Fanfic: Any e Poncho (Amor verdadeiro)

16º Capítulo:

Eles permaneciam sentados no chão, com as mãos na cabeça.
Any: A culpa é toda sua que teve a idéia maluca de pular no macaco!
Poncho: Se era idéia maluca, porque você aceitou?
Any: Porque..porque... porque nem pensei direito, de tão preocupada com as calças.
Poncho: uhum, estou sabendo...
Any: Mas o problema é que minha cabeça está doendo com a batida. (fazendo cara de choro)
Poncho: Ai, coitadinha da minha princesa! (indo fazer carinho no dodói dela - que fofo)
Ela abaixa a cabeça e Poncho traz ela para encostar em seu peito. Any acha muito gostoso ficar ali sentindo o carinho de Poncho. Ele estava fazendo um carinho tão gostoso, todo terno. Depois de um tempo ele reclama.
Poncho: Minha cabecinha também está doendo, faz carinho? (com carinha de neném)
Any: Ai, coitadinho do meu bebê.... (levantando-se e agora ela puxando Poncho para seu ombro)
Poncho: Bebê? (pensando consigo, todo sorridente)
Ficaram ali por um bom tempo, um fazendo carinho no outro, até que a dor de ambos passou.
Poncho: Olha... passou a dor! (sorrindo)
Any: A minha também!
Poncho: Nossa, agora que vi nossas maçãs jogadas ali. Vou pegá-las e lavá-las para comermos. Vou também levar os cavalos para tomar uma água; está muito quente.
Any: Então deixa que lavo as maçãs e você cuida dos cavalos.
Poncho: Tudo bem então.
Cada um foi cuidar de suas tarefas. Depois sentaram embaixo da macieira, comeram e conversaram apenas; nadaram mais um pouco, até que chegou a hora de partir... o tempo passou voando.
Poncho: Acho que está na nossa hora, Any. Logo vai escurecer.
Any: Que pena! Estava tão gostoso aqui!
Poncho: (fica ainda mais feliz) Estava, e muito!
Any: Então vamos pegar os cavalos. (indo em direção aos animais)
Poncho: (segura o braço dela) Any, só uma coisa antes de irmos. (nervoso) Você leu o meu bilhete?
Ela se pos aparentemente inquieta.
Any: Li, porém acho melh...
Poncho: Não, por favor. Não precisa me responder agora. Depois você escreve um bilhete com sua resposta e me dá.
Any: (mais aliviada) Tudo bem então.
Pegaram os cavalos. Poncho ajudou Any. Enquanto ele subia no cavalo (lembrando que tudo isso só de cueca, a Any tem muita sorte mesmo), ela ajeitava a camisa de Poncho na cintura par tampar-se o máximo possível. Seguiram até a casa. Avistando-a, Poncho pediu Any que parasse o cavalo.
Poncho: Acho melhor deixar os cavalos por aqui e irmos despitadamente a pé. É grande a chance de que ninguém nos veja, afinal nossos quartos são de entrada para aquela varanda lateral. (mostrando a varana)
Any: Boa idéia, mas temos que ter muito cuidado.
Poncho: Ok!
Ele amarrou os cavalos em uma árvore e depois voltaria para buscá-los.
Poncho: Vem atrás de mim.
Any: Claro! (maliciosa)
Poncho: Anh? (inocente)
Any: nada não... vai que estou bem atrás de você.
Poncho: Certo. (esticando o braço, para pegar uma das mãos de Any, ela corresponde)
Foram calmamente em direção a casa, entre as árvores. Ali não foi problema nenhum, entretanto o risco era próximoa varanda até chegarem nos quartos.
Poncho: Bem, Any o perigo é agora. Siga-me e fique bem atenta.
Any: Certinho, comandante!
Poncho foi até uma a´rvore que ficava frente a varanda, há uns 7 metros de distância. Any estava bem na cola dele. Poncho olhou atento para os dois lados da varanda, pretendia chegar até o murinho sem que ninguém os visse. Esperou até que um dos empregados passasse (estava indo até a sala de jantar) e fez sinal para Any. Atravessaram os 7 metros nas pontas dos pés e muito rápido. Estava parecendo "Missão Impossível". Estavam quase chegando no murinho, quando escutam a  voz de Dulce cantando.
Dulce: Lá lá lá... no pares no.... (vindo em direção a eles)
Poncho, muito esperto, deitou no chão atrás de uma moita e puxou Any para cima de seu corpo. Ela ia soltar um grito, mas Poncho tampou sua boca a tempo. Dulce passou sem perceber nada.
Any: Aieeeee!! (levantando-se)
Poncho: Mas o que eu podia fazer? (falando baixo)
Any: Ai, não enrola, que agora estamos muito perto.
Eles já iam pular o murinho, que era a única coisa que os separava dos seus quartos, quando dessa vez é Crhistopher que aparece. Dessa vez foi Any que viu e só empurrou Poncho, fazendo-o cair no chão e ela se joga em cima dele; ficaram ali encostados no murinho. Fizeram o maior barulho, o qual não passou despercebido por Crhistopher.
Crhistopher:  Ahn??? (foi indo em direção a eles)
Os dois deram sorte que, mesmo Crhistopher estando bem em cima deles, ele não olhou para baixo.
Crhistopher: Eu ein? Estou ficando doido! (seguiu e entrou no quarto de Dulce Maria)
Any e Poncho levantaram-se.
Any: Agora, anda rápido!!
Pularam o murinho. O quarto de Poncho era bem em frente e Any teria que andar um pouco, entretanto já escutaram conversar de Dulce e Crhistopher.
Any: Ai, meu Deus!!! (assustada)
Poncho abriu rápido a porta do seu quarto, puxando Any para dentro. Os dois entraram e fecharam a porta bem a tempo de que seus amigos passassem.
Any: Nossa... essa foi por pouco. (sentando-se na cama e suspirando)
Poncho: É  verdade. (indo sentar ao lado dela)
Ambos se olharam e relembraram que estavam meio sem roupas.
Any: Ei!!! Você já está no seu quarto!! Vai se vestir e me traz um calça sua.
Poncho: hehehehehe, ah é mesmo.
Mas foi a conta de Poncho se levantar e já batem na porta, chamando Poncho.
Cristhian: Poncho, cara, escutei seu barulho. Abre aí urgente!!!!
Any olha desesperada para Poncho, que faz sinal para que ela se esconda no banheiro. Ela sai correndo enquanto Poncho veste uma bermuda qualquer. Com a porta do banheiro fechada, Poncho vai atender Cristhian.
Poncho: E aí, amigão! Em que posso ajudar?
Cristhian: Que isso? Nem me chama para entrar? ( e já foi logo entrando)
Poncho fecha a porta.
Poncho: E então? (nervoso)
Cristhian: A mãe da Any disse que você e ela foram passear. Vocês demoraram muito!
Poncho: Ah... nós fomos a cavalo e acabamos nos distraindo.
Cristhian: Ah tá. Bem... to vendo que você vai se arrumar ainda, então depois nós conversamos mais. Só vim lhe pedir uma pomada contra dor. Porque sei que você deve ter.
Poncho: Hummm.. acho que tenho uma lá no banheiro.
Cristhian levanta-se da cama e vai em direção ao banheiro.
Cristhian: Fique aí tranquilo que vou lá pegar então.
Any escuta aquilo e novamente se desespera. Cristhian iria descobrir-la ali.

Christian foi se aproximando da porta do banheiro e Poncho correu na sua frente.
Poncho: Nãoooooo! Você não pode entrar aqui! (fechando a entrada)
Cristhian: E por que ?
Poncho: porque ..porque... é... ai... é que acabei de fazer minhas necessidades aí e você naõ vai gostar nada de entrar. (inventando uma desculpa)
Cristhian: Annnnn.. Poncho.... (fazendo cara feia).. agradeço pelo aviso.
Enquanto isso, Any está se matando de rir da desculpa maluca de Poncho.
Cristhian: Deixa para depois então. (indo em direção a saída)
Poncho: É....eu levo para você mais tarde.
Cristhian: valeu!!! Até depois então, cara! (saindo e fechando a porta do quarto)
Poncho: Any, já pode sair. (abrindo a porta do banheiro)
Any: kkkkkkkkk, kkkkkkkkk, kkkkkkkkk
Poncho: Que?
Any: É que... kkkkkkkk.....kkkkk... então......kkkkkkkk....você fez suas necessidades agora pouco...kkkk
Poncho: E você só sabe rir de mim, né? Pode-se dizer que salvei suas vidas e você só rindo....
Any: Rsrsrsrsrsr, se você estivesse em meu lugar, iria fazer o mesmo.
Poncho: Sei....
Any: Bem, vou para o meu quarto antes que acontece mais alguma coisa.
Poncho: Any, antes me responde uma coisa: você leu o bilhete e eu gostaria de uma resposta, ok?
Any: (aparentemente nervosa) Poncho, eu...
Poncho: Se preferir, responde com outro bilhete hoje ainda?
Any: É...eu prefiro.... (saindo do quarto)
Poncho: Até logo então?
Any: Até!
Ela foi para seu quarto, tomou um banho e pensou na resposta para Poncho. Decidiu aceitar a conversa e escreveu um bilhete-resposta para ele. Ao ir falar com sua mãe, aproveitou e jogou o bilhete debaixo da porta de Poncho. Ele já havia feito muitas coisas: tomado o banho, saído para falar com a mãe de Any, a qual o ajudou a preparar uma surpresa para a filha. Estava toda animada: Poncho havia decidido se declarar de uma vez por todas e estava preparando algo muito romântico.
Any encontra todos na sala de jantar: sua mãe, Crhistopher, Dulce, Crithian e também Poncho. Comeram e conversaram sobre o que todos fizeram no dia (sobre quase tudo, né? hehehehe). Poncho não parava de observar Any, insistiu com o olhar até que ela correspondesse. Any fez sinal com a cabeça para Poncho, no intuito de dizer "já respondi seu bilhete". Imediatamente, ele pediu licença e se retirou da mesa. Foi para seu quarto onde encontrou o bilhete de Any, aceitando o convite.
Poncho: Ahhhhh, minha Any. Espero que você me aceite, porque eu te amo demais! (falando consigo mesmo)
Ele tomou outro banho, perfumando-se muito. Vestiu uma camisa e uma calça branca bem leves, e calçou um chinelo também branco. Estava simples, mas extremamente lindo e sedutor. Escreveu outro bilhete para Any, onde dizia que iria pegá-la as 21:30h e saiu para arrumar toda a surpresa.
Any, momentos depois, foi para seu quarto, intrigada pelo sumiço de Poncho. Mas suas indagações ganham resposta ao ler o bilhete que ele tinha deixado também em baixo de sua porta. Ela já começou a ficar ansiosa, mas procurou ficar lindíssima. Decidiu também tomar outro banho. Passou uma loção suave e refrescante no corpo e usou um perfume que Poncho várias vezes havia elogiado. Em um vestido branco comportado e também bem leve e simples, ela ficou muito bela. Usou pouca e leve maquiagem, deixando os cabelos soltos.
Assim que terminou de se arrumar, Poncho já bate em sua porta.
Poncho: (aparentemente ancioso) Podemos ir?
Ambos não falaram mais nada por algum momento, estavam um admirando a beleza do outro até que Any cortou o silêncio.
Any: Só tenho que avisar minha mãe.
Poncho: Não se preocupe, já avisei a ela. E também telefonei e falei um pouco com minha mãe. (sorrindo)
Any: Tudo bem, mas onde vamos?
Poncho: É uma surpresa, confie em mim.
Ela sorriu e ele pegou em sua mão, guiando-a até onde estava um dos cavalos que eles tinham montado durante o dia.
Any: Poncho, o que é isso? Não entendo.
Poncho: Acalme-se. Já disse para confiar em mim.
Ele ajudou Any a subir no cavalo, sentando-a de lado pois estava de vestido. E subiu também, ficando atrás dela. Antes de fazer o cavalo andar, Poncho sente o delicioso perfume que Any usava e também podia sentir o suave aroma que vinha de sua pele.
Poncho: Cheirosa...
Any: (tímida) Obrigada...você também... (podendo também sentir o perfume vindo d Poncho)
Ele guiou o cavalo durante um curto trajeto e parou.
Poncho: Agora tenho que pedir que feche os olhos.
Any: Tá.
Poncho: Estou confiando em você, hein?
Ele seguiu por mais alguns metros e Any permaneceu sim de olhos fechados. Ela sentiu que o cavalo parou, Poncho desceu e a pegou pela cintura, fazendo-a descer também. Ele segurou na mão dela e a fez dar alguns passos.
Poncho: Agora pode abrir os lindos olhos. (sorrindo, muito carinhoso)
Any: Ahnnnnnnn!!!! (surpreendendo-se)