Fanfics Brasil - Segunda Temporada Capitulo 45 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais)

Fanfic: 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais) | Tema: Vondy


Capítulo: Segunda Temporada Capitulo 45

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— Oh – meu Deus. Eu totalmente fui reprovada — Rachel gemeu, jogando seu cabelo castanho ondulado por cima do ombro e revirando os olhos. — Quer dizer, eu mal estudei na noite passada. Sério. E então eu fiquei até tarde escrevendo mensagens — Ela olha para mim, os olhos arregalados quando ela balança a cabeça. — De qualquer forma. Tudo que você precisa saber é que a minha vida como nós conhecemos acabou. Portanto, dê uma boa olhada em mim agora, porque assim que as notas forem lançadas e os meus pais saberem, eu vou ser enterrada. O que significa que esta é praticamente a última vez que você vai me ver.


 

— Por favor. — Reviro os olhos. — Se alguém foi reprovado, ambos sabemos que sou eu. Eu tenho perdido essa classe todo ano! E não é como se eu fosse ser uma cientista ou qualquer coisa. Não é como se eu sempre vá usar as informações. — Eu paro apenas tímida para a sua gaveta, vendo como ela a destrava e joga uma pilha de livros dentro.

 

— Estou feliz que acabou e que as notas não sairão até a próxima semana. O que significa que é melhor eu viver até quando eu puder. E por falar nisso – a que horas eu deveria dançar esta noite? — Ela pergunta, suas sobrancelhas levantadas altas estão escondidas sob sua franja.

 

Eu mexo minha cabeça e suspiro, percebendo que eu não lhe disse e ainda sabendo que ela vai ficar louca.

 

— Sobre isso... — Eu ando ao lado dela quando entramos no estacionamento, dobrando meus longos cabelos loiros atrás da minha orelha quando eu digo, — ligeira mudança de planos. Minha mãe e meu pai estão saindo e eu supostamente tenho que ser babá de Maite.

 

— E como isso é uma ligeira mudança de planos? — Rachel para muito perto do lote, com os olhos varrendo as linhas de carros, determinada para ver quem está andando com quem.

 

— Bem, eu pensei que talvez depois que ela dormisse, você poderia vir e — Mas eu paro, não me preocupando em terminar pois esta claro que ela não está escutando. No segundo em que eu mencionei minha irmã, eu a perdi. Rachel é aquela criança rara que nunca fantasiou ter um irmão ou irmã. Partilhar os holofotes só não é uma coisa dela.

 

— Esqueça isso — diz ela. — Gente pequena tem dedos pegajosos e orelhas grandes, você não pode confiar. Que tal amanhã?

 

Eu mexo minha cabeça.

 

— Não posso. É o dia da família. Estamos todos indo até o lago.

 

— Viu. — Rachel acena. — Esse é exatamente o tipo de coisa que você não tem que lidar quando seus pais se separam. Em nossa casa, o dia da família é quando todos se reúnem para lutar em busca do apoio a criança.

 

— Você não sabe a sorte que têm — eu disse, lamentando no segundo em que a piada saiu.

 

Porque não só é uma mentira total, mas alguma coisa me deixa triste e me faz sentir tão culpada que eu desejo que eu pudesse pegar isso de volta.

 

Mas não é como se Rachel estivesse ouvindo de qualquer maneira. Ela está muito ocupada tentando conseguir a atenção da maravilhosa Shayla Sparks, que é a estudante mais legal caminhando pelos corredores da escola. Freneticamente acenando e parando pouco menos de saltar para cima e para baixo e gritando como um grou pie, na esperança de conseguir a atenção de Shayla enquanto ela caminha até seu Bug VW céu- azul com todos os seus amigos legais. Então ela abaixa sua mão e coça sua orelha fingindo que não está nem um pouco constrangida quando Shayla não a reconhece.

 

— Confie em mim, esse carro não é tão maravilhoso — digo, verificando o meu relógio e olhando ao redor, pensando apenas onde Brandon esta desde que ele realmente deveria estar aqui agora. — O Miata dirige melhor.

 

— Desculpe-me? — Rachel espreita em mim, as sobrancelhas unidas em completa descrença. — E desde quando você já dirigiu um?

 

Eu olho furtivamente, ouvindo as palavras se repetirem na minha cabeça e não tenho ideia do por que eu as disse.

 

— Hum, eu não. — Eu dou de ombros. — Eu – eu acho que devo ter lido em algum lugar. — Ela me olha, seus olhos se estreitando enquanto trabalham numa maneira olhando para abaixo de minha roupa, pairando em meu suéter preto de gola V e para baixo na minha calça jeans que está se arrastando no chão.

 

— E onde você conseguiu isso? — Ela agarra meu pulso.

 

— Por favor. Você viu isso como um milhão de vezes. Eu ganhei no Natal passado — digo, tentando me libertar de suas garras quando Brandon vem em minha direção, pensando em como ele é bonito quando o seu cabelo cai em seus olhos. — Não o relógio boba, isso! — Ela bate na pulseira que está ao lado do relógio, a com a ferradura prata incrustada com pedaços de cristal rosa – a única que não é nem um pouco familiar mas que de alguma forma consegue fazer o meu estômago ficar todo estranho quando eu olho para ela.

 

— Eu – eu não sei — murmuro, estremecendo quando vejo ela embasbacando sobre mim como se eu estivesse perdendo isso. — Quero dizer, eu acho que a minha tia poderia ter enviado a mim, você sabe, aquela que eu te falei, aquele que vive em Laguna Beach –

 

— Quem vive em Laguna Beach? — Brandon pergunta, deslizando o braço em volta de mim, quando Rachel olha entre nós, revirando os olhos quando ele se inclina para me beijar. Mas alguma coisa sobre a sensação dos seus lábios é tão estranha e inquietante, que eu rapidamente me afasto.

 

— Meu carro esta aqui — diz Rachel, correndo em direção ao SUV de sua mãe e chamando por cima do ombro dizendo: — Me deixe saber se alguma coisa mudar – você sabe, sobre esta noite?

 

Brandon olha para mim, me puxando mais apertado contra ele até que eu estou praticamente fundida ao seu peito, o que só faz o meu estômago ficar estranho novamente.

 

— Se o que mudar? — Ele pergunta, se esquecendo da maneira que eu estou me contorcendo em seus braços, sem saber da minha súbita falta de interesse, que é um alívio total, pois não tenho ideia de como explicar isso.

 

— Oh, ela quer ir para a festa de Jaden, mas eu estou programando ser babá — digo-lhe, indo em direção ao seu Jipe e jogando minha mochila no chão aos meus pés.

 

— Quer que eu pare por lá? — Ele sorri. — Você sabe, no caso de você precisar de ajuda?

 

— Não! — Eu digo, violento demais, rápido demais. Sabendo que eu preciso voltar atrás quando eu vejo o olhar em seu rosto. — Quero dizer, Maite sempre fica de pé até tarde, então isso provavelmente não é uma boa ideia.

 

Ele me olha, seus olhos passando sobre mim quando ele se senta também, a grande coisa errada não identificada que paira entre nós, fazendo de tudo o que sinto um maldito estranho.

 

Então ele encolhe os ombros e se volta para a estrada. Escolhendo conduzir o resto do caminho em silêncio. Ou pelo menos eu e ele estávamos em silenciosos. Seu estéreo está gritando a todo vapor. E apesar de que geralmente me dá nos nervos, hoje me alegra. Eu prefiro me centrar na porcaria de música que eu não suporto, do que o fato de que eu não quero beijá-lo.

 

Eu olho para ele, realmente olho de uma maneira que eu não tenho feito desde que eu me acostumei com nós sendo um casal.

 

Tomando a franja descendo enquadrando aqueles grandes olhos verdes que se inclinam sempre um pouco para baixo nos cantos fazendo impossível de resistir – exceto por hoje.

 

Hoje isso vem fácil. E quando eu me lembro como ontem eu estava cobrindo o meu notebook com o seu nome, bem, simplesmente não faz qualquer sentido. Ele se vira, me pegando olhando e sorrindo quando ele pega a minha mão. Entrelaça os seus dedos com os meus e os espreme de uma maneira que faz com que meu estômago comece a enjoar. Mas me obrigo a devolvê-lo, tanto o sorriso e o aperto, sabendo que isso é o esperado, o que uma boa namorada faz. Então eu olho pela janela, diminuindo a náusea quando eu olho para a paisagem que passa, a chuva encharcando as ruas, as árvores e as casas de tábuas de pinho, feliz por estar em breve em casa.

 

— Então, hoje à noite? — Ele vai em minha direção, silenciando o som quando ele se inclina para mim e me olha da maneira que ele faz.

 

Mas eu simplesmente pressiono os meus lábios juntos e alcanço a minha mochila, a segurando contra meu peito como um escudo, uma defesa sólida destinada a mantê-lo afastado.

 

— Eu vou mandar um sms pra você — murmuro, evitando seus olhos quando eu olho pela janela, vendo o meu vizinho e sua filha brincando de pegar no gramado, quando eu chego na maçaneta da porta, desesperada para fugir dele e estar no meu quarto.

 

E assim que eu abro a porta e coloco uma perna para fora, ele diz:

 

— Você não está esquecendo de algo? — Eu olho para baixo em minha mochila, sabendo que é tudo o que eu trouxe, mas quando eu olho para ele de novo, eu percebo que ele não está se referindo a isso. E sabendo que há apenas uma maneira de passar por isso sem despertar mais suspeitas dele ou de mim, eu me inclino em direção a ele, fechando os olhos quando eu pressiono os meus lábios contra os seus, encontrando-os objetivamente suaves, flexíveis, mas basicamente neutros, sem nenhuma faísca de costume.

 

— Eu - Hum, eu vou te ver mais tarde — murmuro, pulando fora do seu Jipe e limpando a boca na minha manga bem antes de eu sequer chegar a porta da frente.

 

Apressando-me para dentro e indo direto para a toca onde estou bloqueada por um conjunto de baterias de plástico, uma guitarra sem cordas, e um pequeno microfone preto que vai quebrar se Maite e sua amiga não pararem de lutar por ele.

 

— Nós já concordamos — Maite disse, arrancando o microfone em sua direção. — Eu canto todas as canções de menino, e você canta todas as canções de menina. Qual é o problema?

 

— O problema — se lamenta sua amiga, puxando-o ainda mais forte. — Não há praticamente nenhuma música feminina. E você sabe disso.

 

Mas Maite apenas encolhe os ombros.

 

— Isso não é culpa minha. Pegue o Rock Band, não eu.

 

— Eu juro, você é tão — Sua amiga para quando ela me vê de pé na porta, sacudindo a cabeça.

 

— Vocês precisam se revezar — digo, dando um olhar designado a Maite olhar, feliz por ser presenteada com um problema que eu possa resolver, apesar de eu não ter sido consultada.

 

— Emily, você começa a próxima música, e Maite, você começa a próxima depois dessa e assim por diante. Você acha que pode lidar com isso?

 

Maite revira os olhos quando Emily arrebata o microfone da mão dela.

 

— A mamãe está por perto? — Peço, ignorando a carranca de Maite, já que estou bastante acostumada até agora.

 

— Ela está em seu quarto. Se preparando — diz ela, me olhando enquanto ela sussurra para sua amiga, — Está certo. Eu posso cantar ‘Dead on Arrival’, você canta 'Creep'.

 

Eu passo pelo meu quarto, largo a minha mochila no chão, em seguida, fazendo o meu caminho para o quarto da minha mãe, me inclinando contra o arco que separa o quarto do banheiro e vendo como ela põe a sua maquiagem, lembrando como eu costumava amar estar de volta quando eu era pequena e achava que minha mãe era a mulher mais glamorosa do planeta. Mas quando eu olho para ela agora, quero dizer, olho para ela objetivamente, percebo que ela realmente é uma espécie de glamour, pelo menos em uma espécie de mãe suburbana.

 

— Como foi a escola? — Pergunta ela, virando a cabeça de um lado para o outro, certificando-se de sua criação está misturada e sem emendas.

 

— Boa. — Eu dou de ombros. — Tivemos um teste em ciência, que eu provavelmente falhei — eu digo a ela, embora eu realmente não acredite que fui tão ruim assim, mas não sabendo expressar o que eu realmente quero dizer – que tudo parece estranho e incerto, como se estivesse desequilibrado, carente – e esperando qualquer reação que eu ter dela.

 

Mas ela só suspira e move em frente aos seus olhos, varrendo seu pequeno pincel de maquiagem sobre as pálpebras e entre as dobras quando ela diz:

 

— Eu tenho certeza que você não falhou. — Ela olha para mim através do espelho. — Tenho certeza que você fez muito bem.

 

Eu sigo a minha mão sobre uma mancha na parede, pensando que eu deveria sair, ir para o meu quarto e relaxar por um tempo, ouvir boa música, ler um bom livro, nada de levar minha mente para longe de mim.

 

— Desculpe isso ser de última hora — diz ela, bombeando a varinha de sua máscara dentro e fora de seu tubo. — Eu sei que você provavelmente tinha planos.

 

Eu me encolho, torcendo meu pulso para frente e para trás, observando a forma como os cristais de cintilação na minha pulseira cintilam e se alargam, brilhando à luz fluorescente e tentando lembrar de onde veio.

 

— Está tudo bem — digo a ela. — Haverá muitas outras noites de sexta-feira. — Minha mãe me olha furtivamente, o rímel na mão, parando enquanto ela fala:

 

— Dulce? Essa é você? — Ela ri. — Está acontecendo alguma coisa que eu deva saber? Porque isso mal soa com a minha filha.

 

Eu respiro fundo e levantar os ombros, desejando que eu pudesse lhe dizer que algo está definitivamente acontecendo, algo do que não eu posso dizer o bastante, algo que me faz sentir tão – ao contrário de mim.

Mas eu não estou. Quer dizer, eu mal posso explicar isso para mim, muito menos ela. Tudo o que sei é que ontem me senti muito bem e hoje – praticamente o oposto de bem. Algo como – como se eu já não coubesse mais – como eu estivesse dando uma pequena volta em um mundo quadrado.

 

— Você sabe que eu estou bem com você convidar mais alguns amigos — diz ela, que se desloca para os lábios, revestindo-os com um batom antes de reforçar a cor com um toque de brilho. — Desde que você convide poucos, não mais que três, e contanto que você não ignore a sua irmã.

 

— Obrigado. — Eu aceno com a cabeça, forçando um sorriso para que ela pense que eu estou bem. — Mas eu estou ansiosa para ter uma noite fora de tudo isso.

 

Vou para o meu quarto e me jogo na minha cama, totalmente contendo por apenas olhar para o teto, até eu perceber o quão patético isso é e ir para o livro na minha estante de livros noturnos. Imersa na história de um rapaz e uma menina tão entrelaçados, tão perfeitamente feitos um para o outro, o amor transcendendo o tempo. Desejando que eu pudesse ir para dentro dessas páginas e viver lá para sempre, preferindo a sua história do que a minha.

 

— Ei, Dul. — Meu pai enfia a cabeça no meu quarto. — Eu vim dizer ambos olá e tchau. Nós estamos atrasados, por isso temos de sair logo.

 

Eu jogo meu livro de lado e corro em direção a ele, abraçando-o tão apertado que ele ri e balança a cabeça.

 

— É bom saber que você não está muito crescida para abraçar o seu velho homem. — Ele sorri, quando eu me afasto, horrorizada ao descobrir que existem verdadeiras lágrimas nos meus olhos, e me ocupando com alguns livros em uma prateleira até que eu tenha certeza que a ameaça passou. — Certifique-se que você e a sua irmã são protegidas e prontas para sair. Quero estar na estrada amanhã bem cedo.

 

Eu aceno com a cabeça, perturbada pelo estranho buraco que parece invadir o meu estômago quando ele sai. Imaginando, não pela primeira vez, o que diabos está acontecendo comigo.


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Autor(a): HellenCristyn

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— Esqueça. Você não manda em mim, Dulce! — Maite berra, de braços cruzados, cara carrancuda, recusando-se a ceder. Quer dizer, quem teria imaginado que uma doze-anos-de-idade poderia ser uma força da natureza? Mas de nenhuma maneira eu estou sendo generosa. Porque no segundo em que meus pais se foram e Maite estava banh ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 151



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  • Girl Postado em 26/01/2017 - 18:27:15

    mulher lembra de mim? te mandei uma mensageem vê láaa

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:59:10

    PS : vc sabe me indicar filmes e series super legais pra mim assistir ?

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:57:35

    CONTINUUUUUUUAAAAA PELO AMOR DE DEUS

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:56:53

    em quarto e ultimo lugar eu vou implorar pra vc continuar

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:55:58

    vc é super talentosa vc tem uma imaginaçao incrivel , vc tem futuro escrivendo livros contos etc . Eu queria ter metade do seu talento , mas eu sei que milagres nao acontecem kkkkk

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:53:15

    em terceiro lugar vou elogiar a autora dessa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:52:24

    eu amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amoooo essa fanfic super top super legal super espetacular super tudo

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:50:19

    em segundo lugar eu vou declarar meu amor por essa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:49:07

    em primeiro lugar me perdoe pelo meu sumiço

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:48:24

    euuu


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