Fanfics Brasil - Terceira Temporada Capitulo 1 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais)

Fanfic: 3ª Temporada -Terra de Sombras (os imortais) | Tema: Vondy


Capítulo: Terceira Temporada Capitulo 1

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loucas: Cara voce nem pensa em como ri com seu comentario gatinha. Ficou mesmo feliz com a terceira temporada??? E sim, eu estou pensando em fazer quarta, eu gostei muito do resultado dessa fic, apesar de alguns caps serem estranhos né mas ok, nada é perfeito. E acredite, voce ficou lokona no chuveiro, mas eu canto e danço lá naturalmente, então de boas, e quanto a ursinho de pelucia, só na minha cama tem 4, não sei qual o meu problema, mas sou fanatica por eles!!! Postado.


Chicas, lembren-se que a fic é narrada pela Dul.




 


 


— Tudo é energia.


 

Os escuros olhos de Christopher fixam-se nos meus, insistindo em me escutar, escutar de verdade esta vez.

 

— Tudo está ao redor de nós. — Seu braço varre diante dele, riscando um horizonte de cores que logo toca o negro. — Tudo o que neste universo, aparentemente é sólido, não o é, é energia pura, energia que vibra. E enquanto nossa percepção pode nos convencer de que as coisas são sólidas, líquidos ou gasosos, no nível quântico, tudo são apenas partículas dentro de partículas, que é toda a energia.

 

Aperto os lábios e faço um gesto com a cabeça; a voz em minha cabeça não deixa de me repetir: diga-lhe! Diga-lhe agora! Saia da imobilidade, acabe de uma vez! Apresse-se, antes que ele comece a falar de novo!

 

Mas não o faço. Não digo uma só palavra. Somente espero que termine, para continuar, embora saiba que pode demorar-se ainda mais.

 

— Levante a mão. — Ele assente com a cabeça, com a palma de sua mão para fora, movendo-se para a minha. Levantando o braço lentamente, com cautela, decidido a evitar qualquer contato físico, quando diz:

 

— Agora me diga, o que vê?

 

Olho, sem saber o que procurar, encolhendo os ombros lhe digo:

 

— Bom, vejo a pele pálida, dedos largos, e a urgente necessidade de uma manicure...

 

― Exatamente. Sorri, como se acabasse de passar a prova mais fácil do mundo. ― Mas se pudesse vê-lo, como é realmente, não veria nada absolutamente. Em lugar disso veria um enxame de moléculas que contêm prótons, nêutrons, elétrons e quarks. E dentro dos diminutos quarks, até o ponto mais minúsculo, veria-se nada mais que energia pura, vibrando e deslocando-se a uma velocidade o suficientemente lenta, que parece densa, mas com a suficiente rapidez, que não pode ser observada como verdadeiramente é.

Entreabro meus olhos, não muito segura de que acredito. Não importa o fato de que ele esteve estudando estas coisas durante umas centenas de anos.

 

— Sério, Dulce. Nada é independente. — Inclina-se para mim, concentrando-se totalmente no tema. — Tudo é um. As coisas que aparecem em matéria densa, como você e eu, e esta areia em que estamos sentados, na realidade só são uma massa de energia vibrando o suficientemente lento para parecer sólida, enquanto que coisas como fantasmas e as bebidas espirituais vibram tão rapidamente que são quase impossíveis de se ver para a maioria dos seres humanos.

 

— Vejo Maite — eu digo, ansiosa de lhe contar todo o tempo que passei com minha irmã fantasma. — Ou ao menos a via antes, como você já sabe, antes que ela cruzasse a ponte e seguisse adiante.

 

— E isso é exatamente porque não poderá vê-la nunca mais. — Ele assente. — Sua vibração é muito rápida. Embora haja quem pode ver além de tudo isso. Agora levante a mão outra vez e a ponha perto da minha, até me tocar.

 

Duvido, enchendo a palma de minha mão com a areia, indisposta a fazê-lo. Diferente dele, sei o preço, quer dizer, as horríveis consequências que o contato mais mínimo da nossa pele pode trazer.

 

É por isso que estive evitando tocá-lo desde sexta-feira passada. Mas quando o olho, atentamente, outra vez, sua palma esperando a minha, suspiro e levanto minha mão também. Fico sem fôlego ao ver que ele está tão perto de mim... a distância que nos separa é extremamente pequena.

 

― Sente? ― Ele sorri. ― Esse comichão e o calor? Essa é nossa energia de conexão.

 

Move a mão para trás e adiante, manipulando a inserção e extração do campo de força da energia que há entre nós.

 

― Mas se todos estamos conectados, como você diz, então por que todas as pessoas não podem sentir o mesmo? — Sussurro, sentindo o fluxo magnético inegável que nos une, fazendo que o calor mais maravilhoso, siga seu curso através de meu corpo.

 

― Todos estamos conectados, todos nós somos feitos da mesma fonte vibrante. Mas enquanto algumas energias são frias e outras mornas, a que está destinada para você e eu é quente.

 

Fecho meus olhos e viro o rosto, permitindo às lágrimas derramar-se sobre minhas bochechas, já não era capaz de seguir ocultando-as. Saber que não posso sentir sua pele, o roçar de seus lábios nos meus, a comodidade quente e sólida de seu corpo sobre o meu. Este campo de energia elétrica que treme entre nós é o mais próximo que terei, graças à horrível decisão que tomei.

 

— A ciência; é hora de ficar ao dia com o que os metafísicos e os grandes professores espirituais souberam durante séculos. Tudo é energia. Tudo é um.

 

Posso ouvir o sorriso em sua voz quando se aproxima, desejoso de entrelaçar seus dedos com os meus. Mas me afasto rapidamente, monopolizando sua atenção a tempo de ver a expressão de dor que expressa seu rosto, o mesmo olhar que tinha quando o fiz beber o antídoto que o devolveu à vida. Pergunta-se por que estou tão tranquila, tão distante, porque me nego a tocá-lo quando só há umas poucas semanas atrás eu não podia ficar longe dele.

 

Incorretamente, assume que é por causa da sua paquera com Stacia, sua crueldade para mim, quando na verdade não tem nada a ver com isso. Estava sob o feitiço do Alfonso, toda a escola estava. Não foi sua culpa. O que ele não sabe é que enquanto o antídoto o devolveu à vida, o meu sangue que eu acrescentei à mistura foi o que assegurou que nós nunca pudéssemos voltar a estar juntos. Nunca.

 

Jamais.

 

Para toda a eternidade.

 

― Dulce? ― ele sussurra, com sua voz profunda e sincera. Mas não posso olhá-lo. Não posso tocá-lo. E certamente não posso pronunciar as palavras que ele merece ouvir:

 

Estraguei tudo, lamento. Alfonso me enganou, e eu estava desesperada e fui o suficientemente estúpida para cair em sua armadilha – e agora não há nenhuma esperança para nós porque se você me beijar, se trocarmos nosso DNA – Você morrerá!

 

Não posso fazê-lo. Sou muito covarde. Sou patética e débil. E simplesmente não há jeito de encontrar valor dentro de mim.

 

― Dulce, por favor! O que está acontecendo? ― ele pergunta, alarmado por minhas lágrimas. — Você esteve assim por vários dias. É por mim? É algo que fiz? Porque você sabe que eu não recordo muito do que aconteceu, e as lembranças estão começando a aparecer. Você deve saber que não era eu na realidade. Eu nunca te faria mal intencionalmente.

 

Abraço-me muito forte, afundando meus ombros e inclinando a cabeça. Eu desejava me fazer menor; tão pequena que ele não pudesse me ver. O que ele diz é verdade, que ele é incapaz de me fazer mal. Só eu poderia fazer algo tão horrível, tão imprudente, tão ridículo e impulsivo. Só eu poderia ser bastante estúpida para cair na armadilha de Alfonso. Tão impaciente em provar que o amor que sentia por Christopher era totalmente verdadeiro. Acreditava que era a única que poderia salvá-lo, e agora olhe o desastre que fiz.

 

Ele se move para mim, deslizando seu braço ao redor de mim, me agarrando a cintura e me aproximando dele. Mas não posso nos arriscar a tanta intimidade, minhas lágrimas são mortais agora, e devem estar afastadas de sua pele.

 

Ponho-me de pé e olho o oceano, colocando meus dedos do pé na beirada da água e permitindo à branca e fria espuma, meter-se entre meus dedos. Sentindo o desejo de poder mergulhar sob sua imensidão e ser arrastada pela maré. Algo para evitar dizer as palavras, algo para evitar dizer a meu único e verdadeiro amor, meu companheiro eterno, minha alma gêmea nos últimos quatrocentos anos e que me deu a eternidade que eu sou responsável por nosso fim.

 

Permaneço assim, quieta e em silêncio. À espera de que o sol fique, até que finalmente me volto para olhá-lo. Apesar da picada que sinto na garganta, murmuro:

 

— Christopher... querido... há algo que devo te dizer.

 

Primeiro Capitulo para vocês


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Autor(a): HellenCristyn

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 151



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  • Girl Postado em 26/01/2017 - 18:27:15

    mulher lembra de mim? te mandei uma mensageem vê láaa

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:59:10

    PS : vc sabe me indicar filmes e series super legais pra mim assistir ?

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:57:35

    CONTINUUUUUUUAAAAA PELO AMOR DE DEUS

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:56:53

    em quarto e ultimo lugar eu vou implorar pra vc continuar

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:55:58

    vc é super talentosa vc tem uma imaginaçao incrivel , vc tem futuro escrivendo livros contos etc . Eu queria ter metade do seu talento , mas eu sei que milagres nao acontecem kkkkk

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:53:15

    em terceiro lugar vou elogiar a autora dessa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:52:24

    eu amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amo amoooo essa fanfic super top super legal super espetacular super tudo

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:50:19

    em segundo lugar eu vou declarar meu amor por essa fanfic

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:49:07

    em primeiro lugar me perdoe pelo meu sumiço

  • loucas Postado em 24/01/2016 - 04:48:24

    euuu


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