loucas: Eu fico imensamente feliz por voce gostar tantooooo da minha fanfic :D, aposto que voce tambem tem muito talento, quanto a series, agora eu dei uma travada, mas eu gosto muitooo de Once Upon a Time, Pretty Litle Liars, The Duff, Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos, Dezesseis Desejos, entre outros, beijocas
Nos dirigimos para os Grandes Salões de Aprendizagem, nos detendo apenas, por debaixo das levantadas escadas de mármore, enquanto aparecia para ele, esperando que pudesse ver o que eu vejo – a sempre mutável fachada da entrada.
— Vejo que você realmente o encontrou — Christopher diz, com a voz de assombro quando vemos em rotação a coleção dos lugares mais sagrados e formosos da Terra.
O Taj Mahal, transformando-se no Partenón, que por sua vez se converte no templo do Lotus, para logo transformar-se nas Grandes Pirâmides de Gizé, e assim sucessivamente. Nosso reconhecimento mútuo de sua beleza e a maravilha nos permite a entrada ao grande vestíbulo com colunas forradas por um esculpido que vem diretamente da antiguidade grega.
Christopher olha a seu redor, com a cara em uma máscara de assombro absoluto, como ele toma tudo.
— Não estive aqui desde… — Olhei-o, aguentando a respiração, morrendo por conhecer os detalhes da última vez que esteve aqui. — Desde que vim para te buscar.
Entortei os olhos, insegura do que isso significa.
— Às vezes… — Ele me olhou. — Eu tive a sorte de me encontrar contigo, terminando no mesmo lugar no momento justo. Embora muitas das vezes tivesse que esperar uns quantos anos antes que fosse adequado te conhecer.
— Quer dizer que estava me espiando? — Abri a boca, esperando que não fora tão horripilante como parecia. — Quando era uma menina?
Ele se encolheu de ombros, evitando meu olhar quando disse:
— Não, não te espiando, Dulce, por favor! Por quem me toma? — Ele ri e move a cabeça. — Foi mais bem como… a manutenção das fichas. Esperando pacientemente até o momento adequado. Mas nos últimos tempos quando eu era incapaz de te encontrar, não importava quão duro o tentasse e me
acredite, tentei-o, vivi como um nômade, vagando de um lugar a outro, seguro de que te tinha perdido para sempre, assim decidi vir aqui. E me encontrei com algumas amigas que me mostraram o caminho.
— Romy e Rayne!
Aceno com a cabeça, nem ouvi nem vi a resposta em sua cabeça, mas de algum jeito senti que é verdade.
Afligida por uma ascensão imediata de culpa por não haver sequer pensado nelas até agora. Nem sequer me perguntar como poderiam estar, nem onde poderiam estar, até faz um segundo.
— Conhece-as? — Olha-me, claramente surpreso.
Apertei os lábios, sabendo que vou ter que lhe dizer o resto da história, as partes que eu esperava omitir.
— Elas me conduziram aqui também — fiz uma pausa, suspirando e olhando longe, preferindo olhar para o outro lado, que me encontrar com seu excêntrico e fixo olhar.
— Elas estavam com a Ava – ou ao menos Rayne. Romy estava fora — sacudi minha cabeça e comecei outra vez. — Ela estava tratando de te ajudar quando você…
Fecho os olhos e suspiro. Acabo de decidir. Decidi lhe mostrar tudo, incluindo as partes em que estava tão envergonhada para pôr em palavras.
Projetei-lhe os acontecimentos desse dia até que já não houvesse segredos entre nós, lhe fazendo saber o muito que elas lutaram para salvá-lo, enquanto que eu estava muito obstinada, me negando a escutar.
Mas no lugar de ficar bravo como eu temia, coloca suas mãos sobre meus ombros, me olhe com o perdão refletido nos olhos, e pensa que o fato, feito está. Temos que seguir adiante, e não terá que olhar para trás. Engulo em seco e compartilho seu olhar, sabendo que ele está bem.
É hora de começar, mas… Por onde começamos?
— É melhor se nos separarmos.
Ele assente, suas palavras foram uma surpresa para meus ouvidos, e eu estava a ponto de falar quando ele acrescenta:
— Alguma vez, pensou nisso? Você está tratando de encontrar algo para reverter os efeitos do elixir que bebi, enquanto que eu estou tratando de te salvar de Shadowland, não é exatamente a mesma coisa.
Suspirei decepcionada, mas tinha que estava de acordo.
— Suponho que te verei de volta em casa então, está bem?
Pus minha mão sobre ele e apertei, reagi a voltar para minha deprimente e estéril habitação, segura de que ele amaldiçoa seu carma agora que retornou sua memória.
E não acabo de assentir com a cabeça e fechar os olhos, quando ele desaparece das minhas vistas. Assim, tomei uma respiração profunda e fechei os olhos também, pensando:“Preciso de ajuda, cometi um enorme e terrível engano e não sei o que fazer. Preciso procurar um antídoto, algo que reverta os efeitos do que tem feito Alfonso – ou encontrar alguma forma de chegar a ele, e convencê-lo a cooperar comigo, mas só de uma maneira que não me exija hummm... me comprometer seriamente de uma forma que eu não estaria de acordo... se sabe o que quero dizer...”
Enfocando minha intenção, as palavras se repetiam uma e outra vez. Com a esperança de que concedam-me o acesso aos registros akáshicos, o registro permanente que tem tudo o que é, foi ou nunca se fará.
Orando por não fechá-lo de novo como a última vez que estive aqui.
Mas esta vez, quando escuto o familiar zumbido, em lugar do comprido corredor habitual que leva a uma habitação misteriosa, encontro-me justo em meio de um multi-cinema, com seu vestíbulo vazio, a cafeteria abandonada, sem nenhuma pista do que devo fazer até que um conjunto de portas duplas se abrem na minha frente.
Dou um passo dentro do escuro teatro, com o chão pegajoso, assentos desgastados, e o aroma das pipocas de manteiga impregnando o ar. Passei pelo corredor e escolhi o melhor assento da casa, que está até a metade e em um ponto morto, apoiei os pés na cadeira que estava frente a mim, enquanto a luz se voltava tênue e uma grande tina de pipocas de milho aparece sobre meu colo. Vendo as cortinas vermelhas e como se retiram, a tela de cristal começa a piscar e uma profusão de imagens passa rapidamente diante de mim.
Mas em lugar da solução que eu tinha esperado, tudo o que obtenho é uma série de clipes de filmes que vi. Resultando em uma espécie de montagem de fabricação caseira dos momentos mais divertidos de minha família, levantado diretamente por mim, minha antiga vida no Oregon e o desdobramento de uma banda sonora que só Maite poderia fazer.
Olhando um vídeo da Maite e meu, vejo nós duas atuando de maneira exagerada em um cenário de fabricação caseira, dançando e movendo os lábios para uma audiência composta por nossos pais e o cão. Seguido por uma imagem do Buttercup, nossa doce cadela cor mel. Estirando a língua para o nariz, lambendo como louca, tratando de chegar à porção de manteiga de amendoim que Maite lhe pôs.
E embora não seja absolutamente o que eu esperava, eu sei que é importante de igual maneira. Maite me tinha prometido encontrar uma maneira de comunicar-se comigo, assegurou-me que só porque eu não posso vê-la, já não significa que não esteja ainda aí.
Assim empurrei minha busca a um lado, e me afundei em meu assento. Sabendo que ela está sentada a meu lado, silenciosa e invisível. Querendo compartilhar este momento juntas, duas irmãs que compartilham a versão cinematográfica caseira do que estava acostumado a ser nossa vida juntas.