Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

Dulce Narrando ...

Estava Nervosa, com as pernas bambas, mais lá estava eu na praça principal sozinha, uma escuridão e um vento sem igual batendo no meu rosto. Vi alguém atrás de uma arvore me observando, tentei me aproximar mais a pessoa se escondeu novamente, tentei ariscar e falar, mais assim que me aproximei da arvore senti alguém tocar meu ombro.

-- Não se vire. Acho que deixei bem claro quem eu queria aqui hoje.

-- Anahí está dormindo com calmante forte, acho que sua única opção sou eu mesma. Respirei fundo.

-- Conseguirei o que eu quero de uma forma ou de outra. Ele foi me levando até uma van parada em um lugar escuro, dentro duas arvores. Assim que me jogaram para dentro, haviam apenas dois homens, um no volante, e outro me olhando na parte de trás.  Ele entrou logo em seguida, me vendou os olhos.

-- Acho melhor ficar quieta, você vai dar um passeio.

Fiquei cerca de 15 minutos dentro da Va, o que achei meio estranho, mais não iria abrir a boca, estava apenas fazendo minha parte. Assim que chegamos desci da Van e fui levada, para onde, não sei, só caminhava e deixava ser conduzida. Assim que tiraram a minha venda, estranhei, eu estava em uma sala, de uma casa convencional, bem arrumada, porem as cortinas eram escuras. Não demorou muito Sophia veio chorando em minha direção e se jogou no meu colo, eu a abracei e me segurei para não chorar junto. Uma mulher veio e pegou Sophia de mim e a levou para outro cômodo, me fiquei olhando ela a levar novamente de mim, mais dessa vez eu Sabia onde ela estava. Olhei para trás e vi, aquele crápula parado atrás de mim.

-- Sabia que tinha seu dedo Nisso.

-- Uau e descobriu isso sozinha ou teve alguma ajuda. Disse ele debochando.

-- Vai me diz o que é que você quer.

-- Eu, a minha querida Dulce, eu quero muita coisa, e eu acho que você vai me dar o que eu quero.

-- Com uma condição. Quero minha filha em segurança dentro da minha casa E então nós vamos negociar. Ele se aproximou de mim e me pegou pelo cabelo, você vai se surpreender com o que vai ouvir e ver Dulce.

-- Minha filha estando em segurança, eu não me importo.

-- Ótimo, faremos o seguinte, levaremos sua filha para a casa e você vai ficar aqui.

-- E como saberei se ela está lá?

-- Você liga para sua casa e confirma, e já aproveita para se despedir

Senti um arrepio na espinha, a madrugava se adentrava, olhei no relógio e eram 2 horas da manhã quando eles saiam com Sophia, eu estava sentada em um Sofá. Achei estranho eu estar em uma casa comum e não em outro lugar, analisei cada canto, porta dos fundos e janelas superiores fechadas com cadeado, as únicas saídas e opções de fugas, eram a porta principal, e atravessar uma janela de vidro, o resto estava todo trancado. Não demorou até que vi a Van estacionar novamente em frente á casa, me levantei rapidamente do sofá.

-- Quero ter certeza de que minha filha está lá.

-- Ótimo você tem 5 minutos Dulce.

Me aproximei do telefone, mais me impediram, alguém me jogou um celular e pediu para que eu o usasse, na certa era para não identificarem a chamada, mais eu não em importava queria saber se minha filha estava bem. Então Liguei.

Anahí Narrando ...

Acordei com um susto, olhei para o lado e vi Maitê me olhando, ela veio em minha direção e segurou na minha mão, continuei analisando a sala onde eu estava, sabia que era a minha, mais queria que tudo aquilo fosse um pesadelo. Nani estava no outro sofá próximo do carrinho do Enzo.

-- Mai ...

-- É eu ...

-- O que aconteceu?

-- Dulce te deu calmante para dormir, você estava nervosa de mais.

-- Cadê a Dulce?

-- É, bom, a Dulce foi resolver alguns problemas e já volta.

Aquilo só poderia ser um pesadelo, cadê minha filha, que problemas mais ela foi resolver, passei a mão no cabelo respirei fundo.

-- Alguém já falou alguma coisa? Eu estava mole ainda, meu corpo parecia flutuar na sala.

-- Não ainda não.

Ficamos ali vendo os jornais, vendo filmes. Bom tentávamos ver, todas olhávamos para o celular a todo instante, a adrenalina estava começando a voltar para meu corpo, eu já balançava as pernas. Estava impaciente, Maitê me olhava percebendo que os remédios já haviam passado, olhei no relógio era 2 e meia da manhã. Ouvimos alguém bater na porta, olhei para Maitê que me olhou de volta.

-- Quem será?

-- Não sei, ninguém que eu conheça bate assim, vai ver né Anahí.  

-- Mamãe, mamãe abi abi mamãe.

Quando escutei a voz da Sophia, dei um pulo do sofá e corri abrir a porta, destranquei a porta em tempo recorde e agarrei Sophia caindo no choro.  Senti Maitê me puxando para dentro e fechando a porta. Eu olhei para Sophia e ela estava linda, sem nenhum arranhão, passei as mãos no cabelo dela.

-- Meu amor, você está bem? Alguém te machucou? Ain meu Deus obrigada. Coloquei Sophia no chão, Maitê a abraçou e logo depois ela foi se jogar no colo da Nani e ver o Enzo no carrinho.

-- Maitê como? Temos que avisar alguém, Cadê a Dulce?

-- Bom Anahí, a Dulce.

-- Maitê o que está acontecendo aqui.

Maitê começou a me contar toda a história da carta, dei um tapa nela por ter mentido pra mim, e não sabia se ficava tranquila pela minha filha estar de volta, ou morrido do coração sabendo que Dulce estava agora no lugar dela.