Fanfic: - Toevallig | Tema: Justin Bieber

Louise Lous

Acordei e me vi em um quarto estranho, só depois lembrei que estava na casa do Patrick e do justin babaca bieber. Levantei fui ao banheiro, fiz minha higiene, prendi o cabelo em um coque bagunçado e fui em direção à sala. Justin tava no sofá e então mudei minha direção indo até a cozinha. Peguei um pão coloquei presunto e mordi.

- Onde estão o Patrick e a Val? – perguntei
- Saíram pra comprar o almoço. Desculpa pela frieza é que acabei de ter uma discussão com minha mãe e odeio brigar com ela.
- Não me interessa Bieber. – fui grossa na mesma moeda!

Ficamos calados por um bom tempo, ate que o Patrick entrou desesperado e com uma imensa cara de choro, a Val tentava acalma-lo mas estava quase impossível, o Patrick tava quase roxo. Ele olhou pro Justin na mesma hora e a lagrima desceu.

- QUE DIABOS PATRICK, O QUE ACONTECEU? – justin se descontrolou.

Eu estava morrendo de medo daquela cena, então a Val veio pro meu lado e me puxou pra cozinha dizendo:

‘’ A mãe do Justin morreu, mas o Patrick vai dizer apenas que ela ta no hospital pra ele não desesperar, só quando ele chegar lá que o medico vai anunciar!”

Eu senti uma dor no coração na mesma hora, no exato momento em que ela falou, deu pena, deu vontade de ajuda-lo, de abraça-lo, mesmo sendo um idiota que conheci a um dia, eu sei como era a dor, eu sabia como doía, eu já senti isso e ainda sinto, mas ele não sabia de nada ainda, então fiquei quieta, prometi a mim mesma ajuda-lo depois, meus instintos protetores queriam fazer isso. Voltamos pra sala incrédulas, só víamos o desespero dos dois e o Patrick tentando controlar a situação.

- Como assim acidente cara? Em que hospital ela esta? Patrick vamos lá agora.

Patrick nos disse que era melhor irmos pra casa, que a situação não ia ficar nada boa, fomos pra casa e eu e a Val só esperávamos uma ligação de como estavam...

Justin Bieber

Eu discuti com minha mãe sim, ela descobriu que eu tinha participado de mais uma das corridas ilegais, e ela odiava isso, odiava tudo que eu fazia que fosse proibido, e quando o Patrick chega a casa e diz que ela sofreu uma acidente, eu me desesperei, eu só pensava em pedir desculpas e jurar pra ela que nunca mais iria correr, só pensava em ela esta bem e que o medico me dissesse ‘’ Não foi nada de mais garotão’’. Só pensava em ver ela, em abraçar ela e dizer ‘’ Mãe eu te amo’’ e encher ela com vários beijos como eu sempre fazia e ela ria da minha cara, eu só pensava em escutar varias broncas, mas não ouvir nenhuma só por saber que ela estaria se preocupando comigo, só pensava em dormir com ela, passar uma noite ao seu lado e não desgrudar mais, só pensava em encher ela de carinho e não decepciona-la mais. Chegando ao Hospital, não foi bem assim, o medico me levou ate uma sala onde ela estava deitada, seu rosto estava machucado, seu olho roxo.

- Talvez ela não sobreviva garotão.

Eu ouvi aquilo? Me diz por favor que eu não ouvi aquilo, era a única mulher que eu tinha! Meus olhos se encheram de lagrimas, eu não pude conter, eu odiava chorar na frente dos outros, mas era a minha mãe.

- O acidente foi muito grave, vamos fazer o possível, pra ela não partir... Agora você pode ficar ai uns minutos antes de começarmos a operação.

Assim que o medico saiu eu abaixei a cabeça e deixei o rio de lagrimas me possuir, havia medo dentro de mim, eu me sentia desprotegido, eu olhava para aquele rosto e via as possibilidades de perder a mulher que me deu a vida, a minha mãe, eu chorava feito criança, não tinha dor pior, não tinha como comparar, não tinha!, chorava que nem eu chorei quando nasci, chorava pior do que quando cai a primeira vez de bicicleta e ela estava lá pra me ajudar a levantar, chorava por que eu não queria sentir aquela dor, chorava por que tudo que eu queria era pedir desculpas e dizer um eu te amo e nunca mais deixar ela longe de mim. Então eu peguei a mão dela, estava gelada, eu olhei para aquele rosto machucado e comecei a falar sozinho...

- Mãe, eu sei que não fui o melhor filho que a senhora sonhou, sei que o que eu merecia era uns tapas na bunda por ter brigado com você, como sempre fazia lembra? Mas eu não mereço isso Senhora Pattie, não mereço, a senhora ainda tem muita vida pela frente, tem que entrar comigo no meu casamento, tem que ensinar aos seus netos como andar de bicicleta, tem que contar historia pra eles, tem que dar o nome deles, tem que batizá-los. É, eu admito que ainda não achei a garota perfeita, a senhora sempre soube que sou péssimo pra relacionamentos, mas eu to quase lá, e enquanto a faculdade de medicina... Eu vou consegui por você! Se você acordar agora eu juro que nunca mais brigo com você, juro que tiro uns dias pra ficar na sua casa e ficar juntinho de você, juro que vou ser mais atencioso, mais carinhoso... – as lagrimas caíram, era inevitável. – Eu só quero que você fique mãe, não faz isso comigo. Fica aqui, por favor!

Soltei a mão dela e chorei, chorei muito, doía muito, eu queria gritar, eu só pedia pra deus atender meus pedidos naquele momento! O medico chegou e disse que iam leva-la, que meu tempo havia acabado e que eu podia esperar lá fora, eu entrei na sala de espera, lá estavam Patrick, Val e a Louise, mas que diabos aquela garota estava fazendo ali? Veio rir de mim? Me zoar? Estavam todos sentados, ninguém falava nada, o clima estava tenso, quando o medico entrou por aquela porta eu só queria ouvir que ela ficou bem, mas querer nem sempre é poder.

‘’ Ela se foi...’’

Foi o que ele disse e saiu da sala, eu não conseguia acreditar, a ficha não tinha caído, eu cai no chão daquela sala com as mãos ao rosto, era o fim da minha vida. Até que eu vi o Patrick e a Val saindo, e um corpo feminino sentado no chão junto a mim, ela tirou as mãos do meu rosto e enxugou minhas lagrimas.

- Não preciso da sua pena. – disse

- Eu não estou com pena – ela sempre devolvia grossa na mesma moeda.

- Então porque não saiu com eles dois?

Louise Lous

Assim que o Patrick mandou mensagem pra Val descemos, fomos ate o hospital e ficamos na sala de espera, ate o justin entrar com uma cara vermelha, seus olhos estavam inchado, ele não queria demonstrar emoção mas era inevitável, era que nem eu no velório da minha mãe com a minha tia, eu baixava a cabeça pra ninguém me ver chorando, ou ia no banheiro com a Valentina, eu lembrava de tudo naquele momento, pedi pro Patrick e pra Val saírem, era hora de colocar meus instintos protetores em ação. Sentei no chão na frente do Justin, por mais que ele não merecesse eu ia ajuda-lo. Tirei as mãos do seu rosto, e enxuguei suas lagrimas.

- Então porque não saiu com eles dois?

- Por que por mais que você seja um babaca e não mereça ninguém ao seu lado, eu to aqui por que já passei pela mesma coisa.

- Serio? – ele finalmente olhou pra mim

- Minha mãe morreu quando eu completei meus quinze anos Justin. Eu sei como dói ate hoje, ela entrou no hospital quando eu tinha uns 12, e ficou lá, nos quinze ela partiu. Foi o pior aniversario da minha vida e continua sendo. É difícil, mas a gente tem que conseguir superar.

- Não tem como superar isso Lous, e a culpa foi toda minha, eu discuti com ela por besteira. – ele abaixou a cabeça de novo.

- A culpa foi sua justin? Tá louco? Você gostaria que ela ouvisse isso de você? Claro que a culpa não foi sua! Olha pra mim – eu levantei a cabeça dele. Ele não conseguia falar nada, só chorava.

- Eu nunca tive alguém como você Lous – ele sorriu e enxugou uma lagrima.

- Como assim alguém como eu? – continuava sem entender.

- Outra mulher que se preocupasse comigo ao não ser minha mãe.

- É a gente se deu mal se conhecendo, mas podemos concertar isso... Podemos?

- Claro que podemos... – ele sorriu, se levantou e estendeu as mãos. – Amigos?

- Amigos! – eu sorri, levantei e peguei na mão dele. Ele me puxou pra um abraço e eu cedi.

Já era um bom passo ser amiga do Justin Bieber, aquele que todas querem na cama. Era um bom passo? Não sei, só sei que aquele abraço tava bom, eu me sentia protegida.