Fanfic: Inesperado Sentimento 2° Temporada

No dia seguinte nada foi diferente, eu acordei preparei o café, Sophia estava toda manhosa devido a Dulce não estar em casa. Enzo ainda era muito bebe, dormia a maior parte do tempo, e isso pra mim estava ótimo, assim poderia passar mais tempo tomando conta de Sophia. Nani me ajudava quando o assunto era frauda ou banho, a amamentação era comigo mesmo não tinha jeito, ele era meu anjinho.

Naquela tarde Maitê resolveu vir nos visitar, ficamos todos na sala vendo desenhos, filmes e brincando com Sophia, paparicando Enzo. Meu celular começou a tocar, eu me levantei para ver quem era, fui até à cozinha onde ele estava carregando e vi que era Dulce. Hesitei um pouco mais resolvi atender.

-- Alo! Atendi seca e sem vontade.

-- É é.... Oi

-- A que devo essa ligação?

-- Eu... eu ...

-- Dulce se você não for falar nada, eu tenho dois filhos para cuidar! Eu queria ouvir aquela voz, eu sentia falta, mais não queria que ela percebesse isso, eu queria que ela sentisse a frieza que sinto quando ela é assim.

-- Eu sinto sua falta. Pronto, essas palavras foram suficientes para me derreter.

-- Eu também sinto sua falta.

-- Me desculpa ter saído daquele jeito, eu queria que fosse diferente. Eu ...

-- Tudo seria diferente se você no mínimo prestasse atenção no que faz meu amor.

-- Eu juro que vou mudar, por favor.

-- Você não pode jurar ou prometer algo que não vai cumprir. Não fale mostre que você mudou. Eu já tinha um nó na garganta, quantas vezes eu ouvi ela falar aquilo e nada havia mudado.

-- E e.... a Sophia e o Enzo como estão? Senti que ela perguntou cm receio.

-- O Enzo está muito bem, mais a Sophia, você sabe o que ela fez Dulce?

-- Não, o que?

-- Chorou porque a mãe dela tinha ido embora, e ela enfiou na cabeça que você não fica com ela. Não aguentei comecei a chorar. – Você sabe o que é pra mim ver isso, sabe? Dulce volta pra casa, larga tudo isso ai e volta.

-- Anahí eu não consigo, por favor são só mais 4 dias e eu volto eu prometo.

-- Já disse não prometa mais nada pra mim.

Desliguei o telefone e sequei as lagrimas, fiquei um pouco mais na cozinha e quando voltei Maitê estava trocando Enzo e Sophia estava sentada no sofá quietinha.  Sorri para Maitê mostrando que estava tudo bem e fui até Sophia.

-- Ei meu amor o que foi?  Peguei Sophia no colo. Ela estava muito quietinha, ela se aconchegou no meu colo e apenas fechou os olhos.

-- Ela deve estar com sono, brincou bastante hoje. Indagou Maitê.

-- Nem me fale e olha. Ela já dormiu.

-- Quem era? Perguntou Maitê.

-- Dulce. Respirei fundo.

-- E o que ela queria?

-- Disse que sentia minha falta, e que daqui 4 dias ela voltaria, não deixei a conversa se estender e desliguei.

-- Você também é difícil não é mesmo?

-- O que você queria que eu fizesse, ela só fica falando eu prometo, e confia em mim. Ela não tem mais o direito de e prometer nada e não confio mais nela, em questão de promessa.

-- Concordo em dizer que Dulce anda cabeça dura, mais vai com calma e fala com ela. Pra ela ter ligado ela está vendo o que está perdendo e vai ficar tudo bem poxa.

Fiquei conversando com Maitê por um bom tempo, coloquei Sophia e Enzo no quarto e fiquei na sala vendo Tv depois que Maitê foi embora. Respirei bem fundo quando comecei a pensar em Dulce, mais sai dos meus pensamentos assim que ouvi alguém tocar a campainha.  Fui atender e para minha surpresa não era Maitê.

-- Oi !

-- Oi Anahí tudo bem?

-- Tudo sim, eu posso te ajudar?

-- Na verdade estava passando por aqui e resolvi vim ver se estava tudo bem, ontem você não me parecia muito bem.

-- Não precisa se preocupar Marcos, eu estou bem. Só cansada, afinal são duas crianças não é mesmo. Demos risada.

-- Não entendo como você sozinha pode dar conta de tudo isso.

-- Sou mulher, posso fazer muitas coisas sozinha.

-- E uma bela mulher, com todo respeito.

Fiquei sem graça com o comentário, Chefe da minha mulher falando assim comigo não me deixava nem um pouco confortável.

-- Então se o senhor me der licença, tenho que ver meus bebes.

-- Tudo bem, foi bom falar com você. A propósito, amanhã vou levar meu sobrinho ao parquinho e tomar um sorvete, se você quiser e tiver tempo, aparece lá.

-- Pode deixar, eu tentarei. Até mais.

Fechei a porta com uma sensação estranha, mais logo voltei ao sofá e ali mesmo eu pegue no sono.