Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

As duas semanas passaram voando, nossa nem eu acreditei. Graças a Deus correu tudo bem, Sophia demorou um pouco mais aos poucos está aceitando dividir a mãe com o irmãozinho. Anahí já estava totalmente recuperada e eu bom, amanhã volto ao trabalho e continuar minha rotina.  Agora eu tinha de contar a Anahí sobre a viagem, ela já sabia que isso poderia acontecer, mais eu havia prometido que mandaria alguém no meu lugar, eu ficava muito tempo fora de casa e isso estava começando a chateá-la, mais claro vou amanhã ao hospital e tento resolver, se eu conseguir não vou contar nada, caso contrário vou ter que contar.

Tudo correu muito bem, no dia seguinte cheguei ao hospital, e correria vai, correria vem, e la estava eu, na sala do meu superior com mais dois médicos.

-- Dra. Dulce você quer me falar alguma coisa? Perguntou Marcos o diretor do hospital.

-- Na verdade sim, como o senhor sabe minha mulher acabou de ter um bebe e ...

-- Meus parabéns Doutora.

-- Obrigada. Mas ela está precisando de mim agora, e eu gostaria que o senhor mandasse a outra chefe no meu lugar.

-- Me desculpe doutora, mais todos os nomes já foram encaminhados e a senhora como chefe geral tem que comparecer.

-- Mais tem algo que possa ser feito, eu não posso ir agora.

-- Me desculpe mais não tem, você irá amanhã junto com o resto da equipe e sua estadia será de uma semana. Agra por favor se retire a volte aos seus pacientes.

Sai daquela sala cuspindo fogo e rezando para todos os santos que conhecia para que Anahí aceitasse bem. Aquele mal amado sem graça me ferrou legal, é logico que algum outro médico poderia ir, mais ele encarnou que eu tenho que ir. Meu dia foi o mesmo de sempre pacientes e mais pacientes Cheguei em casa Enzo estava dormindo, passei pela sala e dei um beijo em Sophia que estava vendo desenho e fui para a cozinha ela estava linda, com um vestido todo florido bem curto, bem à vontade típica mãe de família, eu a abracei por trás e senti aquele perfume que só ela tinha.

-- Que perfume gostoso. Beijei seu pescoço. Anahí se virou pra mim em colocou os braços em volta do meu pescoço.

-- Esse perfume é só seu. Ela me beijou.

-- Amor. Eu chamei entre o beijo e lhe dei um selinho.

-- Só seu.

-- Preciso conversar com você.

-- Nossa pela sua cara, bom, mais pode ser depois do jantar, já está pronto.

-- Tudo bem, vou subir tomar um banho e já volto.

Fui tomar um banho, relaxei naquela agua. Sai do banho prendi o cabelo, coloquei apenas uma calça de moletom, meu melhor tênis e uma camiseta. Voltei para a cozinha e Sophia já estava jantando, ela era linda, já sabia comer sozinha, certo fazia uma sujeirinha mais tudo bem. Me sentei de frente para Anahí e jantamos como toda família.  Depois do jantar Anahí colocou Sophia no banho e eu estava na sala vendo tv.

-- Amor !! ela me chamou.

-- Oi.

-- Tá tudo bem?

-- Não sei, mais precisamos conversar. Eu a olhei e ela veio e sentou do meu lado.

-- Dulce você está me assustando, o que foi.

-- Amor lembra daquela viajem que eu disse que teria de fazer para nos reunirmos com o conselho de medicina?

-- Sim eu me lembro, mais o que tem?

-- Tentei falar com o superior, mais ele não aceitou, amanhã mesmo eu viajo.

-- O que ?? Ela levantou rapidamente e por reflexo levantei junto.

-- Eu tentei de tudo, mais ele foi irredutível, mais passa rapidinho é só uma semana.

-- Dulce, faz mais de um mês que eu venho pedindo pra você fazer alguma coisa, agora deixa eu adivinhar. Você esqueceu e resolveu falar com ele de última hora, o que era obvio que seria impossível reverter, não é mesmo. Ela já falava alto e irritada.

-- Me desculpa. Eu estive tão ocupada e ... Ela me interrompeu.

-- E o que, qual a desculpa agora. Dulce eu não aguento mais, você passa mais tempo lá do que aqui com sua família, eu já te pedi me deixa voltar a trabalhar eu te ajudo e você não precisa se matar assim, você vai ter mais tempo para ficar comigo, com seus filhos Dulce. Ela estava muito irritada.

-- Não, eu sei que dou conta de tudo. Anahí temos uma poupança alta, mais eu quero você aqui, seus filhos precisam de você, eles são tão pequenos, e eu sinto orgulho de colocar comida na mesa e....

-- A então são meus filhos, não é. Meus filhos Dulce.

-- Não foi isso que eu quis dizer, Anahí por favor me entenda é só uma semana, eu volto rápido prometo resolver tudo e ... Mais uma vez fui interrompida.

-- Não prometa nada que você não possa cumprir, você já vem me prometendo isso, desde que a Sophia tinha um ano, você sabe quantos anos ela tem Dulce, ela tem 4 anos Dulce. Se você não for a essa viagem o que acontece?

-- No mínimo ele me demite e terei que arrumar emprego em outro hospital.

-- Então você não vai.

-- Eu preciso ir. Resolvi aumentar o tom de voz, a pior decisão que já tomei.

-- Você precisa porquê? Ela gritou. Pra me larga aqui? Para sumir de novo. É isso que você quer.

-- Não amor, para com isso, eu tenho que trabalhar. Fui me aproximar dela e ela deu dois passos para trás.

-- Não você não tem que trabalhar e você sabe disso.

-- Anahí você está sendo criança.

-- Criança? Eu passo o dia inteiro sozinha nessa casa, sabe com quem eu passo mais tempo, com Maitê e com meus filhos, e não estou reclamando, porque eu os amo, mais tem mais alguém que eu amo e queria que estivesse comigo. Você. E cadê você? estava lá enfiada naquele hospital, você perdeu a primeira palavra da sua filha, você perdeu os primeiros passinhos dela. Anahí apontava pra mim e gritava como eu nunca tinha ouvido.

-- Você simplesmente perdeu metade do primeiro aniversário dela, sabe o que é pra mim ver a minha filha me perguntar a onde está você, sabe o que foi pra mim ouvir ela me perguntar, se você gosta dela porque você nunca fica com ela.

-- Amor eu não ...

-- Cala a boca, Dulce. Você quer ir, ótimo vá nessa viajem, some daqui. Mais depois não se queixe se eu e os meus filhos como você diz, começarmos a nos acostumar a viver sem você.

Anahí foi correndo pegar Sophia no banho e bater á porta com força.  Me joguei no sofá e por incrível que pareça ela não mentiu em nada do que disse, mais ela também ano entendeu que eu me orgulho de colocar comida na mesa. Me levantei com raiva por ela não ter me entendido e fui até o quarto, peguei minha mala e comecei a arrumar minhas coisas para a viajem, estava com muita raiva que ela só via o lado dela, e depois de arrumar tudo eu simplesmente sai e bati a porta com força para que ela escutasse que eu havia saído, como só viajaria amanhã fui me hospedar em um hotel próximo dali, eu só precisava passar a noite fora.