Fanfic: Any e Poncho (Amor verdadeiro)

12º Capítulo:

Chegaram na casa da mãe de Any. Poncho procurou fazer o mínimo de barulho possível, porque todos os empregados já dormiam.
Poncho: (falando com Crhistopher) Dá para você e Dulce irem sozinho? É que tenho que levar o Cristhian.
Crhistopher: Dá sim, né amor? (virando para Dulce)
Dulce só balançou a cabeça em sinal de afirmação.
Poncho: Amor?!
Crhistopher: O que? Fala de novo, não entendi , hup! (soluçando)
Poncho: Nada não, mas é para cada um ir para seu quarto hein!
Dulce: Olha só, está parecendo meu pai falando, hup! (soluçando também) É claro que cada um vai para seu quarto.
Poncho: Então vão em silêncio!
Os dois vão abraçados meio que cambaleando. Crhistopher deixou Dulce no quarto dela. Ela bateu a cabeça na porta, mas, depois de um pouco de dificuldade, conseguiu entrar. Crhis seguiu para seu quarto; na realidade, ele foi para a cozinha primeiro, pois enganou o caminho. Só foi notar que tinha se enganado, porque ao deitar na mesa, percebeu que era muito dura para se tratar de uma cama . Só então ele caiu na real e conseguiu ir para seu quarto. Caiu feito uma pedra na cama.
Any já estava dormindo no banco do carro, então Poncho foi levar Cristhian primeiro, porque esse não aguentava nem andar. Estava ruinzinho... ruinzinho. Poncho deixou-o na cama, fechou a porta do quarto e saiu. Agora era vez de buscar Any; depois dele, era a que estava melhorzinha (não havia bebido tanto assim, mas pela falta de costume dela, qualquer coisa já a deixava "alegre"). Ele a pegou em seus braços e caminhou até o quarto dela. Deixou-a cuidadosamente na cama. Ficou admirando-a por um tempo e deu-lhe um beijo na testa.
Poncho: Durma bem, meu anjo!
Nesse momento, Any abre os olhos.
Any: Poncho, vem aqui me dar um beijo!
Ele imediatamente fica feliz com o pedido dela, mas procura ter certeza.
Poncho: É isso mesmo que você quer? É melhor não, minha linda cinderela. Você não está sóbria e irá se arrepender amanhã. Não quero lhe magoar.
Any puxa Poncho fazendo com que ele caia em cima dela. Assim ela lhe dá um beijo apaixonado e ele corresponde. Começou um vento forte que fez a porta do quarto, a qual se encontrava aberta, se fechar. Aumentaram a intensidade do beijo, até não terem mais fôlego. Pararam e ficaram se olhando.
Any: (não muito lúcida) Faz amor comigo!
Poncho arregala os olhos. Ah, isso ele queria muito, estava com medo de machucá-la, mas não pôde muito se controlar. A paixão vendou-lhe os olhos. Beijou Any intensamente e tirou sua camisa. Any acariciou seu peito. Continuaram se beijando, cada vez mais forte. O desejo aumentava, estavam se beijando sem parar, mas o respeito de Poncho por Any falou mais alto.
Poncho: Não, minha linda! Eu quero muito ter você, mas não assim. Sei que você não está lúcida e isso machucaria muito você. É o que menos quero.
Ela o olha, admirada pela atitude. Poncho dá-lhe mais um beijo na testa, levanta-se, pega sua camisa e vai em direção a porta. Porém Any, realmente nada lúcida, não se dá por vencida. Levanta-se da cama, sem que Poncho percebesse, e tira seu vestido de cinderela, ficando apenas com uma blusinha e um shortinho bem curtos que vestia por baixo.
Any: Ei!
Poncho vira-se para Any e seu coração dispara ao ver Any daquele jeito. Ela deita na cama, no intuito de seduzí-lo e ela, obviamente, consegue. Ele deixa a camisa cair no chão e vai ao encontro de Any. Ela sorri satisfeita. Já com seu corpo por cima do dela, ele balança repetidamente a cabeça para controlar aquele desejo inexplicável. Olhou para o lado e notou que a flor que havia deixado para Any junto com o bilhete estava em cima de uma cômoda. Levantou-se e foi pegá-la. Sentou-se ao lado de Any, a qual estava deitada e esperando por alguma atitude Poncho. Ele analisa as pétalas da flor e nota que são muito delicadas; olha para Any que corresponde o olhar. E ali, ao lado dela, sem encostar qualquer parte do seu corpo, ele começa a acariciar o rosto de Any apenas com as pétalas da flor. Ela fecha os olhos e ele prossegue, acariciando o pescoço, o colo, cintura, coxas e o pé dela. Ali sem tocá-la, com o maior carinho, ele retorna com amor o trajeto, chegando novamente ao rosto de Any. Ela não mais abriu os olhos, então Poncho imaginou que, com o carinho, ela tivesse adormecido. Pegou a flor, beijou-a e depois a encostou nos lábios de Any. Com muito cuidado, Poncho levanta-se da cama, cobre Any e tira apenas uma pétala daquela flor pra si, deixando o restante entre os seios dela, por cima do lençol que a cobria. Sorri feliz, por não tê-la desrespeitado e convicto de que ela era a mulher que queria compartilhar sua vida.... estava amando... não por causa da beleza dela. Sim, ela era muito linda, mas Poncho amava a essência, o interior dela.
Silenciosamente, Poncho saiu do quarto de Any e seguiu para o seu, levando consigo a pétala daquela flor que havia tocado o corpo de sua amada