Fanfic: Um Acordo de Vida | Tema: AyA Ponny

Anahí saiu do escritório a passos largos, abraçando-se c para se proteger do frio que a blusa fina deixava passar. Os longos cabelos, que variavam do castanho para um tom de mel caiam sobre as costas, tocando a delicada e fina cintura. 

Os pensamentos lhe ocorriam com uma velocidade incrível, e ela segurava-se para não desabar em um choro infantil ali mesmo. Não acreditava que Alfonso tinha tratado-a daquela forma. Ele, mais que ninguém, deveria saber que em nenhum momento tais documentos haviam passado por suas mãos. A moça suspirou, cansada, quando viu o ônibus lotado que virava a esquina.

Ao chegar em seu apartamento, em um velho prédio na periferia da cidade, Annie tratou logo de tirar os sapatos apertados que machucavam-lhe os pés. Ouviu um barulho de algo se mexendo em seu quarto, e um sorriso formou-se em seus lábios. Logo, o pequenino corpo peludo passou pela porta e veio receber-lhe.

- Você está ai menina - disse ela, acariciando o corpo de Matilda, uma macaquinha que adotara há alguns meses. Mattie não tinha um dos braços, por isso, não poderia ser devolvida a natureza.

No centro da cidade

Alfonso encontrou a bela Hillary esperando-o em seu apartamento. A morena com boca cheia e pele macia estava sentada no bar, que ficava em sua sala, bebericando sensualmente um martíni.

- Hill, eu não esperava te encontrar por aqui hoje. - falou ele, um pouco decepcionado por não poder tomar seu banho e ir dormir. 

Não que não gostasse da companhia da noiva, mas aquele fora um dia estressante.

- E eu esperava ser melhor recebida - suspirou ela, fazendo beicinho e descendo do banco. O vestido curto e justo não deixava nada por imaginar, e ela utilizava-se de sua sensualidade para conseguir o que queria.

- Desculpe-me, querida. Eu não tive um bom dia - disse ele, afrouxando o nó da gravata e abraçando-a. Ela mordiscou o lábio inferior de Alfonso, e começou a desabotoar sua camisa.

- Eu sei, por isso vim até aqui, na esperança de te convencer - falou ela, grudando seu corpo no dele.

- Me convencer de quê? - perguntou Alfonso, desconfiado.

- Querido, vários dos investidores estão preocupados com o fuuro da Herrera. Christopher me ligou, e pediu para conversar com você.

Alfonso praguejou. Ela depositou mais um beijo em seus lábios.

- Meu amor, você não pode deixar de fazer o necessário, só por uma rivalidade boba - insistiu ela - pense nos seus funcionários.

Alfonso resolveu fingir que cedia. Ele não venderia a empresa para Kennedy nem sob tortura. Não antes de descobrir quem havia falsificado os documentos que acabaram com a sua empresa.

- Tudo bem querida - suspirou ele, enquanto descia o zíper de seu vestido - Eu pensarei melhor no caso.

yasmimjuliaoanyyponcho: Foi mesmo, o Poncho do começo é meio cego --`

Obrigada pelos comentário Flor.