Fanfics Brasil - Trinta e oito 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais)

Fanfic: 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais) | Tema: Vondy


Capítulo: Trinta e oito

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emily14: Eu tbm gatinha...




 


 

Eu devo ter apagado, mas apenas por um momento, porque quando eu abri os olhos, ela ainda estava bem ali, em cima de mim, seu rosto e as mãos manchadas com o meu sangue enquanto ela canta e persuade e sussurra, tentando me convencer a me deixar ir, de uma vez por todas, simplesmente deslizar para longe – e terminar com tudo.

 

Mas, apesar de isso poder ter sido tentador antes, agora não é mais. Esta cadela matou a minha família, e agora ela vai pagar.

 

Fechei os olhos, decidida a voltar para aquele lugar, todos nós dentro do carro, rindo, felizes, tão cheios de amor, vendo mais claramente do que nunca, agora que ele não está mais assombrado por culpa, agora que eu já não sou mais a culpada.

 

E quando eu senti minha força surgindo dentro de mim, eu tiro de cima de mim e a jogo do outro lado, observando enquanto ela voa direito para a parede, seu braço se projetando para fora em um ângulo não natural enquanto o seu corpo cai no chão.

 

Ela olha para mim, os olhos arregalados de choque, mas logo ela está de pé e rindo enquanto limpa a poeira. E quando ela se lança em mim, eu a jogo longe de novo, observando enquanto ela levanta vôo pela cozinha até a saleta, batendo contra as portas francesas fechadas e enviando uma explosão de fragmentos de vidros pela sala.

 

— Bela cena de crime, você está criando — ela diz, arrancando pedaços de vidro de seus braços, pernas, rosto, as feridas fechando assim que estavam limpas. — Muito impressionante. Mal posso esperar para ler tudo sobre isso no jornal de amanhã. — Ela sorri, e bem assim, ela está em cima de mim de novo, totalmente restaurada, determinado a vencer. — Você está acima de suas capacidades — ela sussurra. — E francamente, seu patético show de força está ficando um pouco redundante.Sério, Dulce, você é uma péssima anfitriã. Não se admira que você não tenha amigos, é assim que você trata os seus convidados?

 

Eu a empurrei, pronta para atirá-la através de um milhares de janelas, se eu precisasse. Mas eu mal havia completado o pensamento quando fui atingida por uma horrível, dor aguda e afiada.

 

Observando Drina dando passos em minha direção, o rosto puxado em um sorriso, me paralisando para que eu não pudesse a impedir.

 

— Esse seria o velho truque da cabeça em um tornilho com serra — Ela ri. — Funciona sempre. Embora, para ser justa, eu tentei te avisar. Você só não ouviu. Mas realmente, Dulce, é a sua escolha. Eu posso aumentar a dor — ela estreitou os olhos, enquanto meu corpo se contorcia em agonia, indo em direção ao chão enquanto meu estômago se revirava com náusea. — Ou, eu posso só – te – deixar – ir. Bom e fácil. Sua escolha.

 

Tento me concentrar nela, observando enquanto ela se move em minha direção, mas minha visão está distorcida, e meus membros estão moles e fracos, ela é como um borrão se movendo rápido que eu sei que não posso vencer.

 

Então eu fecho meus olhos e penso: eu não posso deixá-la ganhar. Eu não posso deixá-la ganhar. Não desta vez. Não depois do que ela fez com a minha família.

 

E quando eu balanço meu punho em direção a ela, meu corpo tão fraco, desajeitado, e derrotado, fico surpresa quando ele acerta direto no peito dela, bem na frente dela, antes de cair. E eu cambaleio para trás, desprovida de toda a respiração, sabendo que não era o suficiente, que não adiantou nada.

 

Fechei os olhos e me encolho, esperando pelo fim, e agora que é inevitável, espero que venha logo. Mas quando a minha cabeça clareia e meu estômago,eu abro os olhos novamente para encontrar Drina cambaleando em direção à parede, apertando o peito, e olhando acusadora.

 

— Christopher! — Ela lamenta, olhando por cima de mim. — Não deixe que ela faça isso para mim, para nós.

 

Eu viro, para vê-lo parado ao meu lado, olhando Drina e balançando a cabeça.

 

— É muito tarde — ele diz, pegando minha mão, entrelaçando os seus dedos com os meus. — É hora de você ir, Poverina.

 

— Não me chame assim! — Ela geme, olhos uma vez surpreendentemente verdes dela, agora ofuscados pelo vermelho. — Você sabe como eu odeio isso!

 

— Eu sei — ele diz, apertando os meus dedos enquanto ela murcha e envelhece e então desaparece de vista, um vestido de seda preto e sapatos de marca, as únicas evidencias de que ela existiu.

 

— Como — eu viro para Christopher, em busca de respostas.

 

Mas ele apenas sorri e diz:

 

— Acabou. Absolutamente, completamente, eternamente acabado.

 

Ele me puxa para seus braços, cobrindo meu rosto com um rastro de beijos quentes maravilhoso, prometendo:

 

— Ela nunca mais vai nos incomodar de novo.

 

— Eu matei ela? — Eu perguntei, sem ter certeza de como me sinto sobre isso, apesar do que ela fez com minha família, e de todas as vezes que ela alegou ter me matado.

 

Ele acena.

 

— Mas, como? Quero dizer, se ela é imortal, então eu não deveria cortar a cabeça dela fora?

 

Ele balança a cabeça e ri.

 

— Que tipo de livros você anda lendo? — Então o seu rosto torna-se muito sério quando ele diz — não funciona assim. Não há decapitação, nem estacas de madeira, nenhuma bala de prata, tudo se resume ao simples fato de que a vingança enfraquece e amor fortalece. De alguma forma você conseguiu acertar Drina direto no seu ponto mais vulnerável.

 

Eu apertei os olhos, sem entender direito.

 

— Eu mal a toquei — eu disse, lembrando de como meu punho encontrou o peito dela, mas apenas um pouco.

 

— O quarto chakra era o seu alvo. E você acertou na mosca.

 

Hein?

 

— O corpo possui sete chakras. O quarto chakra, ou o chakra coração, como ele é chamado às vezes, é o centro do amor incondicional, a compaixão, a consciência, todas as coisas que faltavam em Drina. E isso a deixou indefesa, enfraquecida. Dulce, a falta de amor dela é o que a matou.

 

— Mas se ela era tão vulnerável, porque é que ela não se guardou, se protegeu?

 

— Ela estava inconsciente, iludida, guiada por seu ego. Drina nunca percebeu o quão negra ela se tornou, o quão ressentida, quão odiosa, quão possessiva –

 

— E se você sabia de tudo isso, por que não você não me contou antes?

 

Ele dá de ombros.

 

— Era apenas uma teoria que eu tinha. Eu nunca matei um imortal, então eu não tinha certeza se iria funcionar. Até agora.

 

— Você quer dizer que existem outros? Drina não é a única?

 

Ele abre a boca como se quisesse dizer algo, mas em seguida, a fecha firmemente. E quando eu olho em seus olhos eu vejo um flash de arrependimento, remorso? Mas com a mesma rapidez, desaparece.

 

— Ela disse algumas coisas sobre você, sobre seu passado.

 

— Dulce — diz ele. — Dulce, olhe para mim. — Ele inclina meu queixo até que eu finalmente o faça.

 

— Estou por a aí a um longo tempo.

 

— Eu diria, seiscentos anos!

 

Ele se encolhe.

 

— Mais ou menos. O ponto é, eu vi algumas coisas, fiz algumas coisas, e minha vida nem sempre foi tão boa ou tão pura. Na verdade, a maioria parte tem sido o contrário.

Eu começo a me afastar, sem ter certeza se estou pronta para ouvir isso, mas ele me puxa de volta para ele e diz:

 

— Confie em mim, você está pronta para ouvir isso, porque a verdade é que eu não sou um assassino, eu também não estou mal. Apenas... — Ele faz uma pausa. — Eu apenas aprecio o gosto pela boa vida. E, ainda sim, cada vez que eu te encontrei, eu estava disposto a jogar tudo fora, só para estar perto de você.

 

Eu me solto, desta vez com sucesso. Pensando: Oh Deus! Oh, não!

 

Clássico caso do menino perde a garota, só que desta vez é de novo e de novo, medindo os séculos, cada vez terminando antes que eles pudessem fazer algo. Não é à toa que ele está interessado, sou eu que fica escapando! Eu sou como um fruto proibido vivo e respirando! Será que isso significa tenho que continuar virgem por toda a eternidade? Desaparecer a cada alguns anos só para manter ele interessado? Eu quero dizer, agora que estamos presos um ao outro por toda a eternidade, o momento que aquilo vai ser feito é só uma questão de tempo antes deste trem em particular chegar a Cidade Chata EUA e ele começar a procurar pela “boa vida” de novo.

 

— Presa comigo? É assim que você vê? Como se fosse ficar presa comigo, por toda a eternidade? — E com a maneira como ele olha para mim, eu não sei dizer se ele está se divertindo ou está ofendido.

 

Meu rosto queima, depois de ter esquecido temporariamente que os meus pensamentos não são privados quando ele está preocupado.

 

— Não, eu – eu estava com medo que você se sentisse assim sobre mim. Quero dizer, é a clássica história de amor – aquela que escapou de novo e de novo e de novo! Não é de se admirar que você tenha ficado tão encantado comigo! Você passou 600 anos tentando entrar na minha calça!

 

— Saias, pantalonas, confie em mim, as calças não entram em moda até muito, muito mais tarde. — Mas quando eu não ri, ele me puxa para ele e diz — Dulce, tem tudo a ver com você. E se você não se importa que eu diga, tem sido minha experiência que a melhor maneira de lidar com a eternidade é viver um dia de cada vez.

 

Ele me beija, mas apenas brevemente, antes de deslocar seu corpo e começar a se afastar, mas eu agarro sua mão e o puxo de volta para mim.

 

— Não vá — eu digo, olhando para ele. — Por favor nunca mais me deixe novamente.

 

— Nem mesmo para pegar pra você um pouco de água? — Ele sorri.

 

— Nem mesmo por água — eu digo a ele, minhas mãos explorando o seu rosto, seu rosto incrivelmente bonito. — Eu — as palavras param na minha garganta.

 

— Sim? — Ele sorri.

 

— Eu senti sua falta — eu finalmente disse.

 

— E então você sentiu. — Ele se inclina, pressionando os lábios à minha testa, então rapidamente se afastando.

 

— O que? — Eu digo, vendo o jeito que ele está olhando para mim, seu sorriso amplo e aquecendo seu rosto. Então eu deslizo meus dedos sob minha franja, e suspiro quando percebo que minha cicatriz desapareceu.

 

— O perdão é cura. — Ele sorri. — Especialmente perdoar a si mesmo.

 

Eu olho para ele, olhando diretamente nos seus olhos, sabendo que há algo mais para dizer, mas sem ter certeza de posso passar por isso. Então ao invés disso, eu fecho meus olhos, pensando que, se ele puder ler minha mente, então eu não preciso ter que dizer as palavras em voz alta.

 

Mas ele apenas ri.

 

— É sempre melhor quando é falado.

 

— Mas eu já disse, é por isso que você voltou, certo? Eu pensei que você iria vir mais

cedo. Quero dizer, teria sido bom ter tido alguma ajuda.

 

— Eu te ouvi. E teria vindo mais cedo, mas eu precisava saber que você estava verdadeiramente pronta, e não apenas solitária, depois de dizer adeus a Maite.

 

— Você sabe sobre isso?

 

Ele acena.

 

— Você fez a coisa certa.

 

— Então, você quase me deixou morrer, porque você queria ter... certeza?

 

Ele balança a cabeça.

 

— Eu nunca teria te deixado morrer. Não desta vez.

 

— E Drina?

 

— Eu subestimei ela, eu não fazia idéia.

 

— Vocês não conseguem ler o pensamento um do outro?

 

Ele olha para mim, alisando seu polegar contra a minha bochecha.

 

— Aprendemos como esconder eles um do outro há muito tempo.

 

— Você vai me mostrar como esconder o meu?

 

Ele sorri.

 

— Com o tempo eu vou te ensinar tudo, eu prometo. Mas Dulce, você precisa saber o que tudo isso realmente significa. Você nunca vai estar com sua família novamente. Você nunca vai cruzar aquela ponte. Você precisa saber no que você está se metendo.

 

Ele segura meu queixo e olha nos meus olhos.

 

— Mas eu posso sempre, de certa forma, largar a mão? Você sabe, desistir? Como você disse?

 

Ele balança a cabeça.

 

— Se torna muito mais difícil assim que você se firma.

 

Eu olho para ele, sabendo que é muito para desistir, mas pensando que tem que haver alguma maneira de resolver. Maite me prometeu um sinal, e eu vou cobrar isso lá. Mas, enquanto isso, se a eternidade começa hoje, então essa é a maneira como eu vou viver.

Por este dia, e apenas este dia. Sabendo que Christopher estará será ao meu lado.

 

Quero dizer, sempre, certo?

 

Ele olha para mim, esperando.

 

— Eu amo você — eu sussurro.

— E eu te amo. — Ele sorri, seus lábios procurando os meus. — Sempre amei. E para sempre vou amar.




 


Fim


Da primeira temporada, kkk, dependende dos comentarios para eu começar a 2ª temporada mas ja vou deixar a capa com voces e a Snopse ;)



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Autor(a): HellenCristyn

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emily14: E ai gostou da nova capa gatinha? Essa temporada é bem mais triste que a primeira então prepare-se kkkk   Recadinho: E ai, oq acharam eu devo continuar? Se não tiver bastante comentarios a segunda temporada começa daqui a uma semana. Bjs amo vocês <3  


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 151



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  • Girl Postado em 26/01/2017 - 18:27:15

    mulher lembra de mim? te mandei uma mensageem vê láaa

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:59:10

    PS : vc sabe me indicar filmes e series super legais pra mim assistir ?

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:57:35

    CONTINUUUUUUUAAAAA PELO AMOR DE DEUS

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:56:53

    em quarto e ultimo lugar eu vou implorar pra vc continuar

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:55:58

    vc é super talentosa vc tem uma imaginaçao incrivel , vc tem futuro escrivendo livros contos etc . Eu queria ter metade do seu talento , mas eu sei que milagres nao acontecem kkkkk

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:53:15

    em terceiro lugar vou elogiar a autora dessa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:52:24

    eu amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amoooo essa fanfic super top super legal super espetacular super tudo

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:50:19

    em segundo lugar eu vou declarar meu amor por essa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:49:07

    em primeiro lugar me perdoe pelo meu sumiço

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:48:24

    euuu


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