emily14: kkkk certo so mais um
No instante que Christopher estaciona na entrada, eu pulo para fora do carro e atinjo o chão correndo, passando pela porta da frente e subindo dois degraus por vez, esperando e rezando que Maite estivesse lá. Eu preciso ver ela, preciso falar com ela sobre todos os pensamentos malucos que estão se formando dentro de mim. Ela é a única para qual eu posso sequer começar a explicar, a única que talvez possa entender.
Eu chego meu esconderijo, meu banheiro, minha sacada, eu fiquei no meu quarto e chamei o nome dela, me sentindo estranha, excitada, abalada, em pânico, de um jeito que eu não consigo explicar direito.
Mas quando ela não aparece, eu me arrasto para cama, curvo meu corpo em um pequena bola, e revivo a perda dela toda de novo.
— Dulce, querida, você está bem? — Sabine solta suas malas e se ajoelha ao meu lado, sua palma fria e segura contra minha quente pele.
Eu fecho meus olhos e balanço a cabeça, que apesar do feitiço para desmaiar, apesar do meu recente episódio de exaustão, eu não estou doente. Pelo menos não da forma que a qual ela se referiu. É mais complicado que isso, e não tão fácil de curar.
Eu rolo para o meu lado, usando o travesseiro para limpar minhas lágrimas, então viro para ela e digo:
— Às vezes às vezes isso só me atinge, sabe? E, não está ficando mais fácil — eu engasgo, meus olhos se enchendo de lágrimas de novo.
Ela olha para mim, o rosto dela suavizado por pesar e ela diz:
— E não tenho certeza se ficará. Eu acho que você simplesmente se acostuma com o sentimento, a solidão, a perda, e de alguma forma aprende a viver apesar disso. — Ela sorri, removendo minhas lágrimas com sua mão.
E quando ela deita ao meu lado, eu não me afasto. Eu só fecho meus olhos e me permito sentir a dor dela, e minha dor, até que as duas estejam misturadas, crua e profundamente sem inicio ou fim. E ficamos assim, chorando, conversando e dividindo da forma como deveríamos ter feito muito tempo atrás. Se eu tivesse permitido ela se aproximar. Se eu não a tivesse afastando.
E quando ela finalmente levanta para fazer o jantar, ela pega sua mala e diz:
— Olha o que encontrei no porta-malas do meu carro. Eu peguei emprestado à séculos atrás, logo quando você se mudou para cá. Eu não percebi que ainda o tinha.
Então ela joga um moletom cor de pêssego. Aquele que eu tinha esquecido.
O que eu não usava desde a primeira semana de aula.
O que eu estava usando na foto que estava na mesa de Christopher, embora ainda não tivéssemos nos conhecido.
No outro dia, na escola, eu dirijo passando por Christopher, e aquela vaga idiota que ele sempre guarda para mim, e estaciono no que parece ser o outro lado do mundo.
— O que diabos? — Christian diz, boquiaberto. — Você passou direto! E agora olha o quanto temos que caminhar!
Eu bati minha porta e caminhei pelo estacionamento, passando direto por Christopher que está inclinado contra seu carro, esperando por mim.
— Um, olá! Alto, moreno e bonito às três horas, você passou por ele! O que está acontecendo com você? — Christian diz, agarrando meu braço e olhando para mim. — Vocês estão brigando?
Mas eu só balanço a cabeça e me afasto.
— Não tem nada acontecendo — eu digo, indo em direção ao prédio.
Embora da última vez que eu chequei Christopher estava bem atrás de mim, quando eu entrei na sala e fui para meu lugar, ele já estava lá. Então eu ergui meu capuz, e liguei meu Ipod, fazendo questão de ignorar ele, enquanto espero o Sr. Robins fazer a chamada.
— Dulce — Christopher sussura, enquanto eu olho diretamente para frente, me focando no cabelo do Sr. Robins, esperando por minha vez de responder.
— Dulce, eu sei que você está chateada. Mas eu posso explicar. — Eu olho diretamente para frente, fingindo não ouvir. — Dulce, por favor — Christopher implora.
Mas eu só ajo como se ele nem estivesse ali, e assim que o Sr. Robins chega ao meu nome, Christopher suspira, fecha os olhos. E diz:
— Tudo bem. Só lembre-se, você que pediu.
E em seguida,um horrível Bum! Ressoa através da sala, enquanto dezenove cabeças batem a cabeça na suas mesas.
Todos menos eu e Damen.
Eu olho ao redor, boca aberta, olhos tentando entender, e quando eu finalmente viro para Christopher, encarando de forma acusadora, ele só dá nos ombros e diz:
— Isso era exatamente o que eu esperava evitar.
— O que você fez? — Eu encaro todos os corpos moles, um terrível entendimento começando a emergir. — Oh meu Deus, você os matou! Você matou todo mundo!
Eu grito, meu coração batendo tão rápido que eu tenho certeza que ele consegue ouvir.
Mas ele simplesmente balança a cabeça e diz:
— Anda, Dulce. Você acha que eu sou o quê? É claro, que não os matei. Eles só estão tirando uma pequena... soneca, só isso.
Eu escapo para a ponta da minha cadeira, olhos fixos na porta, planejando minha fuga.
— Você pode tentar, mas você não vai chegar muito longe. Você viu como apostei com você que chegaria antes, mesmo te dando uma vantagem? — Ele cruza as pernas e olha para mim, o rosto calmo, o faz tão firme quanto poderia ser.
— Você pode ler minha mente? — Eu sussurrei, lembrando alguns dos meus mais embaraçosos pensamentos, minha bochecha ficando quente enquanto meus dedos agarram a ponta da minha mesa.
— Normalmente. — Ele dá nos ombros. — Bem, basicamente sempre, sim.
— Há quanto tempo? — Eu o encaro, parte de mim querendo aproveitar a chance para escapar, enquanto a outra parte quer alguma perguntas respondidas antes da minha quase certa morte.
— Desde o primeiro dia em que te vi — ele sussurra, o olhar dele trancado no meu, enviando uma onda de calor através do meu corpo.
— E quando foi isso? — Eu pergunto, a voz tremendo, lembrando da foto na mesa dele, e me perguntando a quanto tempo ele tem me vigiado.
— Não estou vigiando você. — Ele ri. — Pelo menos não do jeito que você pensa.
— Porque eu deveria acreditar em você? — Eu encaro, sabendo que não devo confiar nele, não importa o quão trivial.
— Porque eu nunca menti para você.
— Você está mentindo agora!
— Eu nunca menti para você sobre algo importante — ele diz, desviando o olhar.
— Oh, verdade? E quanto ao fato de você ter tirado uma foto de mim, muito antes de você sequer estudar aqui? Onde isso cai na sua lista de coisas importantes para dividir numa relação? — Eu encaro.
Ele suspira, os olhos dele parecendo cansados quando ele diz:
— E onde ser clarividente que anda com sua irmãzinha morta, cai na sua?
— Você não sabe nada sobre mim. — Eu levanto, as mãos suadas e trêmulas, coração batendo forte no peito, enquanto encaro todos os corpos desmaiados, Stacia com a boca aberta, Craig roncando tão alto que ele vibra, Sr. Robins parecendo mais feliz e pacifico do que eu jamais vi.
— Está na escola toda? Ou só essa sala?
— Não tenho certeza, mas acho que é a escola toda. — Ele acena, sorrindo enquanto olha ao redor, claramente satisfeito com seu trabalho.
E sem qualquer outra palavra, eu saio da minha cadeira, corro até a porta, passo pelo corredor, através da quadra, e pelo escritório. Passo voando pelas secretárias e administradores dormindo em suas mesas, antes de passar pela porta e entrar no estacionamento, correndo até meu pequeno Miata vermelho, onde Christopher já está esperando, minha mochila pendurada na ponta dos dedos dele.
— Eu te disse. — Ele dá nos ombros, devolvendo minha mochila.
Eu fico parada diante dele, suada, frenética, completamente apavorada.
Todos aqueles longos momentos esquecidos passando diante de mim – o rosto dele coberto de sangue, Anahi caída e gemendo, aquele estranho e apavorante quarto – e eu sei que ele fez algo com minha mente, algo para me impedir de lembrar. E embora eu não seja páreo para alguém como ele, eu me recuso a cair sem uma briga.
— Dulce! — Ele chora, indo em minha direção, então deixando suas mãos caindo no seu lado. — Você acha que fiz tudo isso para que eu possa matar você? — Os olhos dele estão cheios de angústia, freneticamente procurando meu rosto.
— Não é esse o plano? — Eu encaro. — Anahi acha que é tudo um selvagem, gótico, sonho por causa da febre. Eu sou a única que sabe a verdade. Eu sou a única que sabe o monstro que você realmente é. A única coisa que eu não entendo é porque você simplesmente não matou nós duas quando teve a chance? Porque se incomodar em suprimir a memória e me manter viva?
— Eu nunca machucaria você — ele diz, os olhos dele cobertos de dor. — Você entendeu tudo errado, eu estava tentando salvar Anahi, não machucar ela. Você simplesmente não quis escutar.
— Então porque ela parecia estar à beira da morte?
Eu pressionei meus lábios juntos para os impedir de tremer, meus olhos fixos nos dele mas recusando seu calor.
— Porque ela estava à beira da morte — ele diz, soando incomodado. — Aquela tatuagem no pulso dela estava infectada do pior jeito estava matando ela. Quando você nos pegou eu estava sugando a infecção dela, como você faz com uma picada de cobra.
Eu balanço a cabeça.
— Eu sei o que eu vi.
Ele fecha os olhos, aperta o nariz com os dedos e respira fundo antes de olhar para mim e dizer:
— Eu sei o que parece. E eu sei que você não acredita em mim. Mas eu tentei explicar e você não me deixou, então eu fiz tudo para chamar sua atenção. Porque, Dulce, confie em mim, você entendeu tudo errado.
Ele olha para mim, os olhos dele escuros e intensos, suas mãos relaxadas e abertas, mas eu não estou caindo nessa. Em nenhuma palavra. Ele teve centenas, talvez milhares de anos para aperfeiçoar essa atuação, resultando em um show realmente bom, mas ainda sim, apenas um show. E embora eu não consiga acreditar no que estou prestes a dizer, embora eu não consiga entender direito, é a única explicação, não importa o quão maluca seja.
— Tudo o que eu sei é que eu quero que você volte para o seu caixão, ou seu esconderijo, ou onde quer que fosse que você vivia antes de vir aqui e — eu arfo por oxigênio, me sentindo como se estivesse presa num terrível pesadelo, desejando acordar logo. — Só me deixe em paz vá embora!
Ele fecha os olhos e balança a cabeça, reprimindo uma risada e diz:
— Eu não sou um vampiro, Dulce.
— Ah, mesmo? Prove! — Eu digo, minha voz tremendo, meus olhos nos dele, planamente convencidas que um rosário, uma luva de alho, e uma estaca de madeira terminariam com isso.
Mas ele só ri.
— Não seja ridícula. Isso não existe.
— Eu sei o que eu vi — eu digo a ele, imaginando o sangue, Anahi, aquele estranho e assustador quarto, sabendo que assim que eu vir aquilo, ele também verá. Perguntando-me como ele poderá possivelmente explicar sua amizade com Maria Antonieta, Picasso, Van Gogh, Emily Bronte e Willian Shakespeare quando eles viveram a séculos de diferença.
Ele balança a cabeça, então olha para mim e diz:
— Bem, para falar a verdade, eu também era um bom amigo de Leonardo da Vinci, Botticelli, Francis Bacon, Albert Einstein, e John, Paul, George e Ringo. — Ele pausa, vendo o olhar vazio no meu resto e gemendo quando ele diz, — Cristo, Dulce, os Beatles! — Ele balança a cabeça e ri. — Deus, você me faz sentir velho. — Eu só fico parada ali, mal respirando, sem entender, mas quando ele tenta me tocar, eu ainda tenho o bom senso de me afastar. — Eu não sou um vampiro, Dulce. Eu sou um imortal.
Eu viro os olhos.
— Vampiro, imortal, não tem diferença — eu digo, balançando a cabeça e espumando sob minha respiração, pensando no quão ridículo é discutir sobre um rótulo.
— Ah, mas é um rótulo que vale a pena discutir, já que tem uma grande diferença. Você vê, um vampiro é uma criatura fictícia e inventada que existe apenas em livros, e filmes, e, no seu caso, pessoas com muita imaginação. — Ele sorri. — Enquanto eu sou um imortal. O que significa que eu ando pela terra a centenas de anos em um contínuo círculo da vida. Embora, ao contrário da fantasia que você criou na cabeça, minha imortalidade não está ligada a sugar sangue, a sacrifício humano, ou qualquer ato que você tenha imaginado.
Eu viro os olhos, de repente lembrando-me da estranha mistura dele e me perguntando se aquilo tinha algo a ver com a longevidade dele. Como se fosse algum suco da imortalidade ou algo assim.
— Suco da imortalidade. — Ele ri. — Boa. Imagine as possibilidades no marketing. — Mas quando ele vê que não estou rindo, o rosto dele se suaviza quando ele diz, — Dulce, por favor, você não precisa ter medo de mim. Não sou perigoso, ou malvado, e eu nunca faria algo para te machucar. Sou simplesmente um cara que viveu muito tempo. Talvez tempo demais, quem sabe? Mas isso não faz de mim mau. Só imortal. E eu temo...
Ele se estica para me pegar, mas eu me afasto, minhas pernas tremendo, instáveis, me recusando a continuar a ouvir.
— Você está mentindo! — Eu sussurro, meu coração cheio de raiva. — Isso é loucura! Você é maluco!
Ele balança a cabeça e olha para mim, olhos cheios de um insondável arrependimento. Então ele dá um passo em minha direção e diz:
— Lembra-se da primeira vez que você me viu? Bem aqui no estacionamento? E como no segundo que o seus olhos encontraram os meus você sentiu uma imediata onda de reconhecimento? E no outro dia, quando você desmaiou? Como você abriu seus olhos e olhou direto nos meus, e você estava tão perto de lembrar, quase recordando, então você perdeu o fio da meada?
Eu o encarei, imóvel, transfixa, sentindo exatamente o que ele estava prestes a dizer, mas me recusando a ouvir.
— Não! — Eu murmurei, dando outro passo para trás, minha cabeça tonta, meu corpo sem equilíbrio, enquanto meus joelhos começavam a se entortar.
— Fui eu que encontrei você aquele dia na floresta. Fui eu que trouxe você de volta!
Eu balanço minha cabeça, meus olhos embaraçados de lágrimas.
— Não!
— Os olhos que você olhou, na sua volta, eram os meus, Dulce. Eu estava lá. Eu estava ao seu lado. Eu trouxe você de volta. Eu salvei você. Eu sei que você lembra. Eu posso ver nos seus pensamentos.
— Não! — Eu gritei, cobrindo minhas orelhas e fechando meus olhos. — Pare! — Eu grito, sem querer ouvir mais.
— Dulce. — A voz dele invade meus pensamentos, meus sentidos. — Eu sinto muito, mas é verdade. Embora você não tenha nenhum motivo para me temer.
Eu caio no chão, rosto pressionando contra meus joelhos, enquanto me quebro num violento arfar, com ombros tremendo e choro.
— Você não tinha direito de se aproximar de mim, nenhum direito de intervir! É sua culpa eu ser uma aberração! É sua culpa eu estar presa nessa horrível vida! Porque você não me deixou em paz, porque você não me deixou morrer?
— Eu não podia suportar perder você de novo — ele murmura se ajoelhando ao meu lado. — Não dessa vez. Não de novo.
Eu ergo meu olhar até o dele, sem fazer ideia do que ele quer dizer, mas esperando que ele não tente explicar. Eu ouvi tudo que podia agüentar, e eu só queria parar. Eu só queria que acabasse.
Ele balança a cabeça, uma expressão pintada mascarando seu rosto.
— Dulce, por favor, não pense desse jeito, por favor, não –
— Então então você decide aleatoriamente me trazer de volta enquanto toda minha família morre? — Eu digo, encarando ele, meu pesar consumido por uma raiva esmagadora. — Porque? Porque você faria tal coisa? Eu quero dizer, se o que você diz é verdade, se você é tão poderoso que você pode trazer os mortos de volta a vida, então porque não os salvou também? Porque apenas eu?
Ele se encolheu com a hostilidade do meu olhar, pequenas flechas de ódio dirigidas para ele.
Então ele fecha os olhos e diz:
— Não sou tão poderoso. E era tarde demais, eles já tinham seguido em frente. Mas você ficou pra trás. E eu pensei que isso significava que você queria viver.
Eu me inclino contra meu carro, fechando meus olhos, arfando por ar, pensando: Então é realmente minha culpa. Porque eu fiquei fazendo tempo, me demorei, caminhando por aquele estúpido campo, distraída por aquelas árvores pulsantes e flores que tremiam. Enquanto eles seguiram em frente, fizeram a passagem, e eu caí na isca dele...
Ele olha para mim brevemente, então desvia o olhar.
E quem ia imaginar, que a única vez que estou tão irritada que poderia matar alguém, minha raiva está dirigida a única pessoa que diz ser, bem, “não-matável”.
— Vá embora! — Eu finalmente digo, arrancando o bracelete cheio de cristais do meu pulso e jogando para ele. Querendo esquecer disso, dele, de tudo. Tendo visto e ouvido mais do que eu podia suportar. — Só vá embora, eu nunca mais quero ver você.
— Dulce, por favor, não diga isso, se não estiver realmente falando sério — ele diz, sua voz apelando, cheia de pesar, fraca.
Coloco a cabeça em minhas mãos, muito exausta para chorar, muito quebrada para falar. E sabendo que ele podia ouvir os pensamentos em minha cabeça, fechei meus olhos e pensei:
Você disse que nunca me machucaria, mas olhe o que você fez! Você arruinou tudo, destruiu toda minha vida, e por quê? Para que eu pudesse ficar sozinha? Para que eu vivesse o resto da minha vida como uma aberração? Eu te odeio – te odeio pelo que fez a mim – te odeio pelo o que me fez, e eu odeio você por ser tão egoísta! E eu nunca, nunca mais quero ver você de novo!
Eu fico daquele jeito, cabeça em minhas mãos, me balançando para frente e para trás contra a roda do meu carro, permitindo que as palavras passem por mim, de novo e de novo.
Só me deixe ser normal, por favor só me deixe ser normal de novo. Só vá embora, me deixe em paz. Porque eu odeio você – eu odeio você – eu odeio você – eu odeio você.
Quando eu finalmente olho para cima, estou cercada por centenas de milhares de tulipas, todas elas vermelhas. Aquelas suaves pétalas cintilando no brilhante sol da manhã, enchendo o estacionamento e cobrindo todos os carros. E enquanto eu luto para levantar e me ajeitar, eu sei, sem olhar: quem as mandou, partiu.