Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Anahí Narrando ...

Acordei no dia seguinte e segui minha rotina como sempre. Fui até o quarto do Enzo, troquei ele, dei de mama, fui levanto ele fazendo ele arrotar até o carrinho que estava na sala. O coloquei no carrinho e fui preparar o meu café, como sempre cappuccino é minha melhor opção para se começar o dia. Estava sentada na mesa tomando café e peguei meu celular, e nada, ela não havia ligado, não havia mandado mensagem. Absolutamente Nada. Terminei de tomar café e fiz uma mamadeira para Sophia, ela raramente tomava, mais naquele diz fiz uma vitamina para que ela tomasse. Fui até seu quarto e me aproximei da cama, Sophia suava frio, estava ao mesmo tempo muito quente. Tirei a coberta de cima dela, e o lençol estava molhado, tentei chama-la mais ela não abria os olhinhos.

-- Sophia amor, não me assusta, bebe acorda está na hora.

Sophia não abriu os olhos, me levantei e corri pegar meu celular, voltei correndo para o quarto e a única coisa que consegui escutar foi.

-- Mamãe, tá frio, tá frio.

Cobri Sophia, abri a janela do quarto para entrar um pouco de ar, mesmo assim o quarto estava meio escurinho, estava nervosa, Sophia nunca ficou assim, eu era médica, mais já havia feito de tudo e de nada adiantou. Então liguei para o celular da Dulce mais estava na caixa postal, então Corri e liguei para Maitê.

Dulce Narrando ...

Acordei com dor de cabeça, tomei meu remédio, tomei um banho, me arrumei e fui para a cozinha, Maitê estava preparando o café, então decidi ajudá-la.

-- E então, vai ligar pra ela hoje? Perguntou Maitê.

-- Não sei, sabe ainda me pergunto como ela pode fazer isso?

-- Olha Dulce ... Maitê me entregou uma xicara de café e sentou-se na minha frente na mesa.

-- Por favor não me venha com sermão.

-- Não vou te dar sermão. Apenas pense nos seus filhos Dulce, pense em tudo que vocês passaram juntas, sei lá, acho que ela deve ter uma boa explicação para tudo isso, você sabe como Anahí ficou cabeça dura depois de tudo que aconteceu.

-- Sim, o pior é que eu sei. Mais vou ao hospital amanhã, pegar minhas coisas, assinar minha demissão e depois vejo o que faço.

Ficamos um bom tempo conversando sobre eu e Anahí, e como a vida brincava com agente. Maitê era o tipo de cunhada que qualquer um amaria, ela era inteligente, compreensível, fazia as pessoas rirem com facilidade, ela era incrível. Estávamos conversando até que o celular da Maitê tocou.

-- Alo !! – Que calma, Anahí calma e me fala devagar o a Sophia tem.

Quando escutei Maitê falar o nome de Sophia, me levantei correndo da cadeira e fui até ela, tomei o celular da sua mãe, e já não me importava se era Anahí ou não, algo estava acontecendo com minha filha e eu queria saber.

-- Anahí, sou eu a Dulce.

-- Dul.. Dulce?

-- Anahí não enrola, o que aconteceu com a Sophia?

-- Dulce, Sophia estava com febre a alguns dias eu já fiz de tudo e nada baixa a febre, por favor vem pra casa, ela não quer levantar da ama, está suando frio e queimando, Dulce por favor.

Não deixei ela continuar, eu estava com uma calça jeans, uma camiseta branca e um par de tênis. Corri para a sala e comecei a procurar a chave do meu carro.

-- Maitê cadê a chave do meu carro? Procurava por todos os lados.

-- Dulce, calma o que foi?

-- A Sophia não está bem, Maitê cadê a chave.

-- Dulce calma a chave está ali no porta chaves próximo da porta.

Corri até la peguei a chave do meu carro e sai correndo, fui dirigindo com cuidado mais ao mesmo tempo rápido, se tinha algo nesse mundo que me tirava do sério era mexer com meus filhos. Antes de ser mãe não me importava tanto com crianças e todas as coisas, mais quando peguei Sophia nos braços pela primeira vez, um sentimento de proteção tomou conta de mim, passei a me preocupar com uma simples folha no chão. Hoje morreria pelos meus filhos, faria tudo por eles. Cheguei em casa parei o carro de qualquer jeito e corri para a porta de entrada, como estava trancada apertei a campainha. Anahí abriu a porta e eu passei por ela sem olha-la e fui correndo para o quarto se Sophia, apenas percebi que ela me seguia pelos passos que ouvia atrás de mim. Me aproximei da cama, e logo peguei Sophia no colo.

-- Ei amor, é a mamãe. Sophia do céu você está queimando.

-- Você já deu banho nela? Perguntei olhando para Anahí.

-- Hoje ainda não.

-- Eii meu amor, o que você está sentindo hein, é a mamãe.

Vi que Sophia abria os olhos devagar, meio com preguiça e nitidamente abatida. Sophia me olhou e eu não entendi, mais ela abriu um sorriso, me agarrou pelo pescoço e começou a chorar sem parar. Me levantei com ela da cama, e comecei a passar a mão no seu cabelo tentando acalma-la.

-- Ei minha princesa, calma mamãe está aqui, calma.

-- Não vai embora, mamãe, não vai.

Ouvi Sophia falando aquilo me fez perder o chão, a apertei com força e fui andando até a cama, me sentei na cama e ajeitei Sophia no meu colo. Passei a mão no seu rostinho com cuidado.

-- Ei meu amor, mamãe não vai embora, eu estou aqui. O que você está sentindo em meu amor? Mamãe está preocupada com você. O que você tem?

-- saudade de você mamãe. Não vai embora, não vai.

Aquilo me atingiu como um soco no estomago, nunca pensei que Sophia fosse tão apegada a mim, eu simplesmente segurei o choro e a enchi de beijos.

-- Mamãe te aa, eu não vou embora meu amor calma.  Olha vamos tomar um banho, depois vamos lá para a sala tomar um remedinho, tudo bem?

Sophia apenas concordou, ela se agarrou a mim e não me soltou, a todo momento enquanto tomava banho ela me chamava e eu que estava no quarto pegando sua roupa e suas coisas, ia para aporta do banheiro, acho que isso dava segurança para ela de que eu ainda estava lá. Terminei de dar banho em Sophia, vesti nela um conjunto que ela adorava, um jeans carinho e uma blusinha amarela. Fiz chuquinha em seu cabelo e a levei para a sala, sentei no sofá e la se jogou no meu colo, Anahí misturou na vitamina o remédio que Sophia tinha de tomar, assim ficava mais fácil, ela tomou toda a mamadeira e logo se encostou no meu colo e ficou vendo desenho.

-- Dulce. Ouvi Anahí me chamando enquanto sentava do meu lado.

-- Eu? Eu ainda olhava para a gente, fazendo carinho no cabelo da Sophia, que via desenho no meu colo.

-- Volta pra casa.

-- Eu vou voltar para a casa, porque Sophia pediu.

-- Dulce por favor me deixa Explicar, eu ...

-- Anahí as crianças estão aqui e eu não quero falar disso na frente deles, eu não vou sair dessa casa, mais isso não significa que vou falar com você. Por favor respeite meu espaço.

Anahí saiu, pegou Enzo que choramingava de fome no carrinho e eu fiquei ali com Sophia, que por incrível que pareça já aparentava não ter mais febre nenhuma. Liguei para Maitê avisando o que aconteceu e que iria ficar em casa mesmo. Eu e Sophia fomos para o quintal, eu havia feito um balanço para ela, e lá ficamos. Ver minha filha sorris daquele jeito, era tudo que eu mais precisava naquele momento. Parei o balanço e Sophia saiu correndo.

-- Ei me espera, a onde você vai?

-- Me pega mamãe, me pega.

Eu corria atrás dela e ela olhava a todo minuto para mim e corria mais ainda, aquele sorriso era igualzinho o da mãe, eu tinha que admitir, eu amava aquela cabeça dura, mais não sabia quando e como perdoa-la. Corri um pouco mais rápido e peguei Sophia por trás e subi ela no meu colo, fazendo cócegas, e aquela gargalhada gostosa soava como músicas para os meus ouvidos. Brinquei com Sophia a tarde toda, jantamos, tomamos banho juntas, brincamos e ficamos vendo filme até pegarmos no sono no sofá, deitei com Sophia no meu colo e dormimos assim.

Anahí narrando ...

Ver Dulce ali com Sophia dormindo no sofá exaustas depois de um grande dia, era minha maior alegria, a única coisa que eu mais amava era toda minha família unida, aproveitei o momento e tirei uma foto das duas daquele jeito. Não importa o que, e não importa como, eu teria minha família de volta, custe o que custar.