Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Dulce Narrando ...

Vi Anahí abaixar a cabeça e sabia que aquilo significava choro, por impulso soltei as fotos ali no chão mesmo e fui até ela, levantei com cuidado seu rosto e a fiz olhar para mim. E foi ai que eu vi, aqueles olhos azuis já não estavam brilhantes como antes, eles estavam com um ar triste, estavam marejados, e cheios de mistérios. Segurei seu rosto com as duas mãos, e olhei nos olhos dela.

-- Anahí por favor, isso é mentira, eu sempre quis você, eu nunca quis outra pessoa, foi você que mudou comigo. Por favor fala pra mim, eu fiz alguma coisa, eu posso fazer alguma coisa para não te ver assim. Quem te deu essas fotos Anahí.

-- Marcos. Soltei o rosto dela e respirei fundo.

-- Filho da P.... eu sabia.

-- Calma eu sei que não é verdade.

-- Como calma Anahí, esse idiota tá fazendo de tudo para separar agente, eu não sei o que ele quer com você, mais eu não vou permitir que ele faça nada a você.

-- E tem mais, ele tem me mandado um monte de presente e flores durante essas semanas.

-- O que? Como assim?

Anahí me puxou pela mão e me levou para o nosso quarto, eu fiquei próximo da porta e ela começou a mexer em uma gaveta, logo se aproximou de mim e me mostrou todos os bilhetes, e presentes que EU havia comprado pra ela.

-- Anahí o que é isso? Eu a olhei seria.

-- São as cartas e presentes que ele tem me mandado, eu guardei mais, sei lá posso jogar fora, as flores murcham rápido mais acho que a última está em algum vaso.

-- Anahí que foi que te disse que Marcos te deu tudo isso?

-- Foi, foi ele. Porque tá me olhando assim?

--Anahí isso tudo foi Eu que comprei, Eu que te dei, eu que pedia para entregar aqui sempre quando você estava fui EU ANAHI. Eu bati na perna e me sentei na cama, desacreditava.

-- Foi você?

-- Sim tudo isso, todos foram EU que comprei. Notei que ela estava com um sorriso lindo no rosto.

--Quando ele me mostrou as fotos, eu comentei dos presentes eu sempre achei que fosse você, mais daí ele falou que foi ele e ...

-- Ele vai fazer de tudo para tirar você de mim, mis eu não vou deixar.

-- E porque você não vai deixar?

Me levantei da cama e fiquei olhando ela bem nos olhos, ela me olhava de volta, eu senti meu corpo formigando, então simplesmente andei até ela e a beijei. Ela correspondia ao beijo com a mesma intensidade, a saudade que nos consumia estava toda naquele momento. Parei o beijo lhe dando selinhos, segurei o rosto dela mais uma vez com as mãos.

-- Porque eu te amo, porque sou eu quem tem de cuidar de você, eu que prometi te amar e respeitar, eu que prometi que nosso amor seria na saúde e na doença. Eu não vou te perder pra ele, você é minha, e eu não aceito que um estranho levo meu mundo para longe de mim.

-- Eu não quero ele, eu sempre soube que foi você dos presentes, eu confio em você sobre Luiza, eu sei que tenho agido estranho de uma maneira infantil, mais da mesma maneira que tive paciência pela sua ausência de 4 anos, por favor tenha paciência comigo, eu só quero uma coisa Dulce.

-- O que?

-- Eu quero nossa família de volta, eu quero seu amor pra mim, e eu quero ser sua agora.

Eu não estava mais aguentando mais de saudades dela, não só no aspecto sexual, mais em tudo, os cuidados, os carinhos, a atenção, tudo, simplesmente tudo. Ouvir ela pedir para ser minha soou como música para os meus ouvidos.  

Puxei ela pela cintura e a beijei, aquela boca rosada em sintonia com a minha, fui levantando a camiseta dela sem o mínimo de cuidado, ela levantava a minha e nós sorriamos entre o beijo, com a pressa que estávamos para se entregar naquele momento. Tiramos nossa roupa com uma velocidade inacreditável, estávamos de calcinha e sutiã, a joguei em cima da cama, sem dó e ela me puxou pra cima dela. Eu a beijava aproveitando cada canto daquela boca, segurei em suas mãos e a prendi acima da cabeça, comecei a beijar seu pescoço que exalava um perfume natural que me levava ao delírio.  Anahí respirava fundo e eu amava quando ela ofegava no pé no meu ouvido, enchei seu pescoço com beijos e mordidas, enquanto coloquei minha perna entre as dela e a pressionava, comecei a sentir sua calcinha molhar e aquilo me levou a loucura.

-- Aii Dulce, mata essa saudade, vai.

Tirei seu sutiã e cai de boca nos seus seios, Anahí segurava o meu cabelo enquanto eu os mordia e chupava.  Escorreguei a ponta dos meus dedos pela sua barriga e fui até sua calcinha, eu ameaçava tira-la e percebia que ela se irritava.

-- Dulce, para de maldade, eu quero ser sua.

Tirei a calcinha dela delicadamente com os dentes, subi beijando com carinho cada uma de suas pernas, do joelho até a virilha. Anahí ofegava e gemia baixinho.

-- Para de maldade, eu quero ser sua.

-- Eu não estou ouvindo.

-- Eu quero ser sua, só sua. El falava mais alto.

-- Eu ainda, não ouvi o que você quer Anahí. Passei a ponta da língua em todo o seu sexo molhado, eu escutei ela gemer mais alto.

-- Me come Dulce, me toma pra você eu quero ser sua agora. Ela falou tão alto, eu a fiz implorar para ser minha.

Eu já não estava aguentando, a tomei toda para mim, alternava entre minha língua e meus dedos, Anahí gemia alto e segurava em meu cabelo enquanto minha boca explorava cada canto dela. Subi beijando sua barriga e introduzi dois dedos de uma vez, ela gemeu tão alto que me levou a loucura, a beijei com vontade, Anahí gemia abafado entre o beijo.

-- AII VAI Dulce assim vai ....

Ela sabia exatamente como me deixar louca, eu amo quando estou fazendo dela minha mulher e ela pede, ela fala, ela precisa. Eu fico louca com isso. Não demorou até que Anahí gozou só pra mim, aquele amor todo escorrendo pelo meu dedo. Chupei meus dedos enquanto Anahí me olhava ofegando e sorrindo, como ela era docinha, e todo aquele amor só meu.

Anahí me tomou nos braços e trocou de lugar comigo, não consigo descrever como ela sabia exatamente todos os meus pontos fracos, Anahí me amou, me tomou de uma maneira que não sei dizer se foi por conta da saudade, mais senti meu sangue ferver e percorrer todo o meu corpo, minhas mãos apertavam os lençóis enquanto gritava meu amor por ela, acho eu a deixei cheia de marcas de unhas pelas costas, eu amava aquele jeitinho menininha dela, mais o seu lado mulher me deixa simplesmente louca, não demorou para que eu gozasse pra ela, lhe dando todo o amor que tinha, senti minhas pernas tremerem, meu corpo relaxou em cima da cama, com ela nos meus braços. Naquele momento não foi dito uma só palavra, tudo que se ouvia eram nossos corações em sintonia, nossa respiração se acalmando e nossos corpos se unindo uma vez mais.