Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Dulce Narrando ...

O dia havia chegado rápido demais. Acordei tão ansiosa quanto Anahí, conseguimos ficar sozinha durante toda a noite, mais se você pensa que fizemos amor, está errado, eu estava tão nervosa e ela também que não conseguimos fazer Absolutamente nada.  Nos levantamos e nos arrumamos. Anahí deu de mamar para o Enzo e cuidou dele, Sophia ainda dormia. Nani ficou com as crianças e então eu e Anahí entramos no carro. Por incrível que pareça eu e Anahí não nos falamos direito, eu não iria forçar ela a falar ou a fazer o que nós havíamos combinado. Mais durante o caminho ela resolveu falar.

-- Eu to com medo.

Parei o carro no estacionamento do hospital, olhei um pouco para a fachada e depois olhei para ela, tirei meu sinto de segurança e me aproximei.

-- Meu amor, eu estou com você, você não estará sozinha. Confia em mim.

Eu a abracei e dei um selinho nela. Anahí estava visivelmente nervosa e eu mais ainda. Saímos do carro e fomos até a recepção, Fomos encaminhadas para uma sala de espera, ela estava lotada de gente, me escondi ao longe e deixei Anahí bem mais na frente sozinha. Caso ele aparecesse não me veria ali, logico que eu estava sempre olhando pra ela.

-- Anahí. A enfermeira a chamou.

-- Eu. Ela se levantou e eu fiquei olhando.

-- O doutor te espera na sala 3.

-- Obrigada.

Anahí deu uma olhada pra mim e eu assenti com a cabeça, assim que ela foi eu disfarcei e fui atrás, vi Anahí entrando na sala 3, na frente da sala haviam algumas cadeiras então sentei ali mesmo, estavam eu e mais umas 6 pessoas. Agora não tinha mais volta.

Anahí Narrando ...

Entrei naquela sala e lá estava ele, vi que ele se levantou e puxou a cadeira para eu sentar, assim que sentei percebi que ele trancou a porta. Nossa, o meu coração estava saindo pela minha boca, tentei não mostrar nervosismo. Ele sentou na cadeira bem na minha frente e me olhou, acho que ficamos assim por alguns segundos, mais foi o suficiente para minhas mãos começarem a tremer.

-- E então Anahí o que a traz aqui.

-- É que eu não tenho, me, me sentido bem.

-- E cadê sua médica particular a Dulce.

-- Bom, eu não tenho mais uma médica particular, e ... Respirei fundo – não estou me sentindo bem então resolvi vir até você, mais se for um problema, acho melhor eu ir. Ameacei levantar e ele veio até mim.

-- Não calma espera, você e a Dulce, terminaram? Porque eu vi ela na sua casa esses dias e pensei que ...

-- Ela é mãe dos meus filhos também, eles sentem falta dela, e ela entrará naquela casa quando quiser, tenho que me acostumar, mais não eu e ela não temos mais nada.

-- Bom, então é. Me diz o que você está sentindo?

-- Estou com uma dor desconfortável na barriga.

-- Tudo bem, por favor se deite ali.

Ele apontou para a maca, minhas mãos estavam suando, me deitei com cuidado e vi quando ele se aproximou de mim e levantou minha camiseta, ele começou a apertar minha barriga, e logico eu não estava com dor em lugar alguém, tudo isso era pura invenção. Então lembrei que eu teria que reclamar de dor em algum lugar.  Assim que ele apertou próximo do meu estomago eu gemi de dor.

-- Aqui é aonde mais dói.

-- Sim, o que pode ser?

-- Pode ser várias coisas, dores no estomago, como gastrite, irritações, são vários fatores que levam a isso.

Ele se afastou de mim, e pediu para que eu me levantasse, me levantei e fui me sentar de novo na cadeira, assim que eu me sentei ele veio até mim e colocou um treco gelado em mim e pediu para eu respirar fundo. E assim eu fiz.

-- E então, você quer sair comigo hoje?

Precisava responder, mais precisava colocar o plano em ação. Me levantei da cadeira, respirei fundo e tirei a minha blusa, fiquei de sutiã na frente dele.

-- Anahí o que é isso.

-- Vai dizer que não gostou, sei lá, acho que ainda sinto dor. Você não quer examinar?

Ele se aproximou e tirou o jaleco, logo em seguida a camiseta. Ele beijava meu pescoço e eu queria chorar, estava com nojo, estava com raiava da Dulce naquela hora. Ele me deitou na maca, e assim que me deitou percebi que ele beijava minha barriga e ia abrindo minha calça. Chega isso foi longe demais. Começaria o plano de Dulce agora, eu não iria deixar ele ir mais longe, então passei a unha no braço dele deixando minha marca, ele achou que eu estivesse querendo e segurou meus braços com força, ótimo ficou vermelho. Assim que ele me soltou eu gritei.

-- Socorro, por favor alguém me ajuda, Socorro me tirem daqui.