Fanfic: Toda Sua [AyA - Adaptada] [+18] | Tema: Anahi e Alfonso
"A gente devia ir até um bar comemorar."
A declaração enfática de meu amigo Cris, com quem eu dividia um apartamento, não foi surpreendente.
Ele sempre estava disposto a comemorar qualquer coisa.
"Sair para beber um dia antes de começar num emprego não me parece boa ideia."
"Vamos lá, Any"
Cris se sentou no chão da sala em meio a bagunça da mudança e abriu aquele sorriso irresistível. Fazia dias que só cuidávamos da arrumação e ainda cansado ele estava lindo. Cris era aquele tipo de homem que deixaria qualquer mulher morrendo de amores. O que me deixava com raiva por ele ser a pessoa que eu mais adorava.
"Não estou dizendo pra gente encher a cara" - insiste. "Só umas duas doses de whisky e vamos embora"
"Melhor não. Amanhã vou estar de pé super cedo." - Aprontei minha roupa de ginástica. "Depois que eu cronometrar minha caminhada até o trabalho vou para a academia."
"É só ir pra academia mais tarde"
"Que tal amanhã depois do trabalho?" - ofereci em troca. " Se eu conseguir sobreviver ao primeiro dia aí sim vamos ter o que comemorar"
"Combinado. Então hoje eu vou estrear a cozinha nova fazendo o jantar"
"Hã..." - Cozinhar era um dos prazeres de Cris mas não era um dos seus maiores talentos. - "Legal"
Afastando uma mexa do cabelo que caira sobre seu rosto, ele me olhou e sorriu.
"A gente tem uma cozinha de dar inveja á maioria dos restaurantes. Não vou ter erro ali."
Não muito convencida eu me despedi. Decidi conhecer meu ambiente de trabalho um pouco mais cedo. Eram apenas 18:30 o escritório ainda estava aberto.
Assim que pus o pé pra fora, fui envolvida pelo aroma e os ruídos de Manhattan, que me convidavam a explorar. Eu não estava apenas do outro lado do país em relação a minha casa antiga em San Diego - parecia estar em outro mundo. Nos meus sonhos, eu me imaginava num pequeno apartamentinho charmoso no Brooklyn. Mas acabei parando no Upper West Side. Se não fosse o Cris eu estaria sozinha naquele apartamento imenso.
Ao me afastar da faixada envidraçada, desfrutei da paisagem antes que chegassem a agitação do trânsito. Eu ainda tinha esperanças de me adaptar rapido, mas estava me sentindo uma falsa nova-iorquina.
Eu tinha um apartamento e um emprego. Mas ainda não me sentia segura de pegar o metrô. O cheiro de fumaça, o fluxo frenético de carros e buzinas a todo instante era algo novo para mim. Os verdadeiros nova-iorquinos nem reparavam muito nisso, a cidade para eles era familiar e confortável como um velho par de sapatos. Ao contrário de mim que sorria como uma idiota. Nova York era um caso de amor novo para mim. Eu estava boba e não conseguia esconder.
Tive que me esforçar bastante para manter uma atitude diferente enquanto me dirigia ao local em que ia trabalhar. Meu desejo era ganhar a vida em base dos meus próprios métodos. Que era começar de baixo. Apartir da manhã seguinte eu seria a assistente de Mark Garity na Waters Field & Leaman - Uma das maiores agências de propagandas dos Estados Unidos. Meu padrasto, o magnata Richard Stanton, não gostou nada da ideia. - Na opinião dele eu devia ser menos orgulhosa e trabalhar para algum amigo dele.
"Você é teimosa como seu pai. Ele vai demorar a vida inteira pra pagar seu financiamento estudantil com o que ganha de policial" - certo dia me disse.
Esse foi o motivo da disputa entre os dois "De jeito nenhum outro homem vai pagar os estudos de minha filha" - disse meu pai.
Ergui a cabeça e segui o contorno do edificio até encontrar o azul do céu. O Crossfire era simplesmente fenomenal. Tirei meu novíssimo crachá do bolso da calça e mostrei para os dois seguranças de terno escuro que estavam na porta. Após subir 20 andares de elevador pude fazer uma estimativa do tempo de viajem de casa até o trabalho. Nada mau.
Eu estava saindo do elevador quando vi uma morena alta e muito bonita passar pela catraca sem levantar a bolsa, que ficou enroscada e se abriu, derrubando um diluvio de dinheiro sobre o chão. As pessoas viram mas passavam reto como se nada tivesse acontecendo. Em um gesto de compaixão, eu me curvei para ajudá-la a recolher o dinheiro, junto com um segurança que teve o mesmo impulso.
"Obrigada" - Ela disse com um leve sorriso no rosto.
Retribui o sorriso "Imagina. Essas coisas acontecem"
Eu tinha acabado de me agachar de novo para pegar uma moeda que foi parar na entrada do elevador quando dei de cara com um luxuoso par de sapatos oxford e um elegantíssimo terno preto. Esperei um pouco para que aquele homem saisse do caminho, mas como vi que não sairia, eu levantei a cabeça para ver melhor. Corpo alto, largo. Ainda assim, apesar de toda aquela demonstração de masculinidade, foi só quando eu vi seu rosto que eu percebi o que havia de fato diante de mim.
Uau. Simplesmente, uau!
Autor(a): Aline Almeida
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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sintiyomemuero_anahi Postado em 01/05/2015 - 22:44:28
Coooooooooooooooooontinua
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alinealmeida Postado em 10/02/2015 - 13:09:09
Obrigada linda! As 21:30 quando eu voltar do trabalho eu continuo. Capítulo imenso dedicado pra ti <3
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jessica_ponny_steerey Postado em 10/02/2015 - 12:47:52
Primeira sa comentar to gostando Continua <3