu rosto com a mão direita e enxuguei sua lagrima com o polegar. Nós começamos a nos aproximar, sim eu iria beija-la. Nossos rostos já estavam próximos a ponto de seu sentir sua respiração ofegantes seus lábios começaram a encostar nos meus...

(...)

Sofia saiu de si completamente, largou Arthur com cuidado no chão. Seus olhos começaram a ficar pretos por inteiro, o vento começou a formar um tufão a sua volta criando uma bola como campo de ar, as pedras saiam do cão e a rodeavam, a água do pequeno riacho começavam a subir formando uma parede.

Jane parou assustada, outros dois vampiros apareceram no bosque.

- Demetri? Felix? Façam alguma coisa! - Ordenou Jane.

Os dois tentaram invadir o campo de ar e pedras feitas por Sofia. Suas mãos se moviam em direção aos dois vampiros Demetri e Felix; uma rajada de água e ar cortou os dois no meio matando-os. O vento começou a ficar muito forte a ponto de fazer todos caírem no chão.

- Sofia me escute! Pare agora. Sofia pare. - Gritou Carlisle a ela.

(...)

- Então meu amor? Durante todos esses dias... - Eu disse me levantando em direção a ela lentamente. - Eu percebi que é você, é com você que eu quero passar minha vida. Namora comigo Sofia?

Ela me olhava freneticamente com um sorriso tão natural que me deixava tão bem.

- Claro que sim meu amor. - Ela disse se jogando em meus braços, deixei o buquê cair para pega-la e a segurei pela cintura beijando-a lentamente. - Yes, sí, oui, em todas as línguas. -

Ela me olhou sorrindo acariciando meu rosto com as costas da mão, eu a girei e a segurei com mais força ela mordeu os lábios e eu não resisti. Nossos lábios se moviam lentamente só paramos quando o ar faltou.

- Eu te amo meu amor. - Ela disse quando a soltei.

- Eu te amo mais. - Eu disse sorrindo e pude ver as lagrimas caírem do rosto dela.

- Eu vou ser pra sempre sua! - Ela me disse me abraçando forte.

- Sempre? - Perguntei por leseira pois já saberia a resposta.

- Sempre meu amor. - Nossos narizes começaram a se roçar devagar e ali ficamos por um tempo.

(...)

Eu resolvi para um pouco e ele ficou de joelhos na minha frente, eu levantei e me pus sentada na cama fiquei de costas pra ele e tirei de vagar meu sutiã deixando meu rosto corado e meus seios a amostra. Ele chegou por trás de mim e deu pequenos beijos na minha nuca que fez eu me arrepiar de ponta a ponta.

Sofia POV -

Eu estava de um jeito que nem eu mesma reconheceria, afastei-me um pouco dele grudando nossas testas e roçando nossos narizes. Fui abaixando passando minha mão por todo seu corpo podendo sentir aquele tanquinho todo abaixei sua cueca e a joguei no chão, fiquei ali por alguns segundos admirando aquele seu corpo nu que era literalmente perfeito, tirei minha calcinha lentamente e joguei pra ele que soltou uma risada.

(...)

Minutos depois a bandeja estava pronta, pão café ovos bacon achocolatado e uma maçã.

- Meu amor trouxe... - A bandeja caiu das minhas mãos quebrando tudo.

- Olá Sofia. - Disse Aro com um sorriso tão maléfico que eu queria matá-lo.

(...)

Flashback OFF -

Sofia POV -

Claro, eles apagaram minha mente, eles me querem para eles, eu ia me casar com Alec que nojo.

- Eu os declaro marido e mulher pode beijar a noiva. - O padre disse e eu me toquei de mim.

- Você é nojento seu vampiro nojento e indecente, eu amo Arthur e sempre vou amar. - Eu estava em mim novamente.

Segurei meu vestido e corri.

- Crucio - Gritou Lucia.

A dor dentro de mim era insuportável, nunca havia sentido essa dor antes.