Fanfics Brasil - Segunda Temporada Capitulo 5 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais)

Fanfic: 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais) | Tema: Vondy


Capítulo: Segunda Temporada Capitulo 5

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— O que acontece entre você e o novo garoto? — Anahi pergunta, nos atrasando quando todos os demais se dirigem a classe.

 

— Nada. — Agarro sua mão e a forço a andar, uma energia que derrama diretamente em mim enquanto olho para Alfonso, Christian e Christopher que sorriem e continuam como se fossem velhos amigos.

 

— Por favor. — Ela revira os olhos. — É tão óbvio que não gosta dele.

 

— Isso é ridículo. — Digo, meus olhos focaram Christopher, meu namorado magnífico e glorioso / companheiro de alma / companheiro eterno / companheiro -realmente tenho que encontrar a palavra exata- que mal falou comigo esta manhã em inglês. E espero que não seja devido a razão que eu penso – devido ao meu comportamento ontem e minha recusa que cometi neste fim de semana.

 

— Sou totalmente séria. — Ela me olha. — É como – é como se você odiasse pessoas novas ou algo assim. — No qual resultou sair muito mais amável que as verdadeiras palavras em sua cabeça. Pressiono meus lábios juntos e olho fixamente para frente, resistindo ao impulso de revirar os olhos.

 

Mas ela apenas me olha determinada, com as mãos na cintura, seus grandes olhos revirando sob uma flamejante franja de seu cabelo.

 

— Porque se eu me lembro bem, e sabemos que lembro, você odiou Christopher na primeira vez que ele veio a esta escola.

 

— Não odiei Christopher — digo, entrecerrando meus olhos apesar da minha recente negativa. Pensando: Correção, só tive a aparência de odiar Christopher. Quando a verdade é, eu o amei durante aquele tempo inteiro... Bem, exceto naquele curto período em que eu realmente o odiei. Mas de todos os modos, ainda assim, eu o amei. Apenas não quis admitir isso...

 

— Um, me desculpe, mas eu imploro para diferenciar. — Disse ela, enquanto artisticamente o cabelo preto cai em seu rosto. — Lembra como você não o convidou para sua festa de Halloween?

 

Eu suspiro, completamente aborrecida por tudo isto. Todo o que quero fazer é ir pra aula para então pretender prestar atenção enquanto falo telepaticamente com Christopher.

 

— Sim, e se você lembra isto foi também à noite em que ficamos — digo finalmente, contudo, no segundo que sai, eu lamento. Anahi nos encontrou do lado de fora na piscina, e fez seu coração partir. Mas ela simplesmente ignorou isso.

 

Mais determinada em fazer seu caso do que visitar esse passado particular.

 

— Ou talvez você esteja com ciúmes porque Christophe tem um novo amigo. Você sabe, alguém à exceção de você.

 

— Isso é ridículo — digo, embora isso tenha saído muito rápido para acreditar. — Christopher tem muitos amigos. — Eu acrescento, mesmo quando nós duas sabemos que é mentira.

 

Ela me olha, pressionando seus lábios, completamente imóvel. Mas agora que chegamos muito longe, não tenho mais opção, só continuar, então digo:

 

— Ele tem você, Christian, eu... — e eu.

 

Eu penso, mas não querendo dizer, porque essa é uma triste, pequena lista, que é exatamente seu argumento. E a verdade é, Christopher nunca está com Anahi e Christian a não ser eu esteja lá também. Ele gasta cada momento livre comigo. E as vezes que não estamos juntos ele envia uma corrente estável de pensamentos e imagens para compensar a distância. É como se estivéssemos sempre conectados. Eu tenho que admitir gostar desse jeito. Como se só com Christopher eu posso ser eu mesma – escutar os pensamentos, sentir as auras, ver espíritos. Só com Christopher eu posso baixar a minha guarda e ser eu mesma.

 

Mas quando olho para Anahi, não posso ao menos me perguntar se talvez ela tenha razão. Talvez eu seja ciumenta. Talvez Alfonso realmente seja apenas um garoto normal e legal que se mudou para uma nova escola e só que fazer alguns novos amigos – diferente da ameaça assustadora que penso que ele seja. Talvez realmente me tornei paranoica, ciumenta e possessiva que automaticamente penso que só porque Christopher não está focado em mim como no geral está, estou a ponto de ser substituída. E se este é o caso, bem, essa é uma maneira muito patética de admitir.

 

Então apenas balanço a cabeça e fabrico um sorriso quando digo:

 

— Outra vez, ridículo. Tudo isso é seriamente ridículo. — Então trato de olhar como se eu realmente acreditasse nisso.

 

— Sim? Bem, então, e quanto a Drina? Como explica aquilo? — Ela sorri com satisfação e diz, — Você a odiou no momento em que a viu, e não tente negar isso. E então, uma vez que você descobriu que ela conhecia Christopher, você a odiou ainda mais.

 

Contraio-me quando ela diz isso. E não só porque seja verdade, mas porque ouvir o nome da ex-esposa de Christopher sempre me fazia contrair-me. Não posso fazer nada, simplesmente é assim. Mas não tenho nem ideia de como explicar isso a Anahi. Tudo o que ela sabe é que Drina fingiu ser sua amiga, livrou-se dela em uma festa, e depois desapareceu pra sempre. Ela não tem nenhuma memória de que Drina tentou matá-la com uma pomada venenosa que ela usou naquela tatuagem assustadora que recentemente havia sido removida de seu pulso, nenhuma memória de...

 

Ah, meu Deus! A pomada! Alfonso deu uma pomada a Christian para sua espinha! Eu sabia que tinha algo de estranho nele. Sabia que eu não estava criando isso!

 

— Anahi, que aula Christopher tem agora? — Pergunto, meus olhos explorando o campus, incapaz de encontrá-lo e também uma grande pressa de usar a tele-detecção, que eu ainda não dominava.

 

— Acho que é inglês, por quê? — Ela me olha estranhando.

 

— Nada. Só... Eu tenho que correr.

 

— Tudo bem, como quiser. Mas só você já sabe. Eu ainda penso que você odeia pessoas novas — ela grita.

 

No entanto, hesita atrás de mim. Eu já havia ido.

 

Eu passo através do campus, focalizando a energia de Christian e tentando sentir a aula que ele está. E enquanto dou a volta no canto e vejo uma porta a minha direita, sem pensar, eu passo por ela.

 

— Posso ajudá-la? — O professor pergunta, afastando-se a mesa, segurando um pedaço quebrado de giz branco na mão.

 

Estou de pé diante da sala, olhando de relance os seguidores de Stacia que tiram sarro de mim enquanto luto para recuperar meu fôlego.

 

— Christian — aponto, ofegando. — Tenho que falar com Christian. Isso só levará um segundo. Eu prometo. — Quando o professor cruza os braços e me dá um olhar de dúvida. — É importante — acrescento, lançando um olhar para Christian que agora fecha os olhos e balança a cabeça.

 

— Presumo que você tenha um passe? — O professor pergunta, uma pessoa insistente pelas regras.

 

E mesmo sabendo que isso, muito bem, poderia acabar alienando-o e trabalhar contra

mim, não tenho tempo para ficar presa em toda essa papelada, a burocracia da escola é feita para nos manter todos salvos – mas é o que realmente, neste momento, está me impedindo de lidar com um problema que é claramente de vida ou morte!

 

Pelo menos poderia ser.

 

Não estou certa. Embora eu gostaria de uma oportunidade para descobrir. E estou tão frustrada, que simplesmente balanço minha cabeça e digo:

 

— Escute, você e eu sabemos que não tenho um passe, mas se você só me fizesse o favor de me deixar falar com Christian lá fora um segundo, prometo enviá-lo exatamente de volta.

 

Ele me olha, mesmo sua mente filtrando todas as alternativas, todos os caminhos diferentes que isto poderia chegar: me expulsar, me escoltar até minha aula, me escoltar até a sala do diretor Buckley – antes olhando de relance para Christian quando ele diz:

 

— Bem, que seja rápido.

 

E no segundo que nos dirigimos para o corredor e a porta se fecha atrás de nós, olho para Christian e digo:

 

— Me dê a pomada.

 

— O quê? — Ele fica boquiaberto.

 

— A pomada. Aquela que Alfonso de teu. Me dê. Tenho que vê-la. — Lhe disse.

Estendendo a mão e mexendo meus dedos.

 

— Você está louca? — Ele sussurra, olhando ao redor mesmo quando há só tapetes de parede a parede, paredes de cor cinza-claro, e nós.

 

— Você não tem ideia de como isso é sério — eu lhe digo, meus olhos nos seus, não quero assustá-lo, mas se tenho que fazer isso. — Agora vamos, não tenho o dia todo.

 

— Está na minha mochila. — Ele dá de ombros.

 

— Então, vá buscá-la.

 

— Dulce, de verdade, o que...?

 

Simplesmente cruzo meus braços e confirmo.

 

— Vamos. Vou esperar aqui.

 

Christian balança a cabeça e desaparece dentro da sala. Surgindo um momento depois com uma expressão azeda e um pequeno tubo branco na mão.

 

— Aqui está. Feliz agora? — Ele jogou pra mim.

 

Pego o tubo e o examino, virando-o entre meu polegar e o indicador. É de uma marca que reconheço, de uma loja que frequento. Não entendo como pode ser.

 

— Você sabe, no caso de ter esquecido, minha peça é amanhã, e realmente não preciso de todo drama e o estresse extra nesse momento, então se não se importa... — ele estende a mão, esperando que eu devolva a pomada para poder voltar a aula.

 

Só não estou disposta a entregá-lo ainda. Estou procurando algum tipo de furo de agulha de pressão ou marca, algo que prove ter sido manipulado, que não é o que parece.

 

— Quero dizer, hoje no almoço quando vi como você e Christopher atenuou todo o negócio romântico, eu estava pronto para o alerta cinco de você, mas agora é como se você substituísse isso por alguma coisa pior. Quero dizer, sério, Dulce. Tire a tampa e use-o ou me devolva.

 

Mas não devolvi. Pelo contrário, fecho meus dedos o redor e tento ler sua energia. Mas isso é simplesmente uma pomada para espinha. Do tipo que realmente funciona.

 

— O que estamos fazendo aqui? — Ele me olha franzindo o cenho.

 

Eu me encolho e devolvo o tubo. Dizer que estou envergonhada seria colocar as coisas muito suaves. Mas quando Christian coloca o tubo no bolso e se dirige para porta, não posso dizer menos que:

 

— Então você notou? — as palavras parecendo quentes e pegajosas em minha garganta.

 

— Notei o quê? — Ele para, claramente irritado.

 

— A, hum, a ausência de todo o negócio romântico?

 

Christian se vira, revirando os olhos em exagero antes de nivelar seu olhar com o meu.

 

— Sim, eu notei. Pensei que estavam levando minha ameaça a sério.

 

Eu olho pra ele. — Esta manhã – quando disse que Anahi e eu estávamos em greve até que vocês parassem com todos esses seus... — ele balança cabeça. — Que seja. Eu posso, por favor, voltar pra aula?

 

— Desculpe. — Eu aceno. — Desculpe por todas as...

 

Mas antes que eu pudesse terminar, ele já tinha ido, fechando a porta firmemente entre nós.


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Autor(a): HellenCristyn

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 151



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  • Girl Postado em 26/01/2017 - 18:27:15

    mulher lembra de mim? te mandei uma mensageem vê láaa

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:59:10

    PS : vc sabe me indicar filmes e series super legais pra mim assistir ?

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:57:35

    CONTINUUUUUUUAAAAA PELO AMOR DE DEUS

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:56:53

    em quarto e ultimo lugar eu vou implorar pra vc continuar

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:55:58

    vc é super talentosa vc tem uma imaginaçao incrivel , vc tem futuro escrivendo livros contos etc . Eu queria ter metade do seu talento , mas eu sei que milagres nao acontecem kkkkk

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:53:15

    em terceiro lugar vou elogiar a autora dessa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:52:24

    eu amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amoooo essa fanfic super top super legal super espetacular super tudo

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:50:19

    em segundo lugar eu vou declarar meu amor por essa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:49:07

    em primeiro lugar me perdoe pelo meu sumiço

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:48:24

    euuu


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