Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Anahí Narrando ...

Estávamos dormindo tão bem e tranquilas, quando escutamos um barulho forte vindo do quintal. Dulce me olhou e pediu para eu ficar no quarto mais era obvio que eu não iria deixar ela ir sozinha. Nos levantamos com cuidado e colocamos nossas roupas. Primeiro olhamos as crianças, os dois estavam dormindo tranquilos. Fomos com cuidado até o quintal, eu tremia igual louca, minhas pernas bambas.

-- Não faz barulho. Falou Dulce para mim.

Fui seguindo ela até a parte de trás do quintal, assim que chegamos vimos que tinha algo se mexendo próximo da lavanderia. Dulce pegou uma vassoura, o que eu achei uma comedia mais o que iriamos fazer. Assim que nos aproximamos, algo pulou vindo em nossa direção, demos um grito e caímos no gramado, quando vimos ela só um gato. Nós olhamos ofegantes e começamos a rir, ela me ajudou a levantar e voltamos para dentro de casa.

-- Nossa que grande homem você é. Falei para Dulce.

-- Primeiro eu não sou um homem, e o que você queria que eu fizesse, saísse gritando, eu tenho uma vassoura e não tenho medo de usar. Eu também sou mulher sabia.

Demos risada e voltamos para o quarto. Nos deitamos ainda rindo da situação, eu colocava o travesseiro na boca, porque era escandalosa e não conseguia dar risada baixo.

-- Bom, se alguém perguntar vamos falar que era 2 e eram leões e não gatos.

-- Dulce do céu, leões em um condomínio? Serio mesmo?

-- É ficou ridículo então podemos falar, que eram muitos e eram cobras.

-- Melhor falarmos que foi só um susto, ao invés de tentar esconder os gritos de duas mulheres medrosas. Aliás a medrosa sou eu, você a senhorita sou forte, parecia uma bixa gritando.

-- Cala a boca Anahí. Ela me dava uns tapas e começou a me fazer cócegas.

Ficamos ali brincando até pegarmos no sono de novo, aquela noite iria ficar para a história, um gato que nos deixou com as pernas tremendo. Caímos no sono depois do susto, tivemos uma noite tranquila. Na manhã seguinte acordei primeiro que a Dulce, fui tomar um banho, coloquei uma calça, uma camiseta baby look e fiquei de chinelos mesmo. Sai do quarto com cuidado, fui até o quarto do Enzo e o vi dormindo, dei um beijinho nele, e já deixei pronta a roupa e a frauda para troca-lo assim que ele acordasse. Fui para o quarto de Sophia, assim que abri a porta vi que a Sophia não estava na cama, de certo havia acordado e estava na sala, ela sabia ligar a TV e várias vezes já tinha pego ela lá vendo desenhos. Ajeitei a cama dela, e sai. Cheguei na sala e a tv estava desligada e Sophia não estava lá. Fui para a cozinha e não tinha ninguém, Nani havia tirado aquele dia de folga devido a compromissos.

-- Sophia, cadê você? A chamei e ela não respondia.

Andei por toda a casa, quando me dei conta que a porta dos fundos estava aberta, abri a porta rapidamente e comecei a procurar pelo quintal.

-- Sophia, aparece. Não tem graça se esconder assim Sophia.  Comecei a chamá-la sem parar e andar de um lado para o outro. Estava começando a entrar em pânico, cheguei a procurar debaixo dos carros. Crianças quando estão crescendo são levadas e costumam brincar de esconder, mais aquilo já estava indo longe demais.

-- Sophia pelo amor de Deus aparece, Sophia vem aqui. Já estava falando alto demais, escutei alguém descendo as escadas era Dulce.

-- Anahí o que foi, porque tanto grito.

-- Dulce Sophia sumiu eu não acho ela. Eu já falava com desespero, minhas mãos tremiam, estava quase chorando, meu coração apertado, batia com uma velocidade incrível a adrenalina tomou conta de mim.

-- O que como assim sumiu?

-- Sumiu Dulce, ela não estava no quarto, nem na sala nem em lugar nenhum. Achei a porta dos fundos aberta, mais ela não está no quintal Dulce, cadê minha filha.

-- Sophia, Sophia cadê você, vem aqui a mamãe está preocupada, vem aqui bebe.

Dulce começou a chama-la e andar de um lado para o outro, eu subi para o quarto porque Enzo começou a chorar, subi e troquei ele, cuidei dele enquanto Dulce já estava impaciente, eu escutava ela gritar por Sophia e segurava o choro. Assim que troquei Enzo coloquei ele sentado no carrinho para ver os desenhos, não queria que ele visse como estávamos. Deixei Enzo na sala e liguei para Maitê, que não demorou muito e chegou em casa. Ela entrou igual um furacão pela porta.

-- Anahí, o que foi eu vim correndo.

-- Sophia sumiu Maitê, não achamos ela em lugar nenhum, Dulce está lá fora falando com vizinhos, Maitê eu quero minha filha. Contei toda a história para Maitê e a abracei e comecei a chorar.

-- Meu deus do céu, calma eu to aqui. Eu fico com Enzo, eu ajudo vocês calma a gente vai achar. Ela ta crescendo e você disse que a porta estava aberta ela deve estar no condomínio calma, vai ficar tudo bem calma.

Maitê me abraçava e eu chorava, fiquei um tempo assim, até que a soltei e comecei a andar de um lado para o outro.

-- Sophia cadê você, por favor aparece.  Exclamei já tapando o rosto com as mãos, sentido de mãe nunca falha, e eu sabia que minha filha precisava de mim.