Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Dulce Narrando ...

Fui até o hotel pegar minhas coisas e fechar minha conta, eu já estava sem emprego e agora ficar pagando diárias em um hotel não iria dar certo, subi para meu quarto arrumei todas as minhas coisas, desci para o saguão fechar minha conta e segui para meu carro no estacionamento, coloquei minha mala no porta malas e olhei para o relógio, eram 9 e meia da noite.

-- É até que não demorei muito.  Fechei o porta malas e fui até a porta do motorista, quando pensei em abri a porta, eis que me surge.

--Olha quem eu vejo por aqui.  Me virei e vi Marcos parado bem atrás de mim.

-- É pois é e parece que não é a primeira vez não é.

-- Voltando para a casa Dulce?

-- E isso é da sua conta?

-- A Anahí é um idiota mesmo, você sai se diverte por ai e depois volta correndo pra ela.  Me aproximei dele e apontei o dedo bem no meio daquela cara velha.

-- Escuta aqui, você nunca mais ouse falar da Anahí assim, me entendeu.

-- Se não o que? Ele me empurrou com força bati as costas na porta do carro, FDP.

-- Você não presta mesmo, me seguiu, tentou me ferrar com Anahí, mentiu sobre os presentes que EU dei pra ela, e mesmo assim não aceita que eu e Anahí nos amamos e você é só mais um, e eu não vou permitir que você use a minha mulher como usou a sua.

Nesse momento senti algo pesado no meu rosto, por duas vezes, eu não vi se foi um soco, se foi um tapa, a única coisa que vi é que fechei os olhos rápido e quando abri ele já estava andando rápido para longe de mim. Eu estava segurando na porta do carro, minha visão foi voltando ao normal, fiquei em pé e entrei no carro. Quando olhei no retrovisor, vi que meu lábio estava cortado e próximo do meu olho esquerdo havia um hematoma, provavelmente pela pancada.

-- Ai que ótimo, agora vou falar o que pra Anahí. Você vai me pagar seu crápula no jeito.

Tentei limpar aquela porcaria, peguei na minha bolsa meu lenço humedecido e limpei um pouco o rosto, acelerei logo depois e voltei para a casa. Cheguei em casa, estacionei, tirei minha mala do porta malas e respirei fundo, sabia que assim que entrasse em casa Anahí me encheria com perguntar, peguei minha bolça tranquei o carro e fui. Assim que entrei em casa vi Anahí sentada no sofá.

-- Amor cheguei.  Ela se levantou e veio em minha direção.

-- Aii amor que saudade...

Olhei para Anahí e ela observava meu rosto de boca aberta, eu respirei fundo e só esperei, sim ela era lerda e demorava horas para falar alguma coisa, ainda bem que dessa vez foi rápido.

-- Dulce, o que é isso no seu rosto.

-- Recebi uma visita assim que sai do hotel.

-- Pelo amor de deus sua boca tá cortada, olha seu rosto. Ela foi me puxando para o sofá, assim que sentei ela levantou correndo e foi até a caixa de primeiros socorros. O bom de casar com medica é isso, ela sabe o que fazer. Esperei ela voltar. Assim que ela voltou ela cuidou da minha boca e do meu rosto.

-- Dulce, quem fez isso com você. Você não foi a polícia nada? Levaram alguma coisa, meu deus colocaram a mão em você.

-- Eii eii amor fica calma, não levaram nada, não colocaram a mão em mim e não eu não vou a polícia.

-- E porque não?

-- Porque aquele desgraçado merece coisa pior, se eu for a polícia agora só vão pedir dinheiro pela fiança e pronto, eu vou acabar com a vida dele.

-- Não me diga que foi ...

-- Sim foi o Marcos.

-- Aii que ódio, desgraçado como ele pode colocar a mão em você, aii que vou matar ele, eu vou acabar com ele.

-- Ei amor calma. Coloquei as duas mãos no rosto dela. – Eu já sei o que fazer só preciso de um tempo, e fica tranquila o que vou fazer com ele, vai deixar essas marcas parecendo pintura.

Anahí me abraçou, o que me fez sentir a pessoa mais especial e segura do mundo, nos levantamos e fomos para o quarto, depois de um belo banho, nos deitamos na cama, ela fazia carinho no meu rosto com cuidado enquanto nos olhávamos.

-- O que você pretende fazer?

-- Não vou acabar só com ele, mais com toda a carreira médica dele, sem que isso nos prejudique.

-- Você vai matar ele?

-- Logico que não sua doida. Ele só vai cair em uma especial de armadinha, mais estou um pouco cansada agora e com dor no rosto, prometo que assim que eu estiver com o plano certinho eu te conto.

-- Você é maluca, mais eu te amo.

-- Eu também te amo.

Anahí era tão delicada, tão perfeita. Ela me deu um selinho delicado e me abraçou, eu estava tão protegida e confortável que não demorei para adormecer nos braços dela.