Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter

Arthur POV -

- Arthur? - Ouvi uma voz gritando a me chamar.

Era Sam. Vi ele entrando pela porta do meu quarto, ele estava um tanto exausto.

- Você pode ir até o bosque, parece que tem um animal preso dentro de uma gaiola e eu acabei de chegar da caçada. - É, pude perceber o cansaço em sua fala.

Apenas assenti. Eu não tinha feito nada mesmo, era uma tarefa simples libertar um animal afinal odeio quem os prende, e não era presa de um Cullen, pois estava na nossa divisa.

Assim que dei o primeiro passo para fora de casa assumi minha forma de lobo, o bosque não ficava muito longe, era escuro, sereno, confortável, bom para pensar, tinha um balanço e alguns bancos, o sol refletia bem entre as árvores. Adorava aquele lugar.

Estava me aproximando do lugar quando senti um cheiro meio estranho, um cheiro doce, suave, como mel ou um perfume bem fraquinho com uma fragrância deliciosa. Oque vinha a ser aquele cheiro? Quando cheguei ao bosque antes de entrar nele assumi minha forma humana para caso a animal for pequeno ele não se assustar.

Quando cheguei ao bosque avistei uma garota linda, de longos cabelos que chegavam até a cintura em um castanho escuro, descendo onduladamente repousando uma parte entre seus ombros. Ela mexia nos cabelos fazendo caricias. Pude perceber que ela estava chorando. Era uma vampira. Não havia como negar.

Me aproximei dela com cuidado, sabia que ela iria sentir meu cheiro mais estava tão distraída que nem percebeu eu me aproximando.

- Está tudo bem? - Minha voz estava meio tremula, eu estava meio que um tanto nervoso.

Ela se virou pra mim com um olhar de tristeza, sim ela era uma vampira. E Sim ela estava em prantos.

- Estou bem. - A voz dela me hipnotizou.

Tudo começou a se mover lentamente, o mundo havia parado nos olhos dela e no seu doce tom de voz, pude perceber o quão o mundo é maravilhoso. Com certeza estava acontecendo. Eu tive um Imprinting por ela, e eu nem ao menos sabia o seu nome.

- Porque está me olhando assim. - Ela disse meio que envergonhada, botou gentilmente uma mecha de cabelo que caia sobre seu rosto atrás da orelha e deu um pequeno sorriso.

Era como se nada mais importasse no mundo a não ser protege-la, ama-la, sentir sua voz, seu sorriso...

- Você é linda. - Oque? Eu disse mesmo isso? Foi quase que automático.

Ela sorriu.

- Meu nome é Sofia. - Ela era tão doce que me fazia sentir o cara mais feliz do mundo por poder ouvir sua voz.

- Meu nome é Arthur. - Finalmente consegui dizer algo sensato.

Sentei-me ao seu lado no tronco que formava mais ou menos um banco. Ela se afastou de mim, parecia estar com medo.

- Tudo bem? - Perguntei num tom um tanto preocupado.

- Não! Eu não sou quem você pensa, eu sou um monstro. - Outra lagrima escorreu de seu rosto.

- Você não é um monstro, é apenas uma vampira, não teve escolha de ser quem você é. - Eu disse enxugando seu rosto.

Ela deu um sorriso de leve.

- A que clã você pertence? Você é uma nova Cullen. - Será que os Cullens teriam aceitado uma nova garota no clã e não avisaram pra gente.

- Eu não sei, acordei em uma casa de um médico loirinho branco que deveria ter uns 30 anos ele me disse que eu era metade humana metade vampira, nem sei ao certo como vim parar no bosque. - Ela estava literalmente confusa.

- Você não deveria estar aqui. - Se os outros a vissem ia ferrar de vez.

- Estou escutando alguma coisa. - Ela se levantou muito assustada, eu também havia ouvido.

Dei um salto e me transformei em lobo ela recuou com medo pra trás. Quatro vampiros apareceram, eram o clã Killer, um clã novo na área que dividia território com os Cullens, pois o chefe dos Killers era amigo distante de Carlisle. Não sabia ao certo quem eram, só conhecia o Marcos.

- Sofia o que faz do lado dele?  Venha para cá saia de perto deste animal. - Marcos a segurou pelo braço e a puxou com força.

Sam e os outros surgiram atrás de mim todos rosnando e por sinal muito estressados pelos Killers terem ultrapassado a divisa. Estavam em posição de ataque tanto nós quantos eles.

Carlisle, Esme, Alice e Jasper Cullen.

- Calma Sam, viemos apenas atrás de Sofia ela é uma vampira novata não sabia da divisa, nos perdoe. - Sam nem deu ouvidos ordenou aos outros que se preparassem para atacar, porém Jacob entrou na frente de Sam.

- Já iremos em bora. - Gritou Carlisle.

Todos o acompanharam indo em bora inclusive Sofia. Os Cullens eram nossos amigos e viviam em paz com nós Quileutes. Porém os Killers nos odiavam.

Não! Eu não podia ter um Imprinting por uma vampira no qual o clã me odeia.

Sofia POV -

(...)

Estávamos chegando a casa do médico novamente, entramos pela porta e a moça que aparentava ser esposa do médico me trouxe um copo de água.

- Porque fugiu querida? - Perguntou a moça.

- Eu não sei ao certo, uma voz me atraiu até aquele bosque. - Eu estava realmente confusa.

- Acho que você deve estar um pouco confusa em relação a nós. - Realmente eu estava. - Estes são Carlos (Nosso pai) Isabella (Nossa mão) Luana (Minha irmã) e eu Marcos você já conhece. - Ele apresentou todos apontando um por um.

- Deixe eu fazer as honras agora. - Disse a doce mulher esposa do médico. - Eu me chamo Esme, meu esposo Carlisle, essa é minha filha Alice e seu namorado Jasper, meus outros filhos Edward e Rosalie estão viajando com suas famílias Bella esposa de Edward Renesmee filha deles, e Emmett nosso outro filho. Somos os Cullens. - Ela os apresentou devagar apontando a todos, e explicando sobre os outros filhos.

- Antes que eu me esqueça somos os Killers - Disse Marcos meio que empolgado.

- Você é do nosso clã agora, querida. - Disse a senhora Isabella. 

Ela era alta cabelos curto mais ou menos na nuca igual aos de Alice, porém num tom meio ruivo.

- Isso mesmo, mais nossa casa sempre estará aberta a você. - Disse Esme.

- Vamos querida. - Isabella esticou a mão a mim e eu confiei.

Fomos até fora da casa, me despedi de todos e entramos no carro dos Killers, um carro preto de última geração. A casa era um tanto longe de lá, mais era parecida. Grandes janelas de vidro e uma sala imensa, havia três pisos meu quarto ficava no terceiro piso e eu era a única a ter cama já que eu era a única a dormir.

- Durma meu amor. Amanhã é um novo dia. - Disse Isabella fechando a porta.

Eu não conseguia dormir pois o lobo Arthur não saia da minha mente, o jeito que ele tocava meu rosto para enxugar as lagrimas, o jeito que ele conseguia me fazer sorrir nos piores momentos.

Era único.

(...)