Eu fujo para baixo descendo as escadas e para a cozinha, gritando:
- Pegue o saco perto da porta e traga-o para mim!
Eu corri para a geladeira, ansiosa para esvaziar o conteúdo e trocá-lo com o meu, necessitando passar por tudo isso antes de Christopher voltar para casa e nos pegar.
Mas quando eu abro sua geladeira Sub-Zero grande demais, justo como no quarto acima, não é nada do que eu esperava.
Por um lado, ele está preenchido com comida.
E eu quero dizer porções e porções de alimentos - como se ele estivesse planejando uma enorme festa - uma que vai durar três dias.
Eu estou falando de lados de carne, pedaços de costelas, fatias enormes de queijo, metade de um frango, duas pizzas grandes, ketchup, maionese, como se tivessem sido tirados dos recipientes – o trabalho!
Para não falar de várias seis caixas de cerveja todas forrando entorno da prateleira de baixo.
E mesmo que parecesse ser totalmente normal, aqui esta a coisa: Christopher não é normal. Ele não tem comido realmente á seiscentos anos.
Ele também não bebe cerveja.
Suco imortal, água, ocasionalmente cálices de champanhe - sim.
Heineken e Corona (Marcas de cerveja) - não tanto.
- O que é isso?
Ava perguntou, deixando cair o saco no chão e espiando por cima do meu ombro, tentando saber no que eu estou trabalhando, e abrindo a geladeira somente para encontrá-la totalmente abastecida com vodka, pizzas congeladas, e diversos baldes de Ben & Jerry's (Sorvete) .
- Certo... Então ele foi ao supermercado recentemente... Há por acaso algum alerta que eu não entendi? Vocês dois normalmente manifestam toda a sua comida quando estão com fome?
Eu mexo minha cabeça, sabendo que eu não posso lhe dizer que eu e Christopher nunca temos fome. Só porque ela sabe que nos somos psíquicos com a habilidade de manifestar coisas tanto aqui e em Summerland, não significa que ela precise saber a outra parte da história, a parte - Oh, sim, eu mencionei que nos somos imortais - também.
Tudo que ela sabe é que eu lhe disse a ela - que eu tenho uma suspeita muito forte de que o Christopher está sendo envenenado. O que eu não disse a ela é que ele está sendo envenenado de uma foram que quebra todas as suas habilidades psíquicas, sua ampla inteligência, seus talentos e habilidades cuidadosamente afinados, mesmo as suas memórias de longo prazo do que se passou antes – tudo isso está sendo lentamente apagado, como se ele retornasse á forma mortal. Mas enquanto ele pode parecer estar apenas na sua escola primária - Bem, uma que grita boa aparência, punhados de dinheiro, e seu próprio passado-livre, blocos de muitimilionários - é apenas uma questão de tempo antes que ele comece a envelhecer. E então deteriorar.
E então – finalmente - morrer, como eu vi na tela. E é exatamente por isso que eu preciso mudar essas bebidas. Preciso pô-lo de volta no bom suco para que ele possa começar a construir a sua força e espero reparar alguns dos danos que já foram feitos. Embora eu tente descobrir um antídoto que eu espero que salve ele e retorne a forma que ele já foi. E se a sua casa desarrumada, remodelada sala, e bem abastecida geladeira são qualquer indicação, Christopher avançou muito mais rapidamente do que eu assumi.
- Eu nem vejo essas garrafas que você está falando
Ava diz, olhando por cima do meu ombro e olhando furtivamente na luz da geladeira.
- Tem certeza que este é o lugar onde ele os mantêm?
- Confie em mim, eles estão lá.
Eu remexi através do grande mundo de condimentos, antes de colocar o elixir. Deslizando meus dedos ao redor do pescoço de algumas garrafas, que eu entreguei em seguida para Ava.
- Assim como eu pensei
Eu aceno, finalmente fazendo algum progresso.
Ava olha para mim, as sobrancelhas levantadas quando ela diz
- Não acha que é estranho que ele ainda está bebendo isso? Porque se isso esta realmente envenenado, você não acha que o sabor deveria mudar?
E só assim, eu começo a duvidar.
Quer dizer, se eu estiver errada?
E se isso não é tudo?
Que se Christopher simplesmente se cansou de mim, se todos só aumentaram seu cansaço de mim, e Alfonso não tem nada a ver com isso?
Pego uma garrafa e trago-a para os meus lábios, parando somente quando Ava grita:
- Você não vai beber isso, vai?
Mas eu simplesmente dou de ombros e tomo um gole, imaginando que essa é a única maneira de saber com certeza se ele está envenenado, e esperando que o minúsculo gosto não faça mal nenhum. Sabendo no segundo que provo o porque Christopher não notou a diferença - porque não há uma. Pelo menos não até que o gosto se torna conhecido. "Água!" Eu suspiro, correndo em direção a pia e pendurando a cabeça debaixo da torneira, engolindo toda a água da torneira que posso até que o gosto terrível é diluído.
- É ruim?
Eu aceno, limpando minha boca com a manga.
- Pior. Mas se você já viu Christopher beber isso, você sabe por que ele não percebeu. Ele bebe essa coisa como...
Eu começo a dizer como um homem morrendo, mas ele isso atinge muito perto de casa. Então eu engulo duro e digo:
- Como alguém que está com muita sede.
Então eu ajudo Ava com as garrafas restantes de modo que ela possa ajustá-las ao lado da pia, posicionando-as envenenadas ao longo da borda, depois de carregar todos os pratos sujos para o lado do quarto. Nós duas trabalhamos em conjunto com suavidade continuadamente eu mal dei a última garrafa para ela, quando eu já estou abaixando para recuperar as garrafas de "seguras" do meu saco. Sabendo que elas estão seguras desde que Christopher me forneceu no passado á algumas semanas atrás, muito antes de ALfonso aparecer. Com o intuito de colocálas para a direita onde as outras estavam, então Christopher nunca vai suspeitar Christopher que eu estive aqui.
- Então o que devo fazer com essas velhas?
Ava pergunta.
- Jogá-las fora? Ou salvá-los para evidencia?
E justo quando eu olho para cima para responder, entra pela porta lateral e diz:
- Que diabos você está fazendo na minha cozinha?