Fanfics Brasil - Me perdoa? Olhos Vermelhos.

Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter


Capítulo: Me perdoa?

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Sofia POV -


Segurei meu vestido e corri.


- Crucio - Gritou Lucia.


A dor dentro de mim era insuportável, nunca havia sentido essa dor antes uma dor que era como se estivessem quebrando todos os meus ossos.


Uma nuvem branca como um fantasma entrou pela porta da igreja sobrevoou tudo apavorando a todos e pousou entre mim e Lucia, quando a fumaça branca saiu pude ver um feiticeiro clássico: alto e magro, idoso mas sem demonstrar fraqueza, com longos cabelos branco-prateados e barba da mesma cor, suficientemente longos para prender no cinto, olhos azuis brilhantes, luminosos, cintilantes e penetrantes como se radiografassem as pessoas, um longo e tortuoso nariz os seus dedos são longos e finos, usa pequenos óculos em forma de meia-lua, ele estava usando mantos brancos.


- Petrificus Totalus - Ele apontou a varinha para Lucia e assim ela ficou paralisada e por um instante achei que ela tinha virado uma pedra.


O senhor de cabelos e barba longa veio até mim me ajudando a me levantar, seguiu até Lucia passou sua varinha por cima dela que se descongelou daquele transe meio pedra.


- Lucia Dridgo Malfoy, você está presa por conjurar as três maldições imperdoáveis. - disse o senhor, sua voz em grossa e forte com autoridade mas mansidão.


Apontou sua varinha para ela e em um círculo no ar ela desapareceu, depois ele saiu do chão voando um pouco para que todos pudessem vê-lo.


- Obliviate. - Ele disse apontando para todos os convidados, de sua varinha saiu uma luz branca que apagou a mente de todos. - Vamos querida? - Ele disse se aproximando. - Seu namorado Arthur precisa de você. Segure no meu braço. - Bem, ele havia me salvado que mal havia?


Em um borrão não me vi mais na igreja, era como se eu tivesse sido jogada em um liquidificador bem potente.


- O que foi isso? - Eu perguntei ainda bem tonta.


- Desaparatamos, precisávamos chegar a tempo. - Ele pegou meu braço e saímos andado, só ai percebi que estávamos no topo da maior torre de Volterra. - Sabe querida, Não vale a pena viver sonhando e esquecer de viver, você estava ali sonhando acordada mais acabou se perdendo ao apagarem sua mente e esqueceu de viver. - Sua voz agora era calma.


Ele soltou minha mão que segurava seu braço e me amostrou um caminho fazendo sinal com a mão. Estávamos no alto da torre mais aonde ele queria que eu fosse era um corredor branco que tinha uma luz forte.


“Jesus, Maria, José, eu to morta”?


Assim que pisei na plataforma branca ouvi a voz de Arthur.


- Adeus querida. - Disse o senhor e sumiu, do nada aquele corredor branco virou uma rua com várias casas e lá em cima da torre do sino Arthur se preparava para pular.


- Não! - Gritei, meu coração veio na boca, levantei minhas mãos trazendo um jato de ar para me fazer voar até lá em cima, cheguei rápido antes que ele pulasse pulei em seus braços o fazendo se afastar da varanda da torre. - Meu amor sinto muito, eu não queria, eu estava sobre o feitiço de Lucia, amor? Abre os olhos sou eu, amor. - Ele abriu os olhos e ficou perplexo com aquilo, sua única reação foi me abraçar o mais forte possível.


Eu me afastei um pouco e pulei de novo em seus braços colando nossos lábios dessa vez, era tão bom, já havia esquecido o quão era viciante o seu beijo, seu cheiro, seu abraço, sua voz, tudo.


- Nunca mais saia de perto de mim amor, não vou deixar ninguém jamais te tirar de mim. - Ele disse quando o maldito ar faltou.


- Nunca sairei, sempre serei sua. - E nossos lábios voltaram para um saudoso beijo.


(...)


Estávamos no hotel em que os Cullens se hospedaram e em algumas horas voltaríamos para Forks e eu não poderia estar mais feliz, estávamos novamente nos braços de Arthur e jamais, jamais sairia de novo.


- Porque ta me olhando? - Arthur estava parado na porta do quarto de braços cruzados.


- Por nada! Só gosto de admirar minha namorada. - Ele disse se aproximando de mim na cama e me dando um selinho.


- Eu te amo meu amor, e não me arrepende de dizer isso jamais. - Eu disse totalmente segura de mim, eu estava confiante que sim eu amava o Arthur.


Narrador POV -


Sofia e Arthur decidiram dormir juntos na pequena cama de hotel, em meio a esse sono Sofia teve um sonho aonde seria mais uma visão. Ela estava em um castelo um castelo mesmo, em uma torre muito alta que dava para ver todo aquele castelo que particularmente parecia até mentira, mas não era a maior torre.


- Sofia querida. - Disse o senhor idoso que a salvou.


- Oi! Desculpe-me a pergunta mais onde estamos. - Ela sorriu disfarçando sua vergonha.


- Na torre de Astronomia, na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. - Ele disse se aproximando dela e se apoiando na barra de ferro de torre. - Desculpe minha grosseria, me chamo Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore.


- Muito prazer Alvo, acho que você já me conhece. - Disse Sofia ao esticar a mão.


- Sim, tanto que a salvei de Lucia. Me chame de Dumbledore por favor. - Ela corou seu rosto e se apoiou na barra de ferro.


- Sabe Sofia, você é uma pessoa muito preciosa para Arthur. Ele verdadeiramente a ama - O senhor disse continuando com o olhar fitado no grande céu nublado da noite.


- Eu sei disso também o amo. - Sofia corou levemente, não conseguia esconder o quanto estava sem jeito com aquela situação.


- Sofia? Você sabe porque eu invadi seus sonhos e a trouxe para Hogwarts? - Ela apenas negou. - Vim lhe fazer uma proposta. - Ele finalmente desviou o olhar para ela.


- Que proposta senhor? - Ela o olhou fixamente.


- Sabe Sofia, eu conheci seus pais. - Ela teve um leve espanto. - Eles eram bruxos excelentes, seu pai era um bruxo de sangue puro e sua mãe nascida trouxa. Você querida herdou os poderes dos dois e sim é uma bruxa assim como seu namorado herdou os poderes dos pais que eram bruxos de sangue puro, todas as crianças ao completarem 11 anos recebem uma carta feita pela professora Minerva e são trazidos para cá, porém você e Arthur tinha destinos traçados um seria lobo e outro uma vampira ambos não podiam estar em Hogwarts, porém agora aos seus 17 anos percebo o quão importantes vocês são para todos nós no mundo bruxo e quero muito que os dois estudem aqui. Vocês dois tem 17 anos seria impossível entrarem na escola tão atrasados. Então eu criei uma porção que fará os dois terem os dezessete anos porém com aparecia de onze poderão ser alunos daqui e se formarem normalmente, esta é minha proposta que você e seu namorado venham para Hogwarts. - Uns segundos de silencio se fizeram na torre, Sofia assimilava tudo aquilo lentamente. Ela havia estudado muito o mundo bruxos com fim de estudar Lucia, então não foi tão difícil.


- Mais assim de repente? Como? Nossas vidas. - Ela ficou pasma por uns segundos.


- Não querida, o mundo bruxo está em uma verdadeira guerra com o Lorde das trevas e todas as forças da magia negra, seria perigoso de mais traze-los para cá. - Ele completou.


- E como o senhor quer que estudemos? - Ela perguntou ainda pasma.


- Assim que a guerra acabar, professora Minerva entrará em contato com vocês. - Sofia pensou.


- Não podemos, temos nossa família, preciso pensar, conversar com Arthur. - Ele sorriu.


- Você terá muito tempo para pensar, terá até a guerra acabar para pensar. Creio que Arthur entenderá muito bem, vamos está na hora de voltar segure no meu braço. - Sofia já sabia o que iria acontecer, então ao segurar o braço dele eles sumiram no ar rodando e Sofia teve de solta-lo pois não aguentou todos aqueles giros.


(...)


Ela acordou apavorada com o sonho, tentando entender tudo. Arthur acordou logo em seguida com a mesma cara, quando Sofia conto para ele Arthur tivera o mesmo sonho porém quem lhe auxiliou foi professora Minerva, os dois teriam uma longa conversa sobre seu futuro.



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Autor(a): carloseder

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