Fanfic: Any e Poncho (Amor verdadeiro)

14º Capítulo:

Any e Poncho seguiram e montaram seus cavalos. Poncho a ajudou com toda ternura e depois montou o seu. Eram cavalos bonitos: o de Any era branco com algumas manchas marrons e o de Poncho, branco com algumas manchas negras.
Poncho: bem, então onde vamos, linda amazona!
Any: (gostando do elogio) Bem, cavalheiro, eu sempre vou para o lado leste. É um caminho aberto e bem bonito.
Poncho: Hummm...vamos fazer diferente?
Any: Como?
Poncho: Vamos para outro lado, para conhecermos.
Any: E se nós nos perdermos?
Poncho: É só não irmos muito longe, não dá para se perder assim.
Any: Bem, minha mãe vai muitas vezes em uma tal lagoa que tem para o lado de lá. (apontando para o sul) Mas eu nunca fui.
Poncho: Perfeito!! Vamos para lá então?
Any: Tudo bem, vamos.
O sol estava ficando um pouco forte e ambos tinham levado bonés. Colocaram e se puseram a cavalgar devagar, um do lado do outro. Conversaram coisas sem muita importância. Já se encontravam um pouco distante da casa.
Any: Vamos apostar uma corrida? (sorrindo)
Poncho: Isso sim eu acho perigoso.
Any: É só não corrermos muito... (imitando Poncho quando ele tinha dito "É só não irmos muito longe.")
Poncho: Rsrsrsrsrsrs, tudo bem. De onde até onde?
Any: Vamos começar aqui onde estou e a linha de chegada será aquela a´rvore bem grande lá na frente. Está vendo? (apontando para a árvore)
Na realidade, ele estava vendo a árvore, mas fingiu que não.
Poncho: Não... qual?
Any: Aquela ali bem grande!
Poncho: Mas qual?? (coçando a cabeça)
Any: Poncho, você está cego? (ela aproximou seu cavalo)
Any esticou o braço apontando novamente a árvore e Poncho, agora bem ao lado dela e em seu cavalo mesmo, encostou sua cabeça no ombro dela e fingiu estar tentando olhar para onde ela apontava. Ele se aconchegou ali por alguns segundos e sentiu o delicioso perfume da pele de Any. Aquele perfume foi subindo-lhe a cabeça, mas seu transe foi quebrado por ela.
Any: Agora conseguiu ver, não é?
Poncho: (levantando) Agora vi sim. (sorrindo)
Any: Então vira seu cavalo para começarmos. (também sorrindo)
Poncho ajeitou-se ao lado dela.
Any: Vai ser no "1,2,3, já".
Poncho: Ok, pode contar.
Any: 1... 2...
E ela saiu em disparada sem terminar de contar, deixando Poncho para trás.
Any: Iuuuuuuup, Poncho tartaruga. (rindo muito)
Poncho: Ei!!! Que roubo é esse? (fazendo seu cavalo movimentar)
Any estava em vantagem em relação a Poncho. Ele poderia ter superado, entretanto preferiu deixá-la na frente; para que ganhasse. Gostava de vê-la assim toda feliz. Ficando para trás, Ponco também aproveitava para observar os cabelos dela se movimentando com o balanço e o vento. Ah, Any era mesmo uma pessoa que o encantava... estava tão apaixonado!
Ao perceber que ela já se aproximava da chegada, procurou cavalgar mais rápido para que ela não percebesse nada.
Any: Uhuuuuuuuuhuhuhuuuuu, ganhei! (rindo muito e parando próxima a árvore)
Poncho: (logo atrás também parou seu cavalo) Você só ganhou porque eu estou desacostumado de montar.
Any: Isso aí é desculpa de tartaruga, rsrsrsrsr.
Poncho virou o rosto para rir dela e só então se deu conta que estavam muito próximos da lagoa falada por Any.
Poncho: (admirado) Any, olha que maravilha! (apontando para a lagoa)
Any: (arregalando os olhos) Nossa, é lindo!
Poncho: Vamos lá ver de pertinho.
Seguiram para a lagoa e Poncho parou próximo a uma árvore. Desceu e amarrou seu cavalo nela; procurou amarrar em um tronco fino e na sombra, para que o cavalo tivesse liberdade de movimento e não sofresse com o sol. Estendeu a mão para Any, ajudando-a a descer, e fez o mesmo com o cavalo que ela montava.
Poncho: Mas como é linda essa lagoa!
Any: Você tem toda razão! (chegando perto da margem, Poncho a seguiu)
De fato a lagoa era linda. As águas eram calmas e cristalinas; e não aparentava ser funda. Uma linda vegetação cercava uma parte dela e uma montava cercava outra parte, fazendo sombra em um pedaço das águas.
Poncho: Vamos entrar?
Any: Você está maluco? Nós não conhecemos....
Poncho: Sua mãe não vem aqui?
Any: Ela vem; eu não.
Poncho: Não tem problema; quer dizer que não é funda. (tirando a camisa que vestia e o boné) Olha, eu vou entrar com muito cuidado e ver se tem algum perigo e tal. Senão tiver, eu lhe busco para entrarmos.
Any: Mas eu estou sem bíquini.
Poncho: iiiii, está igual na praia. Não ligue para isso!
Poncho, sem camisa, dobrou a calça até o joelho e foi entrando na água. Any, novamente, não pode deixar de reparar no lindo corpo dele. Notou que a mancha vermelha causada pelo siri ainda permnecia, porém mais fraca. Poncho analisou com cuidado uma boa parte da lagoa e deu alguns mergulhos, por isso demorou um tempinho. Any apenas ficava admirando-o. Estava muito atrante com o seu tronco desnudo e molhado; seu corpo estava muito definido, os braços exibiam músculos tonificados. Seu rosto, esse estava mágico. Os cabelos, naquele corte mais longo, estavam jogados para trás. Any não parava de olhar, como Poncho era lindo... e tal gentil, carinhoso e educado com ela. Era um homem maravilhoso. Seus pensamentos foram cortados pel voz dele.
Poncho: Any, já verifiquei tudo. A água está uma delícia! estou indo lhe buscar.
Any: Nãooooo! Pode ficar aó aproveitando, que eu não vou entrar.
Poncho: mas por que?
Any: Estou de blusinha..tudo bem... mas com calça jeans não dá par entrar. Não dá para nadar, você sabe.
Poncho: Então tira a calça!
Any: (arregalando os olhos) Que!!!?
Poncho: Ai, não pensa besteira. Eu fico de costas, você tira e entra na água. Juro que não vou ver nada.
Any: Poncho! Eu vou ficar só de blusinha e calcinha? Está doido? Você, está de calça leve, pelo menos.
Poncho: Está bem... se o problema é só você tirar a calça. Eu tiro também e fico só de cueca. Já estou dentro da água e você não vai ver nada.
Any: (tímida) Não, Poncho. Não fa...
Ele nem deixou Any completar e já estava com a calça na mão. Jogou com força para a margem do rio.
Poncho: Pronto! Não se preocupe que aqui não tem ninguém! Pode deixar a sua aí no cantinho e eu viro de costas. Juro que pode confiar em mim, você sabe que nunca lhe desrespeitaria e  ninguém vai ver nada.