Fanfic: Los Angeles - LA (RBD) | Tema: AyA MyC DyU

Tinha sido um custo convencer o papai a me deixar morar sozinha. Não totalmente sozinha, com Dul e Annie. Nós estávamos planejando isso por dois anos e decidimos contar aos nossos pais quando passamos para a ULS. No começo foi uma reclamação em cima da outra, nossos pais foram decisivos, nós não moraríamos sozinhas ainda mais em vanice beach. Mas como somos mulheres e persistência é um poder que toda mulher tem, aqui estamos nós, terminando de mobiliar nosso apartamento na cobertura de frente para o mar.

Nossos pais como sempre protetores fizeram questão de participar de tudo, como se nós fossemos três crianças. Meu era o mais protetor, ainda bem que eu tinha a Teresa, ela conversou com meu pai e ele acabou cedendo. Há cinco anos meu pai conheceu teresa, ela era contadora e prestava serviços para o gabinete do meu pai. Teresa engravidou do namorado quando tinha vinte anos, e ele abandonou ela e o filho.  E esse era o meu maior problema.

Minha mãe era modelo, e ficou pouco tempo casada com meu pai, quando eu tinha seis anos, ela foi embora com um grego. E até hoje eu a vejo muito pouco, uma vez por ano eu vou a Grécia passar minhas férias com ela.

Para suprir a falta de um mãe, meu pai me criou com todos os mimos possíveis. Até que Teresa apareceu, meu pai se apaixonou perdidamente por ela, e quando a pediu em namoro eu fiquei imensamente feliz, meu pai merecia alguém para cuidar dele e eu finalmente teria uma mulher para me espelhar e conversar sobre assuntos de mulheres. O problema é que Teresa não era sozinha, ela tinha um filho, Christian. Ele tinha dezessete anos e estava dando muito problema, meu pai se afeiçoou a ele, e eu acho que vem daí a minha implicância com ele. Eu sou muito mimada e sempre quis toda a atenção para mim, e Christian era um ameaça. Como ele era mais velho, meu pai o levava para o escritório e eles ficavam lá por horas. Eles iam juntos aos jogos de baseball, coisa que meu pai só faza comigo. Então eu dediquei a minha vida a fazer a dele um inferno. E eu fiz, sempre fazia questão de mostrar os erros dele, o irritava ao extremo, mas quando ele sumiu por três meses, eu senti o que eu julgava ser impossível, saudade. Foram os piores meses da minha vida, além de sofrer vendo Teresa se descabelar, cada vez que erámos chamados para reconhecer um corpo eu morria um pouquinho, então nunca era ele, e por um lado nós ficávamos alíviados, mas por outro ainda não tinhámos noticías. Então um belo dia bateram na nossa porta e surpresa era ele. Teresa quase desmaiou passou mal, mas por fim ficou o dia todo agarrada ao filho, meu pai também, nunca vi Christian ser tão paparicado pelos dois, e eu fiquei lá como se não tivesse sofrido naqueles três meses.

Christian voltou diferente, menos revoltado e mais sério, não dava mais bola para as minhas provocações, e um dia quando meu pai e Teresa saíram para jantar, ele me prensou contra a porta do meu quarto e perguntou o que eu ganhava com aquilo, e que eu era muito infantil, e que se as provocações continuassem ele ia me dar o que eu queria. Não foi a atitude dele que mudou, o corpo também. Ele saiu magrelo e voltou com o corpo bem torneado, musculoso e forte. Era um garoto no corpo de um homem, ou melhor, Christian voltou um homem completo.

Anahí me tirou dos meus desvaneios e tive que pedir para ela repetir o que falou.

- Eu perguntei o que você tem? Está tão calada.

- É só cansaço mesmo.

- Tem certeza, acho que seus pensamentos estão em um certo músico, muito gato.

- Não estava pensando no Mane.

- Eu também acho que não. Acho que seus pensamentos estão em outro, tatuado. - Dulce sempre pegava no meu pé, dizia que eu era apaixonada pelo Christian, e que minha implicância era porque ele nunca me deu bola. Acho que no fundo ela tinha razão, mas mesmo assim eu joguei uma almofada para nela. O que desencadeou uma guerra de almofadas.