Fanfic: Pra sempre com você! ♡

- Narrado por Ana. 

Viado, gay, arrombado, idiota. Eu te odeio, pai, te odeio. Eu estou com tanta raiva que o Luke me dá um susto e eu dei um soco forte no rosto dele e ele me olha de olhos arregalados. 

Luke: Ai porra! - disse colocando a mão no seu rosto, droga Ana. 

Ana: desculpe, desculpe, desculpe - me aproximei colocando a mão em seu rosto - PORRA, TÁ VERMELHO! - me alterei, revoltada comigo mesma - vem, vamos voltar pra casa.

Eu o puxei, e coloquei os braços em sua cintura, e caminhei. O rosto dele estava cada vez mas vermelho, porra pra que eu fui ficar com raiva, e dá um soco na cara do coitado. BURRA, BURRA, BURRA, BURRA E MIL VEZES BURRA! Chegamos em casa e eu pedi para ele ir ao banheiro, e eu, bom eu fui pegar gelo. Praticamente corri até ao banheiro, e ele estava em cima da pia com a mão no rosto, e fazia uma careta. E eu andei até ele e me enfiei entre suas pernas e enrolei o gelo em uma bolsa e coloquei o gelo em seu rosto, sem nenhuma delicadeza, 

Luke: PORRA ANA - gritou e eu fiz careta - com carinho. - e eu fiquei passando o gelo no rosto dele, enquanto com a outra mão estava parada em sua perna, ele me olhou e eu sorri sem graça. 

Ana: desculpe pelo soco. 

Luke: tudo bem, eu também não tinha que te dar um susto.

Ana: mas eu te bati. - olhei pro chão - desculpe novamente.

E ele levantou meu rosto pelo queixo com seus dedos, e eu sorri. Ele sorriu de um jeito doce, como se estivesse aceitando minhas desculpas, e por puro reflexo, eu disse REFLEXO, eu o abraçei, escondendo meu rosto em seu peito, e ele afagou meu cabelo, e toda dor, toda angústia, toda armagura e todo ódio que eu sinti quando meu pai me abandonou quando eu era criança sumiu. Eu acho que no fundo, eu era assim por que meu pai se separou quando eu era criança, sempre sonhei em ter a família perfeita e olha o que aconteceu. No fundo eu sintia falta da minha família, mesmo eles sendo bons pais, eu ainda sinto falta. E eu só me dei conta que estava chorando quando o Luke falou. 

Luke: ei, ei, porque está chorando? - disse se afastando do abraço, para poder me encarar, e eu o puxei de novo, o abraçando com força e soluçando alto - ei, calma Ana, me conta o que houve? eu não tô chateado com você pelo soco, eu já te perdoei, e eu fiquei admirado por você ter me batido, eu achei legal, óbvio que doeu, mais não chora. - ele falava tão de pressa. 

Ana: cala a boca, e me abraça!