Fanfics Brasil - Outro Mundo! Olhos Vermelhos.

Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter


Capítulo: Outro Mundo!

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Sofia POV -


Meus olhos estavam pesados não conseguia abri-los, tentei me esforçar e vi um garoto muito bonito, de cabelos crespos peles brancas e um sorriso de quem acabou de perceber que eu estava viva.


- Desculpa por isso - Não entendi porque ele estava pedindo desculpa ele me ajudou.


Ele fechou os olhos no sinal de quem está sendo foçado a fazer algo e mordeu meu braço. Ao invés de sugar o meu sangue ele espirrou algo em minhas veias.


Soltei um grito tão alto que alguém de longe ouviria.


- Você vai ficar bem. - Ele disse sentou na grama despreocupado.


A dor que eu sentia era insuportável como se uma faca estivesse dilacerando cada osso cada órgão cada canto de mim. A dor avia diminuído, o cansaço fez meus olhos pesarem e eu os fechei.


 


(...)


 


Meus olhos abriram de vagar, minha visão estava meio borrada mais eu enxergava. Ele estava sentado em uma poltrona com um livro de poesias na mão, aquela face doce angelical, como poderia ser um vampiro? Um monstro sanguinário?


- Você acordou. - A voz dele era tão doce e ecoava como vento no quarto cheio de livros.


Me esforcei um pouco para ficar sentada na cama, meus cabelos estavam escuros, minha garganta ardia, eu me sentia mais forte do que nunca, os barulhos estavam muito claros em minha mente, desde alguém no andar de baixo varrendo o tapete, como o passarinho do outro lado da rua.


- O que está a vendo comigo? - Eu comecei a ficar preocupada, desesperada ao certo. Oque era aquilo?


- Você ia morrer! Aqueles vampiros te tiraram muito sangue, tive que transformá-la em vampira.


- Você oque? - Dei um salto de raiva da cama - Onde estava com a cabeça? Você me transformou em um monstro? - Minha raiva era tanta que estava até me dando dor de cabeça.


- Calma Sofia você vai ficar bem! - Ele parecia tão calmo com a situação que me acalmei.


Uma pontada tão forte quanto uma agulhada se criou no meu peito. Meus olhos pesaram novamente, eu acabei bambeando e o tal rapaz me pegou no colo.


- Pai! Chame Carlisle! Sofia desmaiou! - Meus olhos pesaram mais ainda e tudo se tornou escuro.


(...)


Meus olhos abriam de vagar, tive que fazer muito esforço para enxergar alguma coisa.


O rapaz que me salvou estava na porta conversando com um homem mais velho que ele deveria ter uns 30 anos, pele branca como a neve olhos cor de caramelo um jaleco branco, deveria ser um médico. Vampiro ele não era os olhos não eram vermelhos como os do rapaz.


- Você acordou mocinha. - O tal médico disse aliviado.


- O que estou fazendo aqui? Sou uma vampira? Estou morta? - Milhares de perguntas atormentavam tanto minha cabeça, queria apenas uma resposta.


- Você está aqui porque teve uma franqueza e desmaiou. Sim você é uma vampira. Tecnicamente não está morta. - Ele deu um pequeno sorriso, e se virou pedindo para o jovem rapaz sair. - Você iria ser morta por aqueles garotos e Marcos a ajudou transformando você em vampira, ele não queria que você morresse.


- Até ai eu entendi. - O interrompi. - Mais se sou vampira eu deveria não sentir dores, estar morta! Não é? - Mais que confusão estava me cabeça.


- Sim! Porém ninguém ainda intendeu o que houve. O veneno meio que não fez efeito e você virou metade humana metade vampira, um pouco dos dois. Você se alimenta de sangue e tem sede de sangue, mais também precisa de comida humana, tem poderes sub-humanos de vampiros mais seus órgãos estão como um corpo de humano, igualzinho a minha neta Renesmee. - Ele explicou sempre muito calmamente e atenciosamente.


- O senhor é um vampiro? - A curiosidade me tomou.


- Sim sou. - Ele deu um leve sorriso.


- Você é tão diferente. Todos vocês são tão diferentes do que eu imaginava. -


- Carlisle meu pai está lhe chamando. - O rapaz apareceu tão rápido na porta como um vulto.


- Estou indo, fique aqui com Sofia. - Ele se levantou da cama e agilmente saiu do quarto.


O rapaz sentou ao meu lado de cabeça baixa.


- Poderia saber seu nome? - Quebrei o silencio.


- Marcos! Me desculpe em pôr te transformar em vampira. - Ele estava tão tristinho, mas ele não tinha culpa apenas me ajudou a esta hora eu estaria morta.


- Não se culpe, eu agradeço por não me deixar morrer. - Minha voz estava firme como nunca antes.


- Marcos dessa aqui! Os terroristas voltaram. - Uma voz soou do andar de baixo.


- Eu já volto fique aqui. - Ele passou a mão sobre meus cabelos e desceu tão rápido que só pude ver um vulto saindo do quarto.


Ao me deitar na cama ouvi uma voz que me chamava para fora. “Sofia Venha”! Alguma coisa me puxava para fora, abri a janela e pulei do terceiro andar da casa sem menor problema. Aquela voz começou a me perturbar, “Seu monstro, Seu domínio, Você não merece isso, suma”.


Aquela voz era fria, uma lagrima escorreu sobre meu rosto, eu era um monstro. Sai correndo por entre as árvores até não avistar mais a casa do médico...



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Autor(a): carloseder

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