Fanfic: Olhos Vermelhos. | Tema: Crepusculo, Harry Potter
Narrador POV -
Estavam todos lá convocados para uma reunião importante a pedido de Jane.
- Jane querida vá logo ao ponto. - Disse Aro de seu trono.
- Jane o que houve? - Perguntou Caius se levantando.
- Deixem ela falar. - Ordenou Marcus.
Caiu se sentou. Jane não achava palavras para descrever o que havia acontecido na floresta.
- Há uma garota. - Ela disse firmemente ao se aproximar dos tronos dos três Volturis. - Sofia! Nova integrante do clã Killers de Forks. - Aro a interrompeu.
- Aquele clã que divide território com os Cullens? - Ele perguntou se levantando da cadeira.
Estendeu a mão para Jane, ela sabia muito bem o que deveria fazer. Ele arregalou os olhos assustado por um momento e soltou a mão dela rapidamente e um pulo voltou para próximo da cadeira e todos viraram a atenção para Aro.
- Uma coisa! - Gritou ele. - Uma vampira, igual Renesmee. - Ele abaixou mais o tom de voz fazendo com que alguns vampiros que estavam longe se aproximassem para ouvir. - Poderes jamais visto antes a não ser por vampiros da Amazônia. Um escudo, e um poder de ter os elementos em suas mãos. Água, terra, fogo e ar! Capaz de destruir qualquer um com um simples toque. - Todos os vampiros presentes se apavoraram.
- Aro? Essa garota seria capaz de nos destruir? - Perguntou Marcus sentado levantando da cadeira e indo até Aro.
- Com apenas uma palavra ela pode botar até este lugar a baixo e reconstruí-lo no mesmo dia, quanto mais nos destruir. - Disse ele virando para Marcus rapidamente e assustado.
- E o que faremos mestre. - Perguntou Jane a Aro se afastando dele.
- Iremos força-la a vir para o nosso lado minha querida. - Disse ele se virando para Jane e soltando um sorriso meio maléfico. - Mantenhamos os aliados perto e os inimigos a nossas ordens. - Gritou Aro a todos os vampiros.
- Se preparem! Faremos uma visita aos Killers. - Disse Marcus a Jane.
Todos se curvaram perante eles e saíram devagar, sussurrando sobre isso...
Sofia POV -
Senti o sol radiar nos meus olhos, eles estavam tão pesados mal conseguia abri-los.
- Você acordou. - Disse Arthur encostado na porta do quarto, seu sorriso de canto mostrava sua felicidade em me ver bem, eu estava feliz só pelo fato de ver aquele sorriso ao acordar. Havia acabado de perceber que era aquele sorriso que eu queria ver todos os dias do resto de minha vida.
- Está com fome? - Perguntou ele se sentando na beira da minha cama.
Aqueles olhos e aquele sorriso me deixaram boba por um instante.
- Sofia? Tudo bem! - Ele perguntou meio assustado e eu lembrei que estava em viajando em seus olhos naquele momento.
- Claro! E fome? Estou! - Meu rosto corou rapidamente, e a vergonha era eminente em mim.
- Eu já volto. - Disse ele dando um beijo sobre minha testa.
Ele saiu ligeiramente pela porta que ele deixou entre aberta. Me esforcei para levantar, minhas pernas ainda estavam um pouco doidas.
- O que você faz aqui? Eu ia levar seu café. - Disse Arthur enquanto fritava uns ovos.
- Eu posso muito bem comer na cozinha. - Ele soltou uma risada um pouco alta.
Me sentei no banco da cozinha, na mesa havia Pães, suco, achocolatado, maçã e uvas.
- Isso tudo é pra mim? - Eu disse e meu rosto mais uma vez ficou ligeiramente corado.
- Claro. Você precisa se alimentar direito. - Disse ele trazendo os ovos em um prato.
Por um instante me peguei imaginando minha vida com ele, nossa casa, eu limpando a mesa e ele cozinhando, Sam e os meninos invadindo a casa e comendo os bolinhos na mesa. Era perfeito, cada parte.
- Pensando longe? - Ele me pegou de surpresa, já era a segunda vez só hoje.
- Sim! - Eu disse num tom meio baixo mais ele ouviu.
- Posso saber em que você estava pensando pequena? - Ele me chamou de pequena? Meu coração disparou.
- Em nós dois. - Nem eu mesmo estava acreditando que eu falei aquilo.
- Em nós é? - Ele mordeu os lábios, aquilo literalmente me deixava louca.
- Não podemos Arthur. - Eu me levantei e fui em direção a janela, fiquei olhando lá pra fora e senti meus olhos encherem de lagrima. - Você é um lobo, meu clã jamais iria permitir e os Volturis agora estão na nossa cola. - Agora a lagrima já escorria pelo meu rosto. - Eu deveria ir em bora, não mereço tudo isto eu sou um monstro. Quem vai querer estar perto de mim, nem meus próprios pais me amariam se me vissem agora. - Minha cabeça já estava latejando, meus olhos ardiam e minha voz começou a tremer.
- Ei. - Ele chegou por trás de mim e segurou minha cintura. - Não diga isso. - Ele virou meu rosto para que eu pudesse vê-lo. - Você não é um monstro, e eu te amo. -
Pera ai! Ele disse mesmo? Eu não estava delirando.
- Eu também te amo Arthur. - Ta ok nem eu mesma sabia como falei isso.
Ele acariciou meu rosto com sua mão nossos rostos foram se aproximando, eu já podia sentir sua respiração, o calor do seu corpo, nossos lábios se tocaram delicadamente e depois um longo e lento beijo. Meus braços envolveram os seus ombros eu o abracei forte, ele pegou pela minha cintura e me sentou no balcão, paramos o beijo apenas quando faltou ar.
- Eu te amo Sofia, e não vou deixar nada nem ninguém me separar de você. - O seu rosto colado ao meu ele falou tão lentamente aquilo, seu sorriso me fazia viajar...
- Sofia! Sofia! - Isabella entrou gritando pela porta.
- O que foi mãe? - Dei um pulo do balcão; foi a primeira vez que a chamei de mãe.
- Os... Eu... Não... - Ela chorava intensamente não conseguia ao menos falar.
Carlisle e Esme apareceram na varanda da casa dos Quileutes.
- O que houve? Porque minha mãe está chorando? - Esme olhou para Carlisle com uma cara de tristeza e Carlisle retribuiu.
- Os Volturi invadiram sua casa, Marcos se juntou a eles, e Demetri matou Carlos. - Ele disse abaixando a cabeça.
- Não pudemos fazer nada meu amor. - Disse Esme ao abraçar Carlisle.
Carlos? Meu pai? Morto? Mal o conhecia! Marcos? Porque?
Meu mundo estava desabando sobre mim, meus olhos se encheram de lagrimas que se transformaram em raiva. Emily abraçou forte minha mãe consolando-a.
Eu precisava fazer alguma coisa. Minha visão começou a ficar preta novamente igual o bosque, o vento soprava ao meu favor, comecei a correr tão rápido que só via borrões ao meu lado, eu podia ouvir os paços de Marcos, as vibrações do pisar delem eram fortes, em poucos minutos eu estaria ali, mataria qualquer um que estivesse a minha frente...
Autor(a): carloseder
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Arthur POV - Os olhos de Sofia começaram a passar da cor de mel para o preto que foi tomando os seus olhos trazendo escuridão para ela. O festo soprava ao seu favor, ela correu tão rápido em direção a floresta que nem pude perceber. De um pulo me transformei em lobo e sai correndo pela floresta em direção a ela. - Art ...
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