Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Depois de duas horas mais ou menos, eu já estava arrancando os cabelos de preocupação, quando Dulce entra em casa com cara de poucos amigos, ela entrou acompanhada de dois policias e mais o responsável pelo condomínio. Corri até ela.

-- O que foi, Dulce quem são eles.

-- Calma, é melhor você se sentar por favor. Vem.

Ela me levou até o sofá, assim que sentei Maitê pegou o Enzo e levou lá para cima. Olhei para a porta e vi Nani entrando, ela estava em prantos e nervosa, ela veio até mim e me abraçou.

-- Não era para você estar de folga.

-- Dulce me ligou e me contou, vocês não acharam ela, nada, nenhum rastro. Gente ela é uma criança tem que haver alguma coisa. Ela falava olhando para os policiais.

-- Nani por favor, preciso que você fique com Enzo.

-- Eu fico, eu fico quanto tempo for preciso.

Nani subiu para o quarto do Enzo e fechou a porta, não queríamos que ele escutasse nada. Maitê então voltou e se sentou do meu lado. Dulce continuou em pé com os policiais e o responsável pelo condomínio.

-- Bom amor eu preciso que você fique sentada ai com Maitê ta bom.

-- Dulce o que ta acontecendo, cadê a Sophia.

-- Senhorita Anahí, acho que houve uma pequena falha na segurança ontem e ...

-- Como assim falha na segunda. Tentei levanta mais Maitê me impediu. – Cadê minha filha. Gritei olhando pra ele.

Dulce tremia, e segurava o choro estava visível no rosto dela, o dono do condômino entregou um CD para Dulce e ela colocou na televisão. Os dois policias estavam plantados olhando para nós, e antes de apertar o Play Dulce olhou pra mim.

-- Amor. Ela respirou fundo e me olhou nos olhos. Não sei o porquê mais assim que os olhos dela miraram os meus ela começou a chorar. Ela veio até mim, e se ajoelhou na minha frente.

-- Por favor me fala o que está acontecendo.

-- Eu quero que saiba que eu te amo, eu te amo demais e vou fazer de tudo para que nós sejamos uma família feliz de novo.

-- Dulce para com isso, eu vou ter um ataque cardíaco assim, cadê ela Dulce o que aconteceu. Eu já chorava junto com ela.

Ela se levantou e apertou o Play, aquela era a imagem da câmera de segurança da nossa rua do condomínio, todas as ruas têm no máximo duas câmeras, para assim garantir a segurança de todos que moravam ali, comecei a ver o vídeo com Maitê me segurando e Dulce em pé ao meu lado, os policiais olhavam atentos junto com o responsável pelo condomínio. Comecei a prestar atenção, um carro escuro, parecia azul ou preto, sem placa. Uma mulher desce do carro com um moletom todo azul cobrindo o rosto, ela anda olhando para os lados vindo em direção a nossa casa. Olhei o horário na fita e foi logo depois que ouvimos o barulho no quintal.   Por uns 20 minutos nada aconteceu e de repente ela aparece com a minha filha dormindo nos braços dela, ela colocou Sophia no banco de trás e saiu sem mais e sem menos.

-- Quem é ela? Como assim ela entrou aqui? Essa porcaria não tem segurança, eu pago caro por isso aqui e cadê? Cadê? Eu me levantei e gritava sem parar olhando para o responsável pelo condomínio, Dulce e Maitê me seguravam e tentavam me acalmar.

-- Anahí para isso não vai ajudar?

-- Cala a boca, eu vou acabar com ele me solta. Eu quero minha filha de volta, quem era ela, o que ela fazia dentro de um condomínio privado, eu quero minha filha agora. Eu gritava sem precedentes, aquilo só poderia ser brincadeira, como, como aquilo foi acontecer. Eu ofegava de raiva, de dor, de pânico. Quando um dos policias por fim falou.

-- A senhorita, tem que se acalmar, houve uma grave falha na segurança aqui no condomínio, a pessoa que entrou sabia o que estava fazendo e sabia como agir, vamos recolher alguns depoimentos pelo condomínio, e vamos fazer de tudo para traze-la de volta, você só precisa de acalmar.

-- Você tem filhos? Eu olhava pra ela chorando e tremula.

-- Sim tenho dois. Respondeu ele.

-- ótimo, então pense em chegar em casa agora e um deles sumiu. Eu quero minha filha de volta, e como você tem filhos, sei que a trará assim como traria se fosse o seu. E você ... Apontei tremula para o responsável do condomínio.

-- Senhorita, desculpe eu não ...

-- Eu nunca vou te desculpar. Comecei a gritar de novo e chorar sem precedentes. A fortuna que pago é pra que minha família tenha segurança dento desse lixo que você chama de condomínio. Eu vou processar você e tirar tudo que você tem e se alguma coisa acontecer com ela eu te mato, ouviu eu te mato.

Cai ajoelhada no chão e comecei a chorar até soluçar. Eu chamava Sophia e já não estava nem ai para quem estava a minha volta, Dulce e Maitê choravam junto e conversavam com os policiais e o infeliz do resonsavel. Assim que todos sairam de casa o desespero tomou conta de mim. Quem era aquela mulher, onde estava minha filha, eu estava morrendo aos poucos sem ela, aquilo era um pesadelo, o que vai acontecer. Tudo que eu queria era minha filha de volta.